Wednesday, May 31, 2017

IEE/USP - Workshop Minirredes de Geração e Sistemas de Armazenamento de Energia Elétrica - 27 junho 2017

 

 

 

O Instituto de Energia e Ambiente em conjunto com o Grupo de Estudos e Desenvolvimento de Alternativas Energéticas da Universidade Federal do Pará (GEDAE/UFPA) e o Instituto de Energias Renováveis e Eficiência Energética da Amazônia (INCT-EREEA) convidam para o Workshop:

 

 

MINIRREDES DE GERAÇÃO E SISTEMAS DE ARMAZENAMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA

 

27 junho de 2017

auditório do IEE/USP - Av. Prof. Luciano Gualberto, 1.289, Cidade Universitária, São Paulo

09h30 às 17h00

inscrições exclusivamente por email em comunicacao@iee.usp.br  enviando nome/email/cargo/instituiçao de cada interessado

 

PROGRAMAÇÃO

 

09h30 - Abertura

             Roberto Zilles, LSF/IEE/USP e João Tavares Pinho, GEDAE/UFPA

 

09h45 - Experiência do Grupo de Sistemas Fotovoltaicos do Instituto de Energia Solar da Universidade Politécnica de Madrid (UPM) com armazenamento para gestão de demanda em

             sistemas fotovoltaicos

             Eduardo Lorenzo, UPM

 

10h40 - Infraestrutura do LEP/UNESP - Ilha Solteira, SP: Pesquisas e Ensaios

             Carlos Alberto Cansen, LEP/UNESP

 

11h35 - Infraestruturas laboratoriais do GEDAE/UFPA e do LSF/USP para o estudo de minirredes inteligentes com geração híbrida de energia

             João Tavares Pinho, GEDAE/UFPA

 

12h30 - intervalo de almoço

 

14h00 - Testes de inversores híbridos com armazenamento de energia

              Ildo Bet, PHB Eletrônica Ltda.

 

14h55 - Um investimento = Múltiplas funções: desenvolvimento e avaliação técnica, regulatória e econômica de sistemas de armazenamento de energia aplicados a sistemas de 

             geração centralizada e distribuída

             Ricardo Rüther, Fotovoltaica/UFSC

 

15h50 - Fornecimento de serviços ancilares com sistemas de armazenamento de energia em sistemas elétricos com elevada penetração de geração intermitente

             Roberto Zilles, LSF/IEE/USP

 

16h45 - Encerramento

             Roberto Zilles, LSF/IEE/USP e João Tavares Pinho, GEDAE/UFPA

 

 

SINOPSE

 

Atualmente as minirredes de energia são consideradas pontos chaves para melhorar a confiabilidade e a qualidade da energia, aumentar a eficiência do sistema elétrico como um todo, e possibilitar aos consumidores finais certa independência da rede principal, já que as minirredes podem operar nos modos conectado ou isolado.

Para a utilização prática e eficiente dessas minirredes é necessário o emprego das tecnologias de telecomunicações, de computação e informação, de sensoriamento remoto, automação, controle e operação remotos, e de medição eletrônica, que possibilitem o aumento da quantidade e da qualidade das informações relativas ao desempenho da rede, norteando a tomada de decisões nos diferentes setores do sistema elétrico, inclusive dos consumidores finais. O uso dessas tecnologias introduz o conceito de SMART GRID, ou Rede Inteligente, o que no presente caso pode ser denominado de Minirredes Inteligentes.

No Brasil são poucos os locais com infraestrutura adequada e a expertise para pesquisas em minirredes inteligentes, principalmente em termos de operação das mesmas. A criação de locais apropriados para o desenvolvimento de estudos teóricos e práticos sobre minirredes inteligentes, tendo como base instituições envolvidas com o tema, visa ampliar a capacidade nacional no desenvolvimento e aplicação de novas tecnologias que atendam às necessidades das minirredes inteligentes e a capacitação de pessoal.

Os palestrantes convidados têm significativa experiência nesses temas e uma longa história de cooperação e desenvolvimento de trabalhos conjuntos nas áreas de fontes renováveis de energia, sistemas híbridos de geração de eletricidade, minirredes isoladas e sistemas conectados à rede, na forma de geração distribuída.

O objetivo do Workshop é apresentar a infraestrutura laboratorial para pesquisa, desenvolvimento e capacitação de recursos humanos em minirredes inteligentes de distribuição de eletricidade, energizadas por sistemas híbridos de geração, utilizando as fontes solar fotovoltaica, eólica e armazenamento em bancos de bateria, das seguintes instituições: Instituto de Energia Solar da Universidade Politécnica de Madrid, Grupo de Eletrônica de Potência da UNESP de Ilha Solteira, Grupo de Estudos de Alternativas Energéticas da Universidade Federal do Pará, e Laboratório de Sistemas Fotovoltaicos do Instituto de Energia e Ambiente da Universidade de São Paulo. Também serão apresentados os projetos de armazenamento de energia elétrica do Grupo Fotovoltaica da Universidade Federal de Santa Catarina e do Laboratório de Sistemas Fotovoltaicos  do IEE/USP.

O público alvo do evento são estudantes de graduação e pós-graduação, e especialistas e técnicos de empresas de distribuição, geração e transmissão de energia elétrica

 

Ines Iwashita

ST Relações Institucionais, Comunicação, Editoração e Publicações

fones 11 3091-2507 e 97205-1827

 


 

Monday, May 29, 2017

Toneladas de lixo ficam espalhadas em ruas e praias de Maceió após chuvas

Na Praia da Avenida, onde ficava a antiga favela de Jaraguá, se formou um mar de lixo (Foto: Natália Normande/G1)

A Secretaria Municipal de Limpeza Urbana (Slum) recolheu mais de mil toneladas de lixo na última semana em Maceió. Apenas no Riacho Salgadinho, mais de 250 toneladas de lixo foram recolhidas durante este período de fortes chuvas.

O temporal no estado deixou cinco mortos e mais de 3 mil famílias desalojadas ou desabrigadas.

Equipes que trabalham com a limpeza em Maceió intensificaram os trabalhos para garantir a normalidade nos pontos mais críticos da cidade. A reportagem do G1 esteve na tarde desta segunda (29) na Praia da Avenida, onde se formou um mar de lixo.

Pescadores que viviam na região, a antiga favela de Jaraguá, sofrem com o acúmulo de lixo. Eles dizem que o serviço de limpeza da prefeitura não chega na região mais crítica de lixo.

"O trator de limpeza não passa por aqui. Ele limpa a Praia da Avenida até a altura do Riacho Salgadinho, depois disso, não passa mais", disse o pescador Moises Silva de Mendonça.

O vendedor de camarão Cristóvão Euzébio dos Santos, disse que a quantidade de lixo atrapalha nas vendas. "O lixo está acumulado desde que as fortes chuvas iniciaram. Nossos clientes chegam aqui e veem essa cena, aí não tem quem compre".

Por meio de nota, a assessoria de comunicação da Slum informou que o diretor de operações do órgão já se dirigiu ao local da antiga favela do Jaraguá para solucionar os problemas. A secretaria ainda afirmou que as equipes continuam trabalhando para que a situação do acúmulo de lixo seja normalizada em toda a cidade.

Segundo o secretário do órgão, Davi Maia, a população também precisa ajudar e tentar reciclar o máximo de resíduos possível.

“Muitos desses materiais poderiam ter sido reciclados, como garrafas PET e outros. Outros itens de descarte volumoso, a Slum pode ir buscar na casa do cidadão de forma gratuita, como TVs velhas. Ou seja, precisamos contar com a população. Esse material não precisa parar nos riachos e córregos”, explicou Maia.

Pescador trabalha em meio ao lixo em Jaraguá (Foto: Natália Normande/G1)

 

 

Wednesday, May 24, 2017

Sulgás mantém intenção de compra de biometano

JORNAL DO COMÉRCIO ECONOMIA ENERGIA

 

·         P. 14

 

Sulgás mantém intenção de compra de biometano

Apesar do desejo de vender a estatal, governo irá adquirir biocombustível

Mesmo estando em meio à discussão de uma possível privatização (se o governo conseguir derrubar, na Assembleia Legislativa, o plebiscito exigido para desencadear o processo), a Sulgás sustentará um dos principais planos traçados para este ano. Conforme o secretário de Minas e Energia, Artur Lemos Júnior, a meta é que não passe de julho o lançamento do edital para a compra de biometano (biogás purificado) pela estatal. “Independentemente da política que será trabalhada, é um fim social e ambiental que temos que perseguir”, defende o dirigente. 

O biometano é oriundo de resíduos orgânicos, como dejetos de animais que representam um enorme impacto ao meio ambiente, e pode ser utilizado na geração de energia térmica, elétrica ou como combustível para automóveis. Em um primeiro momento, a ideia da companhia era contratar 200 mil metros cúbicos diários de biomentano. No entanto, esse volume está sendo revisto e deve ficar menor. Lemos esteve nessa semana em Florianópolis (SC), discutindo alternativas para o fornecimento de gás natural no País durante encontro do International Gas Union (IGU), entidade que reúne agentes desse setor. No evento, um dos pontos debatidos foi a possibilidade de aumento da oferta através do gás natural liquefeito (GNL) – que chega em estado líquido por navios e é regaseificado. 

O secretário argumenta que essa é uma boa solução, mas não se pode perde o foco nas opções do próprio biogás e da gaseificação do carvão. Entre as empresas que participaram da reunião estavam a Engie e a Golar, que estudam a implantação de uma unidade de regaseificação de GNL no Sul do Brasil. As companhias colocaram que, em princípio, a melhor localização para uma planta dessa natureza na região seria Santa Catarina, devido à proximidade do litoral com o gasoduto. No Rio Grande do Sul, existe o projeto de regaseificação de GNL do grupo Bolognesi que está previsto para ser construído em Rio Grande. 

Lemos considera que essa iniciativa estaria mais avançada, pois está atrelada à implantação de uma termelétrica que já vendeu sua geração em leilão de energia disputado em 2014. Porém, até o momento, as obras desses complexos ainda não se iniciaram. A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) chegou a avaliar se revogaria ou não a autorização para a instalação da termelétrica de Rio Grande, devido à preocupação quanto ao prazo de execução do empreendimento (o cronograma original previa operação até janeiro de 2019). 

Contudo, em fevereiro, o órgão regulador decidiu pela suspensão do processo de revogação da outorga da usina até 31 de agosto. Se, até essa data, a Bolognesi não comprovar pontos como sustentávelestruturação financeira e obtenção dos licenciamentos devidos, o processo punitivo deverá ser retomado. Sobre a viabilidade de haver uma planta de regaseificação em Santa Catarina e outra no Rio Grande do Sul, Lemos argumenta que no futuro é possível, mas no presente não seria algo prudente em termos de mercado. O secretário reforça que o ideal é que se tenham várias fontes de fornecimento de gás.