Monday, May 29, 2017

Toneladas de lixo ficam espalhadas em ruas e praias de Maceió após chuvas

Na Praia da Avenida, onde ficava a antiga favela de Jaraguá, se formou um mar de lixo (Foto: Natália Normande/G1)

A Secretaria Municipal de Limpeza Urbana (Slum) recolheu mais de mil toneladas de lixo na última semana em Maceió. Apenas no Riacho Salgadinho, mais de 250 toneladas de lixo foram recolhidas durante este período de fortes chuvas.

O temporal no estado deixou cinco mortos e mais de 3 mil famílias desalojadas ou desabrigadas.

Equipes que trabalham com a limpeza em Maceió intensificaram os trabalhos para garantir a normalidade nos pontos mais críticos da cidade. A reportagem do G1 esteve na tarde desta segunda (29) na Praia da Avenida, onde se formou um mar de lixo.

Pescadores que viviam na região, a antiga favela de Jaraguá, sofrem com o acúmulo de lixo. Eles dizem que o serviço de limpeza da prefeitura não chega na região mais crítica de lixo.

"O trator de limpeza não passa por aqui. Ele limpa a Praia da Avenida até a altura do Riacho Salgadinho, depois disso, não passa mais", disse o pescador Moises Silva de Mendonça.

O vendedor de camarão Cristóvão Euzébio dos Santos, disse que a quantidade de lixo atrapalha nas vendas. "O lixo está acumulado desde que as fortes chuvas iniciaram. Nossos clientes chegam aqui e veem essa cena, aí não tem quem compre".

Por meio de nota, a assessoria de comunicação da Slum informou que o diretor de operações do órgão já se dirigiu ao local da antiga favela do Jaraguá para solucionar os problemas. A secretaria ainda afirmou que as equipes continuam trabalhando para que a situação do acúmulo de lixo seja normalizada em toda a cidade.

Segundo o secretário do órgão, Davi Maia, a população também precisa ajudar e tentar reciclar o máximo de resíduos possível.

“Muitos desses materiais poderiam ter sido reciclados, como garrafas PET e outros. Outros itens de descarte volumoso, a Slum pode ir buscar na casa do cidadão de forma gratuita, como TVs velhas. Ou seja, precisamos contar com a população. Esse material não precisa parar nos riachos e córregos”, explicou Maia.

Pescador trabalha em meio ao lixo em Jaraguá (Foto: Natália Normande/G1)

 

 

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