Friday, June 21, 2013

Liminar autoriza empresa a retomar transbordo de lixo em Marília, SP

 

Liminar autoriza empresa a retomar transbordo de lixo em Marília, SP

Companhia de Ribeirão Preto reassumiu o serviço na quarta-feira (19).
Empresa de Orlândia fazia o trabalho por meio de contrato emergencial.

Do G1 Bauru e Marília

Com base em uma liminar da Justiça, a empresa que realizava o transbordo do lixo de Marília (SP) voltou a fazer o serviço desde quarta-feira (19). No mês passado, a prefeitura havia suspendido o contrato com a empresa Leão Ambiental depois que houve uma mudança no local de destinação do lixo, de Guatapará, região de Ribeirão Preto, para Piratininga, região de Bauru. De acordo com o Executivo, a alteração não teria sido comunicada pela empresa.

Apesar de o novo local de destino estar mais próximo 100 quilômetros, o valor pago pelo serviço do transbordo de 160 toneladas por dia não teria sido reduzido, afirmou a prefeitura de Marília.

Desde a suspensão, o transbordo vinha sendo realizado por uma empresa de Orlândia por meio de um contrato emergencial. Com a liminar, a companhia de Ribeirão Preto reassumiu o serviço. Em nota, a prefeitura informou que vai recorrer da decisão.

Irregularidade e economia
Cinco meses depois da nova administração assumir a prefeitura, a Secretaria de Meio Ambiente apontou irregularidades na documentação e suspendeu o contrato.

Como a cidade não tem um local adequado para a destinação dos resíduos, Marília gasta por mês cerca de R$ 500 mil para levar o lixo produzido para outro aterro, já que o da cidade está interditado pela Cetesb há dois anos.

Segundo a prefeitura, com a contratação da nova empresa, cerca de R$ 50 mil por mês seriam economizados. O secretário do Meio Ambiente, Leonardo Mescarin, confirmou as irregularidades encontradas que levaram a suspensão do contrato. "Verificamos que o lixo estava sendo levado para locais que não estavam previstos no contrato, entre outras irregularidades. Nós começamos a avaliar o contrato em janeiro e identificados os problemas, o departamento jurídico da prefeitura autorizou o rompimento do contrato no mês passado". 

 

 

Simpósio de Energias Renováveis destaca viabilidade do uso da energia solar e biogás no Brasil

 

Simpósio de Energias Renováveis destaca viabilidade do uso da energia solar e biogás no Brasil

Programação da Senai-BW Tech segue em Foz do Iguaçu e Londrina


As fontes renováveis de energia foram tema de discussão no segundo dia do Senai-BW Tech 2013. Líderes e especialistas dos setores público e privado, do Brasil e da Alemanha, apresentaram soluções inovadoras, que estão mudando o cenário de geração e consumo de energia. No estado alemão de Baden-Württemberg, parceiro no evento, a meta é reduzir o consumo de energia em 50%, ter 80% da energia utilizada procedente de fonte renovável e reduzir em 90% a emissão de gases que provocam o efeito estufa.

Gustavo Malagoli Buiatti, diretor geral da Econova Sistemas de Energia Ltda, traçou um panorama atual da utilização de fontes alternativas de energia no Brasil. Ele destacou que atualmente 84% da energia utilizada no Brasil vem de fontes limpas. De acordo com um relatório do Operador Nacional de Sistema Elétrico (ONS), 72% vem da geração hidráulica e 12% de biomassa.

O VP da Solar Cluster Baden-Württemberg, Carsten Tschamber, falou sobre as energias renováveis mais utilizadas no estado alemão, destacando a importância da captação e uso de energia solar para a região. O pesquisador da universidade de Stuttgart, Ludger Eltrop, também apresentou informações sobre o uso da energia solar em Baden-Württemberg. Segundo o professor, a região tem um atlas de potencial solar, o que ajuda na escolha desta forma de geração de energia em determinadas cidades do estado. “Para o amplo desenvolvimento do uso da energia solar, é preciso voltar a atenção a questões como a política de preços, a conscientização sobre a necessidade de preservar o meio ambiente e a escolha da forma apropriada para cada realidade – que pode ser solar térmica ou fotovoltaica.

A arquiteta Isabelle de Loys apresentou todos os programas brasileiros que incentivam a utilização de energia solar fotovoltaica em áreas urbanas. Ela destacou a isenção de ICMS e IPI, as linhas de financiamento para quem deseja instalar um gerador e a criação de programas de governos estaduais e federal para tornar esta forma de energia mais acessível – como o Inova Energia, o selo Qualiverde, PE Sustentável e o Rio Capital da Energia. “Eu quero, principalmente, dar meu testemunho, porque no Brasil a maior parte da população não instala um gerador de energia solar porque pensa que é um processo caro. Não é! Hoje o mecanismo já é acessível a todos, até por linhas de financiamentos”, ressaltou Loys.

A representante da DEGERenergie GmbH, Katja Widmaier, falou sobre a tecnologia desenvolvida pela empresa onde trabalha e destacou o potencial do Brasil para a geração de energia solar. “A legislação atual e a posição geográfica do Brasil fazem deste país um forte mercado potencial”, destacou Widmaier.

Biogás – O biogás também foi tema do Simpósio. O diretor presidente do centro internacional de energias renováveis – Biogás, Cícero Jaime Bley Junior, contou como foi a estruturação do Centro Internacional de Energias Renováveis – Biogás – CIBiogás – ER. Bley lembrou que o biogás é visto como uma energia de segunda classe. “Mas em uma fazenda ou granja, uma usina de biogás é praticamente uma refinaria de petróleo”, brincou Bley. Em 2004, Itaipu começou a estudar o tema, por perceber que a água do rio Iguaçu estava sendo poluída por resíduos produzidos na região, lançados indevidamente na água. “Hoje temos muita segurança quanto ao potencial desta forma de energia e estamos estudando meios de aprimorarmos seu uso”, finalizou.

Distribuição e Legislação – Os últimos temas do simpósio foram a distribuição e legislação referentes a energias renováveis. Maycon Macedo, da Copel, falou sobre a resolução 482 da Aneel, de 17 de abril de 2012, que estabelece regras para a micro e a minigeração e para o sistema de compensação de energia elétrica.

Hewerton Elias Martins, da Solar Energy, traçou um panorama do mercado solar no Brasil e o pesquisador da universidade de Stuttgart, Florian Gutekunst, falou sobre a influência de energias renováveis no comportamento da rede geradora de energia elétrica.

Resultados – O presidente da Federação das Indústrias do Paraná, Edson Campagnolo, comemorou o resultado do encontro entre brasileiros e alemães. “Eu me lembro de quando a Itaipu nos procurou, há anos, pedindo orientação sobre fornecedores com expertise em geração de energia. Indicamos os especialistas de Baden-Württemberg. Hoje, percebo um grande número de pessoas altamente interessadas neste tema e isso nos dá grande satisfação”, disse. Para Bley Junior, o seminário representa um primeiro passo em direção a uma discussão necessária sobre mudanças no setor energético. “O mais do mesmo não funciona. Nós precisamos de mudanças – no estrutural e no conjuntural – baseadas no conhecimento específico. E este seminário é um primeiro passo para consolidarmos essa nova realidade”, avaliou Bley.

Senai-BW Tech 2013 – O evento, promovido pelo Senai, em parceria com Ministério das Finanças e Economia do Estado alemão de Baden-Württemberg, faz parte das comemorações do ano da Alemanha no Brasil e dos 70 anos do Senai no Paraná. A semana, que será dividida em dois momentos: o Simpósio de Energias Renováveis – Curitiba (19) e Foz do Iguaçu (21), com o apoio da Itaipu e do Parque Tecnológico Itaipu (PTI) – e o Fórum de Inovações Baden-Württemberg – Curitiba (18) e Londrina (21). O evento tem entre seus objetivos viabilizar a aproximação das experiências implantadas nas duas regiões, criando novas oportunidades de interação em uma área vital para o futuro.

 

Thursday, June 20, 2013

Glimmer of hope for carbon markets

Eco-Business looks at the state of play in the first of a new series on the global carbon markets

The UN's Clean Development Mechanism has issued 2.4 billion carbon credits so far and generated billions of dollars in revenues for businesses in developing countries. It has supported 6,556 carbon market projects and $356 billion in investments. Image: UNFCCC

Carbon markets suffered a heavy setback recently when the European Parliament rejected a plan to boost the flagging price of carbon in the region’s emissions trading scheme (ETS). But while carbon trading worldwide has been floundering, experts say carbon markets have a permanent role in combating climate change and are predicting an industry revival in the coming years.

The controversial plan called ‘back-loading’ – which is now being reworked and put to the vote again on 2 July - was meant to temporarily withdraw a huge supply of carbon allowances from the ETS to prop up prices, which peaked around 30 euros per tonne in 2008 but have since plunged to new lows of 2 to 3 euros.

Prices of United Nations-issued carbon credits under its Clean Development Mechanism (CDM) similarly have plunged some 98 per cent from their peak in 2008 to 39 euro cents per tonne.

Carbon market players were looking to the European plan to restore confidence in the market and revive investments into carbon projects. The ailing markets in the past year or so have forced many carbon companies to consolidate or go out of business and dried up financing for further investment into clean energy projects.

The underwhelming performance is the result of a combination of factors, including a lack of clarity from governments on the future of the Kyoto Protocol, a global agreement which binds developed countries to reduce their carbon emissions, and a weak global economy that has reduced demand for carbon credits.

The market also suffers from a crisis of confidence stemming from questionable credits being issued by the CDM board, and its approval process that has been criticised for being bureaucratic and opaque.

KPMG director for climate change and sustainability services, Rahul Kar, however, noted that despite the setbacks, carbon markets are here to stay.

“It’s now in a transformational stage. We need to weed out the deficiencies, make the system more realistic in terms of affordability and eligibility criteria,” he told Eco-Business in an interview this week.

“Even though the carbon markets are depressed today, chances are it will be hot again in about three years’ time,” noted Kar. This is because new regional carbon markets are emerging, such as in China, Australia and the United States, which would revive demand for carbon credits on the international markets, he added.

The innovation, energy and farsightedness among the people developing these national and sub-national systems that convinces us at the World Bank that carbon pricing is emerging and carbon markets have a future

Rachel Kyte

Recent reports issued by institutions such as the World Bank and the Center for American Progress affirm the view that carbon markets have a key role to play in addressing climate change.

Policymakers continue to recognise the importance of putting a price on carbon – regarded the culprit for climate change – and there are 40 national and 20 sub-national jurisdictions that are implementing carbon markets or putting a price on carbon, noted the World Bank in a report released last month, called ‘Mapping Carbon Pricing Initiatives - developments and prospects’.

World Bank vice president for sustainable development, Rachel Kyte, noted it is the progress at country level that gives hope.

“The innovation, energy and farsightedness among the people developing these national and sub-national systems that convinces us at the World Bank that carbon pricing is emerging and carbon markets have a future,” she said.

The new initiatives build on previous experiences and valuable lessons learned, developing a range of novel design features, such as pricing stabilization mechanisms, which make them flexible and adjustable to new economic realities, the report noted.

These emerging pricing schemes can make an important dent in greenhouse gas emissions. Today, countries with implemented and scheduled carbon pricing mechanisms emit the equivalent of roughly 10 gigatonnes of carbon dioxide per year, equal to about 20 per cent of global emissions.

To gain efficiencies and benefits from larger markets, linkages and agreements are being put in place, such as the one between the EU ETS and Australia’s Carbon Pricing Mechanism.

Team leader of the report, Alexandre Kossoy, senior financial specialist at the World Bank said: “There may not be a one-size-fits-all, but it is clear that the foundation of the first generation of market-based instruments is informing what will constitute the future landscape of carbon pricing,”

Indeed, the Center for American Progress and Climate Advisers in an April report outline how, despite the rocky road for carbon markets, they have catalysed climate action in major countries.

Titled ‘Carbon Market Crossroads - New Ideas for Harnessing Global Markets to Confront Climate Change’, the report noted that the sale of CDM credits issued so far has generated billions of dollars in revenues for businesses in developing countries, which has in turn spurred even more local economic activity by providing jobs and wages that benefit local businesses.

The CDM, which has issued 1.3 billion credits, has supported 6,556 carbon market projects and $356 billion in investments in emission reductions, it said.

These projects have helped to create an ecosystem of climate entrepreneurs and elicited millions of dollars in government spending on climate. Each of the 10 developing nations that participated most actively in global carbon markets over the past decade are today out front experimenting with new, more ambitious climate policies, noted the report.

China, South Korea, Mexico, Brazil, and India, for example, are establishing domestic carbon markets largely because of their positive experiences with the CDM.

Lead author of the report and president of Climate Advisers, Nigel Purvis, noted that critics and defenders of international emissions trading have “missed the big picture”.

“The developing nations that participated the most in global carbon markets are now taking the lead in adopting domestic carbon-pricing policies. The benefits of helping to spur climate policies in these major emerging economies greatly outweigh whatever environmental benefits or problems early carbon projects may have produced,” he said.

The report’s authors also had a few recommendations that offered solutions for restoring global carbon markets, including:

• The World Bank and International Monetary Fund convening an emergency climate summit to agree on new measures

• Countries making political commitments to increase demand for global carbon-market credits, either through a new specialized fund at the World Bank or through coordinated but decentralized bilateral actions

• Countries should establish a new International carbon-market coordinating body to encourage carbon markets to converge on the same high standards and help nations link their markets

KPMG’s Rahul Kar says intervention by multilateral institutions such as the IFC or ADB can help lift the carbon markets by buying up credits in the short- to medium-term. In the longer term, the market will stabilise when regional trading markets give their demand projections and pricing for carbon.

In terms of reliability and quality, the CDM is still far superior

Rahul Kar, KPMG

Meanwhile, carbon entrepreneurs awaiting the markets to spark back to life have either put their business and projects in cold storage, or moved into developing clean energy projects where carbon credits are a side product and not a main revenue generator.

Singapore-based Blue World Carbon managing director for Southeast Asia, Joost van Acht, told Eco-Business that companies that depended on selling carbon credits for revenues have gone out of business. Projects that have multiple revenues, such as power generation, have been able to weather the storm.

“Reform of the entire system is now urgently needed to make the markets work again,” he said, adding that the CDM board needed, for example, to remove controversial projects such as on air conditioning coolants known as HFC-23 or large hydropower projects to restore confidence in the process. Critics have questioned if these projects achieved the aim of cutting emissions.

There is also the voluntary market, which is still thriving despite the current woes, where companies have bought carbon credits of differing standards directly from project developers as part of their social responsibility efforts.

Carbon companies have also increasingly turned to consumers to generate demand. The explosion of social media and online “crowd-based” finance may prove a sustainable alternative source of demand while the regulated markets are still being reformed.

Kar pointed out, however, that such credits will remain on the fringe. Besides administrative difficulties, the level of scrutiny that each project goes through under the UN’s CDM is much more rigorous than any voluntary scheme.

“In terms of reliability and quality, the CDM is still far superior. So perhaps the UN may come up with a piece of legislation which allows CERs to be used for voluntary purposes, and this would put some life back into the global carbon markets.”

 

Monday, June 3, 2013

CPRM abre concurso para 355 vagas

CPRM abre concurso para 355 vagas

A Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais (CPRM) - Serviço Geológico do Brasil, vinculada ao Ministério de Minas e Energia, abriu concurso público para 355 vagas em cargos de nível médio e superior. Os salários variam de R$ 2.618,94 a R$ 6.235,33.

 

No site do Centro de Seleção e de Promoção de Eventos da Universidade de Brasília (CSPE/UnB) é possível acessar o edital.

 

São 285 vagas de nível superior e 70 para nível médio. Há oportunidades para as cidades de Fortaleza, Porto Velho, Teresina, Brasília, Belém, Belo Horizonte, Goiânia, Manaus, Porto Alegre, Recife, Salvador, São Paulo e Rio de Janeiro.

 

Os cargos de nível superior são para pesquisador em geociências nas áreas de geologia/áreas de risco, geologia/geofísica, geologia/hidrogeologia, geologia/levantamento geológico e de recursos minerais e hidrologia, e analista em geociências nas áreas de administração, biblioteconomia, cartografia, contabilidade, direito, economia, geomorfologia, geoprocessamento, oceanografia, química e sistemas.

 

As vagas de nível médio são para técnico em geociências nas áreas de geologia/mineração e hidrologia.

As inscrições podem ser feitas a partir das 10h do dia 5 de junho até as 23h59 do dia 24 de junho pelo site do CESPE/UnB. A taxa é de R$ 55 para nível médio, R$ 90 para analista e R$ 100 para pesquisador.

 

A seleção será feita por meio de provas objetivas de conhecimentos básicos e específicos e provas discursivas. Ainda haverá avaliação de títulos para os cargos de nível superior.

 

Todas as fases e a perícia médica dos candidatos que se declararam com deficiência serão realizadas nas cidades de Belém, Belo Horizonte, Brasília, Fortaleza, Goiânia, Manaus, Porto Alegre, Porto Velho, Recife, Rio de Janeiro, Salvador, São Paulo e Teresina.

 

As provas objetivas e a prova discursiva serão aplicadas em 4 de agosto e terão 4h30 de duração.
Na data provável de 24 de julho de 2013, será publicado no Diário Oficial da União edital que informará a disponibilização da consulta aos locais e aos horários de realização das provas.

O prazo de validade do concurso será de 1 ano e poderá ser prorrogado, uma vez, pelo mesmo período.

Serviço

·   Órgão: Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais (CPRM) - Serviço Geológico do Brasil

·   Inscrições: De 5 a 24 de junho

·   Vagas 355

·   Salário: De R$ 2.618,94 a R$ 6.235,33

·   Taxa de inscrição:  R$ 55 a R$ 100

·   Data das provas: 4 de agosto

CESPE/UnB - 31/05/2013

 

Separar o lixo pode render descontos na conta de luz

 

Separar o lixo pode render descontos na conta de luz

Programa Recicle Mais, Pague Menos da AES Eletropaulo dará descontos na conta de luz para quem separar o lixo reciclável

Débora Spitzcovsky

Lixeiras plásticas de coleta seletiva: iniciativa convida os cidadãos a separar os recicláveis de papel, plástico, vidro e metal e os levar para postos de coleta da empresa

São Paulo - Medidas adotadas pela presidente Dilma Rousseff deixaram a energia mais barata no Brasil, mas em São Paulo a redução na conta de luz dos consumidores pode ser ainda maior. A AES Eletropaulo - concessionário responsável pela distribuição de energia no Estado - lança, em maio, o programa Recicle Mais, Pague Menos.

A iniciativa convida os cidadãos a separar os recicláveis de papel, plástico, vidro e metal e os levar para postos de coleta da empresa. Em troca, recebem descontos na conta de luz, que equivalem ao preço que os materiais valem no mercado de reciclagem.

Para participar, basta ir a um posto de coleta, com uma conta de luz em mãos, e se cadastrar. O cidadão ganha um cartão personalizado, em que será computado o valor de todo o material reciclável que ele levar ao local. A quantia é, então, descontada da próxima fatura.

Segundo a AES Eletropaulo, não há limite para o desconto. Se o preço dos recicláveis levados pelo cidadão aos postos de coleta superar o valor da sua conta de luz, ele fica com créditos para a fatura do mês seguinte.

Por enquanto, a concessionária instalou um ponto de coleta na comunidade de Vila Guacuri, na zona sul de São Paulo. Outros três postos devem ser criados até o final do ano, sendo um deles na comunidade de Heliópolis. Até 2014, a meta da AES Eletropaulo é ter 10 pontos de coleta espalhados por São Paulo.