Thursday, May 30, 2013

Banco Mundial elogia Brasil por energia renovável

Banco Mundial elogia Brasil por energia renovável

O Brasil é o terceiro país do mundo que apresentou crescimento maior de consumo de energia renovável e recebeu elogios do Banco Mundial por aumentar a geração por meio de outras fontes renováveis, como biocombustíveis e lixo. A energia renovável responde por 18% da matriz mundial de energia e a China e Estados Unidos lideram o crescimento da produção deste tipo de energia. Mas a meta da Organização das Nações Unidas (ONU) de dobrar esse porcentual até 2030 pode também não ser alcançada.

A participação da energia renovável na matriz energética tem crescido no mundo, notadamente a partir de 2000. O relatório do Banco Mundial observa que 120 países hoje, dos quais a metade é formada por nações em desenvolvimento, têm algum objetivo ou meta nacional relacionada à energia renovável. Além disso, 88 países adotaram incentivos para estimular esse tipo de produção. O Brasil é citado no documento como destaque na produção de energia renovável, ao lado de EUA, Alemanha e China, sobretudo em fontes diferentes da hidrelétrica e biomassa. A produção brasileira tem crescido em outras fontes, em especial em biocombustíveis, aponta o relatório. O Banco Mundial cita ainda que tem crescido em outros países a energia gerada por lixo, sol, vento e biogás. Países do norte da Europa, como Noruega e Suécia, estão entre aqueles com maior participação desse tipo de energia na matriz de consumo, superando os 50%. O Brasil também está logo no bloco dianteiro do ranking, na casa dos 48%, por causa da energia hidrelétrica, que tem tido foco crescente também na China, aponta o estudo. Mas o documento destaca o uso pioneiro e crescente do Brasil de energia renovável vinda da cana-de-açúcar e de outras fontes alternativas. A meta da ONU é elevar o porcentual de energia renovável para 36% da matriz energética mundial. O relatório do Banco Mundial aponta que esse objetivo pode não ser alcançado. "Mantidas as tendências atuais, a expansão da energia renovável mal conseguiria seguir o ritmo do crescimento da demanda global por energia", destaca o documento. A projeção dos técnicos do Banco Mundial é de que o porcentual chegaria a 19,4% em 2030, pouco acima dos 18% atuais. Para se alcançar a meta da ONU, a produção de energia renovável a partir de outras fontes, que não a biomassa, teria de crescer a dois dígitos ao ano. Aumentar a produção exigiria investimentos anuais de US$ 250 bilhões a US$ 400 bilhões pelo mundo, dependendo do ritmo de expansão da demanda global.

 

Wednesday, May 29, 2013

Primeiro laboratório catarinense de estudos em biogás é inaugurado

 

Primeiro laboratório catarinense de estudos em biogás é inaugurado

Laboratório foi inaugurado em Concórdia, no Oeste de Santa Catarina.
Equipamentos do centro de estudos foram importados da Alemanha.

Do G1 SC

O primeiro Laboratório de Estudos em Biogás de Santa Catarina foi inaugurado na noite de segunda-feira (27) em Concórdia, no Oeste de Santa Catarina. Montado na sede da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) de Suínos e Aves, o laboratório testa diferentes maneiras de transformar o gás metano em energia e combustível. Os equipamentos foram importados da Alemanha, com recursos financeiros da Companhia de Gás de Santa Catarina, a SCGÁS.

A Embrapa realiza pesquisa com dejetos de suínos e aves desde a década de 80, mas com os equipamentos de última geração e apoio do Centro Alemão de Pesquisa em Biomassa, poderá avaliar melhor o potencial de transformação dos dejetos desses animais em gás.

"A evolução tecnológica é que aumenta a eficiência e reduz os custos e faz esse setor catarinense, que vai ter um crescimento ainda mais representativo a partir de agora perante a liberação da exportação para o mercado japonês, e provavelmente para o mercado coreano, americano e europeu. Precisamos, portanto, agregar valor para manter competitividade", disse o governador de Santa Catarina, Raimundo Colombo, em visita ao laboratório.

O laboratório estará à disposição de órgãos públicos e empresas privadas que pretendem  desenvolver ações nessa área. “Santa Catarina importa gás natural da Bolívia, mas temos a capacidade de produzir 3 milhões de metros cúbicos diários por meio de dejetos. O gás natural renovável será um grande marco no desenvolvimento sustentável do estado”, explicou presidente da SCGÁS, Cósme Polêse.

A intenção da Companhia de Gás de Santa Catarina, na parceria com o laboratório, é de inserir o gás renovável na distribuição de gás natural em Santa Catarina, que conta atualmente com 59 municípios nutridos em parte pelo gás natural.

 

 

Monday, May 27, 2013

Usina solar em Fernando de Noronha

Usina solar em Fernando de Noronha

O Arquipélago de Fernando de Noronha receberá uma nova usina solar fotovoltaica. Concebido pela parceria entre a Secretaria de Ciência e Tecnologia de Pernambuco (Sectec), e a Companhia Energética de Pernambuco (Celpe), empresa do Grupo Neoenergia, o projeto de Eficiência Energética e Pesquisa e Desenvolvimento ampliará o parque de energia renovável na ilha. O desenvolvimento e a implantação do sistema devem consumir recursos da ordem de R$ 11 milhões. O acordo de cooperação entre as duas instituições foi assinado na semana passada.

A Cooperação Alemã para o Desenvolvimento Sustentável, por meio da Deutsche Gesellschaft für Internationale Zusammenarbeit GmbH (GIZ), e a Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) também participam da parceria fornecendo apoio técnico. O projeto integra o Programa de Eficiência Energética da Celpe e de Pesquisa e Desenvolvimento da Neoenergia, aprovado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). A nova unidade geradora de energia renovável integrará o sistema elétrico da ilha juntamente com a usina solar que está sendo construída em uma área do Comanda da Aeronáutica.

O projeto vai ocorrer em duas etapas. Inicialmente, com a entrada em operação das usinas solares fotovoltaicas, o sistema elétrico de Fernando de Noronha será monitorado com o objetivo de definir a melhor estratégia para maximizar a geração renovável. Na segunda, o sistema contará com o suporte de um banco de baterias.

Os painéis fotovoltaicos serão instalados sob uma área de concreto de 6.000 metros quadrados, pertencente ao Governo do Estado, utilizada no passado para captação de águas pluviais. O sistema que converte a radiação solar em energia elétrica terá potência instalada de 500 kWp (quilowatt-pico), vai gerar cerca de 777 MWh/ano o que corresponde a 6% do consumo da ilha. A energia produzida será injetada na rede de distribuição da concessionária.

Na segunda parte do projeto, será instalado um sistema de controle associado a um banco de baterias. O sistema de acumulação de ion-lítio fará parte de uma estratégia de controle, gerenciamento e monitoramento do sistema elétrico de Fernando de Noronha para absorver as variações da geração solar fotovoltaica. Isso permitirá maior redução no consumo de óleo diesel, sem comprometer a confiabilidade do sistema elétrico do arquipélago, com a possibilidade, ainda, de evitar a operação de um dos geradores a diesel em alguns momentos. Com a entrada do sistema de acumulação, a geração renovável deverá reduzir em 235.000 litros/ano o consumo do combustível. O projeto de pesquisa ainda desenvolverá uma metodologia de previsão da intermitência da geração solar.

A usina solar fotovoltaica tem expectativa de vida útil de 25 anos e deve ser concluída em um prazo de um ano, após o início dos estudos de viabilidade técnica. Pelo acordo firmado, as duas instituições se comprometem a compartilhar apoio técnico, administrativo e operacional.

Como já ocorre com a primeira planta solar da ilha, que está sendo instalada em uma área cedida pelo Comando da Aeronáutica, o projeto básico e toda a instalação da nova usina também será elaborado e executado por uma empresa especializada. A vencedora da tomada de preço ficará responsável pelo monitoramento da operação e manutenção durante um período de 12 meses.

Após o período de implantação, a usina será de propriedade do Governo de Pernambuco e, por meio do Sistema de Compensação de Energia, regulamentado pela Aneel no ano passado para minigeração, a energia gerada será utilizada para compensar o consumo das unidades consumidoras da Administração Estadual da Ilha de Fernando de Noronha.

Smart Grid-Fernando de Noronha será também o primeiro local no Estado a contar com Redes Elétricas Inteligentes (REIs) instaladas pela Celpe. A concessionária, por meio de Projeto de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D), está implantando na ilha um sistema que vai reunir as principais tecnologias nas áreas de medição, telecomunicações, tecnologia da informação e automação em um único produto. Entre os benefícios da nova rede estão o controle remoto de praticamente todos os processos, como leitura e religação, além da identificação e correção mais rápida de falhas no sistema. No total serão investidos R$ 16,4 milhões durante os três anos de implantação do projeto.

O Grupo Neoenergia está entre os 40 maiores grupos privados do país. Presente em 12 estados, atua em toda a cadeia de energia: geração, transmissão, distribuição e comercialização. Desde a sua constituição até dezembro de 2012, acumula investimentos da ordem de R$ 24 bilhões.

Na área de distribuição de energia, possui 9,6 milhões de unidades consumidoras na Bahia, Pernambuco e Rio Grande do Norte, onde atuam suas distribuidoras Coelba, Celpe e Cosern, respectivamente.

Em geração, também se destaca: possui capacidade instalada de 1.558 megawatts (MW) e deve chegar a 4.087 MW até 2019, por meio de novos empreendimentos como as usinas de Teles Pires, Baixo Iguaçu, Belo Monte e os 10 parques eólicos, estes em construção em parceria com a Iberdrola.

 

http://www.ambienteenergia.com.br/index.php/2013/05/usina-solar-em-fernando-de-noronha/22892

 

Geração a partir do lixo em questão

Geração a partir do lixo em questão

Representantes do governo federal e do setor privado se reuniram, este mês, em São Paulo (SP), para debater a viabilidade técnica e econômica da implantação, no Brasil, de uma usina de geração de energia elétrica a partir da incineração de resíduos sólidos urbanos – tecnologia conhecida como mass burning. As discussões foram baseadas em dados iniciais de um estudo contratado pela Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI) e o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), que mostra como esse tipo de tecnologia é usado em outros países, o possível modelo de negócio nacional e o arcabouço legal necessário.
Um dos pontos cruciais do debate é o custo de instalação e manutenção do empreendimento. “Uma usina como essa tem capacidade para, através da incineração, converter os resíduos em vapor, por onde é gerada a energia elétrica. Além disso, ela opera com filtros destinados ao tratamento dos gases efluentes da combustão, antes que eles sejam dispersos na atmosfera. Segundo o estudo, realizado pela Proema Engenharia e Serviços Ltda, toda a estrutura envolve um investimento estimado em 140 milhões de euros, além do custo de manutenção, que pode ficar em 29 milhões por ano”, conta Junia Motta, coordenadora da Área de Química da ABDI.

Por outro lado, frente aos altos custos desse tipo de recuperação energética estão os impactos ambientais dos aterros sanitários, principal forma de tratamento utilizada no Brasil e que envolve alto risco de contaminação do solo no longo prazo. “O grande destaque do projeto que estamos desenvolvendo aqui é a definição de um modelo técnico-econômico que torne viável a instalação de uma usina de mass burning no Brasil. Por meio do estudo e da colaboração de diversas instâncias envolvidas, estamos adequando esse objetivo à realidade do país e, com isso, tornando-o possível”, afirma o gerente de projetos da ABDI, Miguel Nery.

A versão final do documento deve ser apresentada em julho, mas empresas como Braskem, Foz do Brasil/Odebrecht, Foxx e Proema já estão inseridas no debate e participaram do encontro. Também estiveram presentes representantes do Instituto Sócio-Ambiental dos Plásticos (Plastivida), da Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe) e da Associação Brasileira de Resíduos Sólidos e Limpeza Pública (ABLP).

Entre os dados mostrados no evento está o crescente uso do mass burning em países como Estados Unidos, Portugal, Inglaterra, França e, principalmente, Alemanha. “Vemos que essas nações promovem cada vez mais a incineração, ainda que também realizem outros tipos de tratamento de resíduos, como reciclagem, compostagem e aterros sanitários. A Alemanha se destaca por promover os mass burning desde 1965 – em 2009, o país já tinha cerca de 70 usinas – e por já não possuir aterros, seguindo a diretriz da Comissão Europeia de eliminar todos os aterros sanitários até 2020”, descreve Maria Helena Orth, diretora da Proema.

Fonte: ABDI

 

Thursday, May 23, 2013

Lixo será reaproveitado para virar energia elétrica

Gilmar de Souza é motoboy. Ele passa cerca de cinco horas por dia em cima de uma moto fazendo entregas em Ribeirão Preto e região. Ao chegar em casa, por volta das 19h, só pensa em tomar um banho. Debaixo do chuveiro, a água faz o pensamento surfar nas contas que tem para pagar, nos problemas do trabalho, nas escolas das filhas e no futuro da família. Depois de quase 20 minutos, o chuveiro é desligado. Foram cinco minutos a mais do que a média de tempo gasto pelo brasileiro debaixo do chuveiro.

Para Gilmar, a energia elétrica que ele usa vem das hidrelétricas. E ele tem razão. É assim em todo o Brasil, onde cerda de 75% da energia elétrica produzida vem da força das águas. Por isto, para evitar dependência de apenas uma fonte geradora, o país vem buscando fontes alternativas para geração de energia elétrica. Gilmar não sabe, mas a casa dele poderá receber energia elétrica com a queima do gás metano produzida pela decomposição do lixo depositado no aterro sanitário de Guatapará, que pertence ao Centro de Gerenciamento de Resíduos (CGR), mesma empresa que vai, em um futuro próximo, operar o aterro sanitário de Piratininga, a 13 quilômetros de Bauru.

Será a primeira usina da região de Ribeirão Preto a produzir energia elétrica a partir da queima do gás metano e uma das mais modernas do país. “Nós temos (CGR) um dos melhores aterros do Brasil, que recebe nota máxima da Cetesb desde 2007. Agora queremos ser referência de empresa ambientalmente sustentável na queima do gás metano e produção de energia elétrica”, afirma o presidente do CGR Guatapará, Mauro Picinato.

A produção de energia elétrica a partir do lixo, no aterro do CGR Guatapará, deverá ocorrer em 2013 e será suficiente para abastecer cerca de 55 mil habitantes já no início de sua produção. A energia produzida na usina instalada no aterro será levada a uma subestação e em seguida coloca na rede de distribuição. A venda dessa energia poderá ser feita às distribuidoras ou para grandes consumidores. “O Brasil precisa de energia elétrica para crescer. Nós estamos oferecendo mais uma alternativa de energia limpa e renovável à sociedade, além da geração de novos postos de trabalho e oportunidades para desenvolvimento tecnológico do setor”, explica Picinato.


Parceria

O CGR Guatapará assinou um acordo com a empresa portuguesa ENC BioEnergy, que será a responsável por operar o processo para obtenção da energia. Três motogeradores, que poderão produzir inicialmente 4,2 MWh (Mega-wats hora), serão acoplados a usina de biogás até o final do ano. Até 2016 a produção projetada é de 10 MWh. “São equipamentos produzidos com a mais moderna tecnologia existente”, afirma Picinato. A usina de biogás foi comprada da Biotecnogas, empresa italiana e uma das maiores do segmento no mundo. Já os motogeradores são da General Eletric e foram construídos na Áustria.

De acordo com o diretor da ENC BioEnergy, Jorge Matos, “o Brasil tem potencial de gerar 800 MWh a partir da utilização do gás metano retirado dos aterros sanitários. Para isto, seriam necessários investimentos de cerca de US$ 1,6 bilhão para construção de novas usinas de biogás e compra de motogeradores. É um mercado que vai se expandir nos próximos anos”, afirma. Atualmente, o país gera cerca de 30 megawats em usinas instaladas em Salvador, Belo Horizonte e em São Paulo. O projeto de Guatapará contemplará mais 10MWh a estes. A CGR deverá expandir o projeto para Piratininga, Jardinópolis e Araçatuba, onde possui atuação ou projetos em desenvolvimento.


Crédito de carbono

O CGR informa que já está em fase final da homologação seu projeto de certificação na UNFCCC (United Nations Framework Convention on Climate Change), organismo da ONU que concentra todo procedimento autorizativo dos projetos de redução de emissão no planeta. Ainda este ano, a empresa adianta que vai comercializar seus créditos de carbono pela queima do gás metano retirado do aterro sanitário de Guatapará. “Todas as fases do projeto a construção da usina de biogás foram realizadas. Esperamos agora a autorização para vendermos esses créditos”, afirma Picinato.

O mercado de créditos de carbono surgiu a partir do Protocolo de Quioto, acordo internacional que estabeleceu que os países desenvolvidos deveriam reduzir, entre 2008 e 2012, suas emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE), 5,2% em média, em relação aos níveis medidos em 1990. O país ou empresa que não consegue reduzir o que foi estipulado deve comprar os créditos de empresas que reduziram as emissões e foram certificadas pela ONU.

O investimento para construção da usina de biogás e a compra dos motogeradores que serão acoplados a usina para geração de energia elétrica vão consumir cerca de R$ 40 milhões, segundo informa a CGR. “O retorno financeiro se dará pela venda de crédito de carbono, em razão da queima do metano, um dos responsáveis pelo efeito estufa, e pela venda de energia elétrica para as distribuidoras de energia. Mas mais importante do que o ganho financeiro é saber que estamos contribuindo para deixar o planeta melhor. Esse ganho ambiental é imensurável”, explica Picinato.

http://www.jcnet.com.br/Economia/2012/09/lixo-sera-reaproveitado-para-virar-energia-eletrica.html

 

Monday, May 20, 2013

Na Ambev, 99% do lixo são reaproveitados

 

Na Ambev, 99% do lixo são reaproveitados

Por ter a preservação do meio ambiente como um de seus principais compromissos, a Ambev organiza e apoia ações voltadas para a reciclagem desde a sua criação. Graças ao Sistema de Gestão Ambiental (SGA), adotado há duas décadas em todas as unidades fabris da companhia, atualmente 99,05,% dos subprodutos gerados no processo de fabricação de bebidas da Ambev são reaproveitados. Ou seja, praticamente não existe "lixo" residual da operação das fábricas da empresa. Nos últimos dez anos, a companhia diminui em 81% a quantidade de resíduo gerado nas unidades fabris, reduzindo assim a utilização de aterros e agregando valor aos subprodutos gerados.

O bagaço do malte, por exemplo, é destinado à alimentação de gado; o fermento é usado na composição de aromatizantes, assim como a levedura; a terra infusória chega a ser aproveitada na fabricação de tijolos; a polpa dos rótulos vai para reciclagem de papéis; o lodo das Estações de Tratamento de Efluentes se transforma em fertilizante orgânico; entre outros exemplos. A unidade fabril de Manaus atingiu o marco de 100% de reaproveitamento em 2012, um verdadeiro benchmark.

Vidros - Outra conquista da companhia em prol do reuso de materiais recicláveis é a Ambev Vidros, unidade voltada à fabricação de garrafas construída em 2008 que se tornou a maior recicladora de cacos de vidro na América Latina. Atualmente, 75% da matéria-prima utilizada é formada por cacos de vidro oriundos de outras unidades da Ambev e de cooperativas parceiras. De cada dez garrafas produzidas, cerca de sete são fabricadas totalmente com material reciclado. Com isso, 100 mil toneladas de material virgem deixam de ser consumidas anualmente. Essa reciclagem de vidro resulta para a Ambev em uma economia de 30% de energia para a fusão dos fornos.

A Ambev Vidros é pioneira no uso de biogás no forno de fusão, como recicladora. O gás é proveniente da estação de tratamento de efluentes da fábrica de bebidas da Ambev próxima. Graças à substituição de gás natural por biogás, 6,2 mil toneladas de CO2 deixam de ser lançadas na atmosfera por ano e a energia economizada seria suficiente para abastecer 17,2 mil casas por um mês. A unidade conta também com um equipamento capaz de purificar o gás gerado no forno removendo até 99,95% de poluentes.

Como a preocupação com o descarte correto de resíduos da Ambev não se restringe a cuidar da questão dentro de seus muros, a companhia reúne suas iniciativas voltadas para a reciclagem de resíduos pós-consumo no programa Ambev Recicla. Em linha com a Política Nacional de Resíduos Sólidos, as ações se concentram em cinco eixos: Educação Ambiental; Apoio às cooperativas; Pontos de coleta seletiva; Fomento ao Movimento de Reciclagem; Embalagens sustentáveis.

A Ambev atua de forma presente na estruturação de cooperativas modelos e já beneficiou mais de 2.000 catadores em todo o país, com capacitação e doação de equipamentos. Em dez anos, mais de 28 mil toneladas de resíduos foram coletadas.

Além do apoio a cooperativas, a companhia investe em ações de educação ambiental, como caminhadas ecológicas, uma plataforma digital de educação ligada ao site Recicloteca - um completo banco de dados referentes ao tema -, material de comunicação educativo, e também palestras a estudantes, funcionários e diversos grupos da sociedade. Desde os anos 1990, mais de 5 milhões de pessoas já foram impactadas diretamente com essas ações de sensibilização e engajamento, que visam o correto descarte de embalagens.

Minas Gerais - A Ambev Filial Nova Minas, em Sete Lagoas, na região Central do Estado, tem a reciclagem de resíduos como meta diária. Cerca de 99,49% dos subprodutos gerados no ano de 2012 foram reciclados e comercializados pela Ambev para o devido reaproveitamento por outros segmentos.

A unidade de Sete Lagoas, que tem como objetivo aumentar o índice de reciclagem de resíduos, produzindo seus produtos de forma sustentável e ecoeficiente, também desenvolve um trabalho de educação ambiental, que é realizado nas escolas e comunidades carentes, a fim de promover a conscientização para a redução de impactos causados no meio ambiente.

Veículo: Diário do Comercio - MG

 

Landfill sites find reuse as locations for solar electricity plants

Many states and cities have long been turning trash into treasure by burning garbage to create heat and electricity, or by harvesting the methane gas that is released as junk decomposes. But in a new twist on this theme, several cities and municipalities are transforming capped landfills – the ultimate waste of space – into solar power plants.

A solar technician working on solar panels in a field, over a capped landfill in Greenfield, Massachusetts. (Jake Wyman/Corbis)

“When you get done with a landfill that property’s primary function can no longer be used anymore, it’s a great pyramid of waste,” said Mark Roberts, vice president of HDR, an engineering company that constructs solar voltaic landfills. “So the question is what do you do with these facilities when you’ve filled it up. What you can do is cap the landfill in such a way that it meets the EPA requirements but gives you an opportunity to still get benefits from its use.”

Those benefits come in the form of renewable electricity. Instead of letting landfills sit for years as the land settles and compacts, towns can place solar panels on the wide-open space and continue to make money from the energy collected. “In order to make old systems work properly you have to maintain the grass, fertilize and mow and maintain them for perpetuity, about 20 plus years,” said Roberts. “We do these exposed solar caps and the maintenance goes down significantly and there’s an economic incentive there.”

Hickory Ridge Landfill outside Atlanta, Ga. is the world’s largest solar cap. It produces 1 megawatt of electricity from its panels—enough to offset the total energy the landfill uses, or to power 225 homes. Over 7,000 photovoltaic panels dot 10 acres of the outside of the domed landfill’s membrane. Republic Services, one of the biggest waste management services in the U.S., owns and operates Hickory Ridge and sells the energy collected to Atlanta’s power company.

San Antonio, Texas, was the home of the first landfill in the country to be covered by solar panels. In 2008, HDR worked with Republic Services to develop the flexible solar technology needed to utilize the curve of the land to collect sun while being able to move as the land settled over the years.

“You can incorporate the slopes so they already provide you a good angle to the sun,” said Roberts.  Also “because a landfill has slopes, when the rain hits it, it flows off. So it’s very similar to a roof.”

Generally, these properties cannot be developed for general commercial or residential purposes and may not provide adequate revenue to the towns and counties where they are situated,” said John Reinert, director of communications for the New Jersey Board of Public Utilities.

Massachusetts has also jumped on the solar bandwagon—in the last 2 years it has installed 39 solar panels on landfills; combined, they comprise about 78 megawatts of capacity. For example, an 11-acre landfill site in Easthampton, Massachusetts, now hosts a 9,620-panel, 2.2-Megawatt solar plant. More information on the state’s capped landfill facilities can be seen here. The state has a goal of placing 100 Megawatts of clean energy—a combination of solar and wind—on closed landfills by 2020. In addition to its 39 solar paneled landfills, two capped landfills in Massachusetts that are covered by wind turbines. New Jersey has seven solar voltaic landfills with a combined capacity of more than 17 megawatts.

“Generally, these properties cannot be developed for general commercial or residential purposes and may not provide adequate revenue to the towns and counties where they are situated,” said John Reinert, director of communications for the New Jersey Board of Public Utilities. “However, solar development can offset the costs to cap and or remediate these sites and should be encouraged where local government has determined it to be the best use of the property.”

Although there doesn’t seem to be any comprehensive national numbers on the amount of capped landfills producing solar energy, a 2013 report by the Environmental Protection Agency on landfill use for solar panels references15 landfills in areas from Sarasota, Florida, to Fort Collins, Colorado, that are adopting the technology. And more are popping up every day. Last week, Brookfield, Massachusetts, announced that Washington Gas Energy Systems will develop a solar plant on a capped landfill to supply the town’s power needs.

 

Thursday, May 16, 2013

II WORKING GROUP ON CARBON EMISSIONS POLICY AND REGULATION


O NUPPREC/IEE/USP - Núcleo de Pesquisa em Políticas e Regulação de Emissões de Carbono do IEE/USP convida para o Seminário

II WORKING GROUP ON CARBON EMISSIONS POLICY AND REGULATION

29 maio 2013
na Faculdade de Direito da USP - Largo São Francisco, 95 - Centro - São Paulo
evento será realizado em inglês sem tradução
inscrições exclusivamente por e-mail - comunicacao@iee.usp.br enviando nome/e-mail/cargo/instituição 

Programação

08h30 - Registration

09h00 - Opening session - José Goldemberg, IEE/USP (TBC)

09h15 - Panel I - International Agreements on Climate Change: Challenges and Opportunities for Policy and Regulation in Brazil
               Emilio Lebre La Rovere, COPPE/UFRJ
               Alberto Amaral, FD/USP
               Fernando Rei, FD/UNISANTOS (TBC)
               Chairman: André Felipe Simões, EACH/USP
               Moderator: Ana Nusdeo, FD/USP

10h45 - coffee-break

11h00 - Panel II - Innovative Policies Towards a Low Carbon Economy
               Guilherme Fagundes, BM&F Bovespa
               Marcelo Drugg Vianna, World Bank
               Nathan Hultman, University of Maryland, USA
               Moderator: Virginia Parente, IEE/USP
               Chairman: Paulo Almeida, EACH/USP

12h30 - Closin remarks - Rachel Biderman Furriela

13h00 - brunch

O NUPPREC/IEEUSP - Núcleo de Pesquisa em Políticas e Regulação de Emissões de Carbono é um núcleo de apoio à pesquisa criado em 2012 que tem como objetivo geral de suas diversas atividades, promover e apoiar a discussão entre acadêmicos e pesquisadores com o intuito de fortalecer e efetivar a participaçào dos mesmos nos fóruns onde ocorrem as decisões políticas relacionadas com as mudanças climáticas globais. Nesse contexto o NUPPREC está organizando uma sére de grupos de trabalho (GTs) para promover a discussão de diferentes políticas e regulações que podem ser úteis para reduzir as emissões de GEE no Brasil e em outros países emergentes.

No primeiro GT (realizado em março/2013) foi avaliada a situação atual, na qual se destaca o Protocolo de Kyoto e seus mecanismos para mitigar as emissões de GEE e as suas limitações e a emergência de novos mecanismos, políticas e regulações que possam viabilizar o controle das emissões.

Neste segundo GT pretende-se avançar na mesma linha de discussão sobre políticas e regulações existentes e também discutir sobre as novas propostas que estão sendo consideradas em regiões geográficas que estão na vanguarda das políticas climáticas no Brasil e no exterior.

Como resultado dos GTs espera-se produzir uma publicação com a análise crítica da atual situação do quadro regulatório e as diferentes propostas que emergirão das discussões.


Tuesday, May 14, 2013

Fórum de Discussões sobre Resíduos Sólidos



A ABLP altera programação e promove quinzenalmente o Fórum de Discussões sobre Resíduos Sólidos, espaço para discussão e fomento de idéias entre os profissionais que atuam na área de resíduos.

Nas terças-feiras nas respectivas datas, horário 19:30h às 21:30h, no auditório da ABLP será ministrada uma palestra por profissional de destaque com um tema relevante na gestão dos resíduos sólidos urbanos.

PROGRAMAÇÃO  GERAL

DIA 14 DE MAIO - "Soluções para Triagem de resíduos sólidos, maximizando a eficiência de recuperação de recicláveis” - Carina Arita – Gerente Comercial – TITECH Brasil Soluções em Segregação Ltda.

DIA 28 DE MAIO - Cobertura Flutuante para lagoas de Chorume - Descrição da Tecnologia, Aplicações,Patente, Exemplo de Projeto e Obras, Custos. Eng° Guilhermo Reichler – Geossintéticos Engenharia e Obras.

Horário: 19:30h
Local: Auditório da ABLP
Endereço: Av. Paulista 807 – 19° andar – conj 1909

Inscrição Gratuita

Confirmar por email: assistencia@ablp.org.br cópia secretaria@ablp.org.br
ou telefone: (11) 3266-2484 ABLP.

Inscrição no site www.ablp.org.br