Friday, July 26, 2013

Geração solar e gás de xisto ganham mercado

26 de julho de 2013

Setor | Valor Econômico | Especial - Negócios sustentáveis | BR

 

Geração solar e gás de xisto ganham mercado

O segundo semestre trará duas novidades para o setor elétrico. Pela primeira vez, um leilão de contratação de fonte de energia elétrica estará aberto ao cadastramento de projetos de energia solar. Em paralelo, o governo federal, também de forma inédita, prepara uma rodada de licitações de jazidas de gás não convencional, extraído principalmente de rochas existentes no subterrâneo e responsável por uma revolução na indústria dos EUA, onde os preços do gás despencaram e vêm atraindo uma série de investimentos por conta da matéria-prima barata.

No leilão A-3, de entrega de energia daqui a três anos, que deverá ser realizado na última semana de outubro, poderão ser cadastrados pela primeira vez projetos de geração de energia solar ou que utilizem como combustível resíduos sólidos urbanos ou biogás de aterro sanitário. Esse pode ser o marco inicial do aumento da energia solar na matriz nacional, cuja participação hoje é ínfima. "Os preços não estão competitivos ainda, mas, ao abrir essa possibilidade, poderemos conhecer mais sobre os investidores, seus projetos de geração solar e o mercado que olham, assim podemos aprender mais sobre esse segmento", afirma Mauricio Tolmasquim, presidente da Empresa de Pesquisas Energéticas (EPE). Para ele, até 2020, essa fonte deverá estar com preços mais competitivos.

A iniciativa coincide com o aumento da demanda por empresas para conhecer mais sobre esse mercado nascente. No fim do ano passado, a CPFL Energia, que em julho abriu o capital de seu braço de investimentos em energia renováveis, inaugurou a usina de Tanquinho. Nela investiu R$ 13,8 milhões, seu primeiro empreendimento de geração solar e também o primeiro projeto dessa fonte instalado no Estado de São Paulo. Outra que está aplicando recursos na área é a Cemig.

Desde janeiro, está em fase de implantação a Usina Experimental de Geração Solar Fotovoltaica, localizada em Sete Lagoas (MG) "Quando concluída, ela será a maior usina do tipo no Brasil, com 3,3 MW de pico em painéis fotovoltaicos, com capacidade de abastecer até 3500 residências", diz o gerente de alternativas energéticas da Cemig, Marco Aurélio Dumont Porto. Com custo de cerca de R$ 40 milhões, com R$ 27 milhões de aporte da Cemig, será um dos primeiros projetos de pesquisa do país que culminam na construção de uma usina comercial de geração de eletricidade. "As tarifas que conseguimos hoje com a energia solar ainda estão bem distantes da convencional, mas acredito que, com a nacionalização de equipamentos, melhoria nas questões regulatórias e incentivos governamentais, teremos tarifas competitivas." (RR)

 

Wednesday, July 17, 2013

GIZ contrata Assessor Técnico para atuação no Projeto TEEB Regional-Local

A GIZ – Agência Alemã de Cooperação Internacional – contrata profissional especializado para

o Projeto “Conservação da biodiversidade através da integração de serviços ecossistêmicos

em politicas públicas e na atuação empresarial – TEEB Regional-Local”.

Aproveitamento energético do lixo urbano será discutido no Biogas Brazil Congress em SP

 

 

Aproveitamento energético do lixo urbano será discutido no Biogas Brazil Congress em SP

Biogas Brazil Congress 2013

Com o avanço das discussões sobre a destinação dos resíduos sólidos no país, cresce a demanda por debates que envolvam o aproveitamento energético do lixo produzido. Algumas experiências já vem sendo conduzidas em território nacional, mas ainda há muito a ser discutido. Para fomentar este debate, a IBC vai reunir especialistas do Brasil e do exterior na quarta edição do Biogas Brazil Congress, que acontece em São Paulo de 24 a 25 de julho.

Apesar de não haver uma fórmula ideal para todos os casos, a incineração é a mais indicada para as grandes cidades. Para Antonio Bolognesi, diretor executivo da Operman, “a comunidade internacional reconhece que a incineração é a melhor solução para os grandes centros urbanos, seja pela falta de espaço, pelos custos de transporte e pela logística de se transferir grandes quantidades de resíduos para outros locais. Nestes casos, o melhor a fazer é tratar o lixo onde ele é gerado” afirma Bolognesi, que será um dos palestrantes do Biogas Brazil Congress.

Para cidades menores ou zonas rurais, há soluções como os 35 biodigestores implantados no Projeto Alto Uruguai, que aproveita os dejetos da criação de suínos em 29 municípios de SC e RS para a produção de energia a partir do biogás. No encontro, o secretário executivo do Projeto, Prof. Sadi Baron, mostrará os resultados desta experiência que completa 10 anos em 2014.

Bons exemplos de aproveitamento energético dos resíduos sólidos urbanos não faltam. Em São Paulo (a cidade com maior volume concentrado de lixo do país), a primeira usina de Biogás foi instalada em 2004 no aterro Bandeirantes. Depois, uma segunda usina foi instalada no Aterro São João. Juntos, os dois aterros respondem por mais de 2% de toda a energia elétrica consumida na maior cidade do país. Em três leilões, foram vendidos mais de R$ 70 milhões de créditos de carbono, dos quais 50%, por contrato, ficaram com a Prefeitura.

Estudo apresentado pela Abrelpe (Associação Brasileira das Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais) no início deste ano analisou 22 aterros sanitários que teriam interesse em explorar o gás do lixo. Segundo o “Atlas Brasileiro de Emissões de GEE (gases de efeito estufa) e Potencial Energético na Destinação de Resíduos Sólidos”, o biogás estocado nesses aterros (280 MW/h) poderia abastecer 1,5 milhão de pessoas. Para isso, seriam necessários investimentos de aproximadamente R$ 1 bilhão. Até 2039, esse potencial poderá chegar a 500 MW/h, o suficiente para abastecer 3,2 milhões de pessoas, o equivalente à população do Rio Grande do Norte.

Na quarta edição do Biogas Brazil Congress, a eng. Adriana Ferreira, coordenadora do departamento técnico da Abrelpe, mostrará quais são as perspectivas de curto e médio prazo para que a nova Política de Resíduos Sólidos impulsione o aproveitamento energético do lixo urbano. O evento contará ainda com representantes da Secretaria de Energia de SP, Petrobras, Eletrobras, Itaipu Binacional, Sulgás, Ecocitrus, Naturovos, CTC e Caixa Econômica Federal, entre outros.

A quarta edição do Biogas Brazil Congress é uma iniciativa da IBC, com o patrocínio da Acqua Engenharia, BTS Biogas, Caixa Econômica Federal, Enc Energy, Spark, Sysadvance e Dresser-Hand Guascor. As informações estão no site http://www.informagroup.com.br/biogas e na Central de Atendimento da IBC, pelo telefone 11-3017-6808 ou pelo email imprensa@ibcbrasil.com.br

AGENDA:
4º. Biogas Brazil Congress
Dias 24 e 25 de julho de 2013.
Local: Hotel Paulista Plaza, Alameda Santos, 85, São Paulo, SP
Horário: das 8h30 às 18h00
Organização: IBC, empresa do Informa Group
Informações: 11-3017-6808 ou imprensa@ibcbrasil.com.br
Site: http://www.informagroup.com.br/biogas

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Monday, July 1, 2013

Geração solar e à biogás poderão participar do leilão A-3

Geração solar e à biogás poderão participar do leilão A-3

EPE tomou decisão atendendo a pleito de investidores interessados nessas fontes

[27.06.2013] 16h58m / Por Antonio Carlos Sil

O Ministério de Minas e Energia decidiu que aceitará no leilão de energia A-3, previsto para outubro próximo, a inscrição de projetos de geração solar e também de usinas termelétricas movidas a partir de combustão de resíduos urbanos. No caso da modalidade solar poderão participar não só empreendimentos com equipamentos fotovoltaicos como também instalações de tecnologia termossolar que se utiliza de espelhos concentradores.

O anúncio da inserção dessas duas modalidades foi feito hoje pelo presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Maurício Taolmasquim, em apresentação sobre bioeletricidade durante o Ethanol Summit, promovido em São Paulo, pela União da Indústria de Cana de Açúcar (Unica).

Tolmasquim esclareceu que a EPE entende que a abertura de oportunidades para solar e resíduos pode ser ainda um pouco prematura, porém a iniciativa partiu do Ministério de Minas e Energia, em atendimento a pleito dos investidores de ambos os segmentos. A experiência, complementou, será importante de qualquer forma para que seja possível avaliar com mais precisão o nível de interesse e disposição dos investidores em ofertar usinas.

O presidente da EPE explicou que os detalhes quanto aos critérios necessários para habilitação ainda estão em avaliação e vão constar do edital do pregão. No caso específico das usinas solares será requisitada certificação apropriada.