Monday, February 21, 2011

Aterro de Gramacho, o maior da América Latina


 

Considerado o maior da América Latina, o aterro de Jardim Gramacho, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, fechará em dezembro deste ano, depois de 35 anos em funcionamento. A decisão foi tomada nesta segunda-feira (14) pelo prefeito José Camilo Zito (PSDB), o secretário estadual Carlos Minc, a presidente do Inea (Instituto Estadual do Ambiente), Marilene Ramos, o secretário municipal de Meio Ambiente, Samuel Maia, e representantes da Comlurb.
 
Cerca de R$ 2 milhões por um período de 15 anos serão investidos na qualificação dos cerca de 5.000 catadores que trabalham no local para que tenham uma nova função. Os recursos virão do Fecam (Fundo Estadual de Conservação Ambiental e Desenvolvimento Urbano) e da Fundação Nacional de Saúde.  Também será adotada uma bolsa de seguro-desemprego, com valor ainda a ser definido.

Com os recursos da exploração do gás do aterro feito pela empresa Nova Gramacho, de São Paulo, as ruas do bairro serão recuperadas com a criação de um fundo municipal.
 
A prefeitura entregará em três meses quatro veículos para as cooperativas de catadores de lixo reciclável, estabelecidas no bairro Jardim Gramacho, que coletam 2 toneladas/mês.

Os recursos para os veículos, cerca de R$ 300 mil, sairão do fundo municipal de Meio Ambiente com aprovação da executiva do Conselho Municipal de Meio Ambiente. Verbas dos governos federal e estadual serão disponibilizadas para a coleta seletiva e inclusão dos catadores.         
 
O aterro de Jardim Gramacho de 1,5 milhão de km² foi criado em 1976,  no regime militar, e pertence à cidade do Rio de Janeiro, com a exploração da Comlurb. Aproximadamente 8.000 toneladas de lixo são levadas para o local por dia, sendo que 60% são provenientes da capital.            

No dia 14 de março haverá nova reunião no Estado para a elaboração do termo de encerramento do aterro.
 
 
 

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