Monday, December 27, 2010

Reciclagem de lixo eletrônico na USP aproveita até último parafuso de PCs antigos

Se você está familiarizado com o conceito de reciclagem, já sabe que a coleta seletiva do lixo deve ser feita em latas com cores diferentes: verde (vidro), amarelo (metal), vermelho (plástico) e azul (papel). Apenas quatro divisões, no entanto, estão longe – muito longe -- de atender às necessidades da reciclagem de eletrônicos. Foi isso o que descobriram profissionais da Universidade de São Paulo (USP), após iniciar em dezembro de 2009 um projeto de coleta de lixo tecnológico. A iniciativa, ainda restrita à USP, está prevista para ser aberta ao público em 1º de abril.

No chamado Cedir (Centro de Descarte e Reuso de Resíduos de Informática), que conta com cinco funcionários e teve investimento inicial de R$ 250 mil, três técnicos trabalham para desmontar toneladas de equipamentos. Essas peças -- que vão desde cobiçadas placas com fios de ouro até parafusos -- serão utilizadas em computadores remanufaturados ou vendidas para empresas de reciclagem de materiais específicos.

A ideia da criação do centro de descarte surgiu depois que funcionários do Centro de Computação Eletrônica (CCE) da USP fizeram a coleta do lixo eletrônico existente dentro do próprio CCE, em meados de 2008. Na ocasião, os cerca de 200 funcionários do centro também levaram equipamentos de suas casas, e o resultado foram 5 toneladas de produtos descartados.

Quando ofereceram esse lixo para empresas de reciclagem, eles se assustaram ao descobrir a quantia paga por todo o montante: apenas R$ 1.200.

* Fabiano Cerchiari/UOL

“As empresas de reciclagem trabalham com um único tipo de material. Se o foco for metais preciosos, ela não vai se interessar em pagar por todo o plástico dos computadores descartados”, explica Tereza Cristina Carvalho, diretora do CCE

* Empresários criam serviço de coleta personalizada de lixo eletrônico
* Celulares velhos valem 15 mil dólares por tonelada
* Computadores descartados pela Europa envenenam crianças na África
* EUA exportam 80% dos seus resíduos eletrônicos

“Percebemos que havia algo errado nesse mercado e, em janeiro de 2009, cinco pesquisadores do MIT [Massachusetts Institute of Technology] vieram ao Brasil para nos ajudar a identificar o problema”, contou ao UOL Tecnologia Tereza Cristina Carvalho, diretora do CCE. “A questão é que as empresas de reciclagem trabalham com um único tipo de material. Se o foco dessa organização for metais preciosos, por exemplo, ela não vai se interessar em pagar por todo o plástico dos computadores descartados”, explicou.

Fonte:http://tecnologia.uol.com.br/ultimas-noticias/redacao/2010/02/22/reciclagem-de-lixo-eletronico-na-usp-aproveita-ate-ultimo-parafuso-de-pcs-antigos.jhtm

Mudanças climáticas: decreto regulamenta política nacional

O governo pretende implementar um conjunto de medidas para que o país chegue em 2020 com uma emissão máxima de 2,1 bilhões de toneladas de C02 equivalente (dióxido de carbono), por ano. O decreto nº 7.390, que regulamenta a Política Nacional sobre Mudanças Climáticas (PNMC), estabelece uma meta de redução entre 1.168 milhões de toneladas de C02 equivalente (tonCO2eq) e 1.259 milhões de tonC02eq, para uma projeção de emissão de 3.236 milhões de tonC02eq no período. Se for alcançada, vai representar uma redução voluntária de 6% em relação a 2005.
Segundo Tasso Azevedo, consultor do MMA, a medida adotada pelo Brasil pode estimular outras nações a determinarem metas de redução de suas emissões. O decreto, publicado no dia 9 de dezembro, prevê, ainda, que 12 setores da economia nacional incorporem metas para que o número estipulado seja alcançado. Cada setor terá que apresentar um plano de ações até o final de 2011. Os planos serão revisados a cada três anos e poderão servir de base para um mercado nacional de crédito de carbono.
As projeções de emissões nacionais de gases de efeito estufa (GEE) levaram em conta quatro setores: mudança de Uso da Terra: 1.404 milhões de tonCO2eq; Energia: 868 milhões de tonCO2eq; Agropecuária: 730 milhões de tonCO2eq; e Processos Industriais e Tratamento de Resíduos: 234 milhões de tonCO2eq. A expansão da oferta hidroelétrica, da oferta de fontes alternativas renováveis, notadamente centrais eólicas, pequenas centrais hidroelétricas e bioeletricidade, da oferta de biocombustíveis, e incremento da eficiência energética é um dos pontos considerados para que o país atinja a meta de redução.
Segundo o anexo do decreto, a demanda de energia projetada para 2020 seria atendida por meio de fontes fósseis, que ampliariam as emissões projetadas em 234 MtCO2eq. Portanto, a projeção das emissões de gases devidas à produção e ao uso da energia é de 868 MtCO2eq em 2020.


Fonte: Ambiente Brasil

Esta floresta em São Paulo pode virar um aterro de lixo

Os moradores da cidade de Cotia, na região metropolitana de São Paulo, estão lutando para evitar que a área na foto acima, um remanescente de Mata Atlântica, vire lixo. A briga começou em 30 de julho de 2009, quando o prefeito Antonio Carlos Camargo, prefeito de Cotia, assinou um decreto desapropriando a área para a construção de um aterro sanitário. O terreno, em princípio, não pode ser desmatado porque é trecho de Mata Atlântica, protegido por lei federal. Mas o plano de derrubar tudo para fazer o lixão continua.

Na semana passada, os moradores levaram um documento com 12 mil assinaturas, pedindo ao prefeito para reconsiderar a decisão. O grupo, que fundou o movimento GoVerde, também vai levar o abaixo-assinado para a Câmara municipal.

http://www.ehelpcarolina.com/esta-floresta-em-paulo-pode-virar-um-aterro-de-lixo/

Tecnologia promove lixo a energia em Belo Horizonte

Depois de passar pelo controle da queima do metano - gás produzido durante a decomposição do lixo - e de deixar de ser a segunda maior fonte de poluição atmosférica de Belo Horizonte, 20 milhões de toneladas de detritos acumuladas nos 30 anos de operação do antigo aterro sanitário da capital estão fornecendo energia. Desde dezembro, a usina termelétrica instalada no aterro, desativado em 2007, produz 4,2 megawatts por hora (MW/h) de energia limpa, suficiente para abastecer uma cidade de 30 mil habitantes. A produção será destinada a pequenas indústrias e ao comércio a partir de janeiro.

Antes da instalação da Estação de Aproveitamento de Biogás, há um ano, o gás metano era liberado para a atmosfera por meio de drenos e parte dele era destruído para a transformação de gás carbônico (CO2), 21 vezes menos causador do efeito estufa. Mas o processo, considerado ineficiente, permitia que cerca de 90% do gás poluente fosse direto para o ar.

Para o diretor de operações da Superintendência de Limpeza Urbana (SLU) de BH, Rogério Siqueira, a prática, usada na maioria dos aterros do país, é uma das mais danosas para a natureza no que se refere ao aumento da emissão de gases do efeito estufa. Conforme o diretor, o projeto de exploração do gás e sua transformação em energia são pioneiros em Minas, e foram terceirizados pela administração municipal a um grupo italiano.

"Além de colocar BH como uma das poucas cidades do país que contribui de forma eficiente para a redução de gases e a melhoria do meio ambiente, a iniciativa gera energia e lucro", diz o diretor. Pela exploração, o consórcio pagou à prefeitura R$ 16 milhões, e 3% do dinheiro arrecadado com a venda da produção será repassado ao município.

Pelo acordo, o consórcio extrai o gás emitido pelo aterro - composto por 50% de metano, 49% de dióxido de carbono (CO2) e 1% de outros gases - por meio de tubos inseridos no subsolo e os leva até a usina. A produção alcança entre 4 e 5 mil metros cúbicos por hora de biogás. Deste total, 2.800 metros cúbicos vão para três geradores, onde viram energia. O excedente passa por um processo de queima que transforma o metano existente no gás em CO2, posteriormente descartado.

A energia obtida pela decomposição do lixo deve ser vendida pela Cemig já no início de 2011. Depois de gerada, ela é encaminhada por um ramal para a companhia, que posteriormente vai repassá-la aos consumidores.

De acordo com a estatal, essa energia deve ser 15% mais barata que a cobrada hoje. Por ser gerada pela queima de gás do aterro, sobre ela não incidem tarifas pelo uso da rede de distribuição das concessionárias.

De acordo com o engenheiro de produção civil Juderlei Souza Aguiar, o potencial médio de operação da usina é de 12 anos. No período, 4 milhões de toneladas de gás carbônico deixarão de ser lançadas na atmosfera.

Para o engenheiro ambiental Rafael Camargo Bassora, o grande beneficiado com este tipo de exploração é o meio ambiente. "O tratamento do metano deixa de enviar para a atmosfera um dos principais gases responsáveis pelo efeito estufa. Sem falar que estamos transformando um poluente, que era descartado, em energia", diz. As ações geram um certificado de redução da poluição, chamado de crédito de carbono, que pode ser comercializado com países desenvolvidos que não têm como evitar as emissões.

Em até três anos, a expectativa é produzir energia pela queima direta do lixo e não mais a partir do gás produzido pela decomposição dele. Com isso, a capacidade dos aterros sanitários, que hoje é de 20 anos, em média, chegaria a um século, já que somente 20% dos rejeitos teriam que ser armazenados.

http://www.hojeemdia.com.br/cmlink/hoje-em-dia/minas/tecnologia-promove-lixo-a-energia-em-belo-horizonte-1.217328

Monday, December 20, 2010

Landfills Produce Electricity from Solar Energy

According the the U.S. Environmental Protection Agency, there are about 100,000 closed landfills in the United States, which could potentially represent hundreds of thousands of acres of property that could be used for solar energy development.
A feature in Waste Age magazine reports that landfill operators are using closed facilities or closed sections of working landfills to capture energy from the sun to power their operations, nearby neighborhoods or entire towns. The article gives examples of four areas where this is happening: San Antonio, Atlanta, Fort Carson, Co., and Haywood County, N.C.
To share the details of one example, Phoenix-based Republic Services' Tessman Road landfill in San Antonio products about 185,000 kWh of electricity per year. The engineered cover system used by Republic features laminate-like, solar-energy collection strips that adhere to a synthetic, geomembrane cover.
Closed landfills cannot be used for anything else, according to the article, so they represent a sustainable way to address energy challenges.

http://intelligentenergyportal.com/article/landfills-produce-electricity-solar-energy

Americana recebe selo verde e lidera ranking na região

Americana, Vinhedo e Indaiatuba foram as cidades que mais avançaram no setor ambiental e receberam as melhores notas entre os municípios que fazem parte da região metropolitana de Campinas, segundo o ranking do Projeto Município Verde Azul, da Secretaria de Meio Ambiente do Estado de São Paulo.

O ranking ambiental levou em conta fatores como o tratamento de esgoto, lixo, arborização, uso da água e poluição do ar. As notas foram divulgadas pela secretaria nesta sexta-feira (17).

O projeto avaliou em 2010 645 cidades, mas apenas 143 foram reconhecidas pelo exemplo ambiental. No ranking, Americana ocupa a 75ª colocação, Vinhedo na 120ª e Indaiatuba na 139ª. As cidades do Estado que lideram a pesquisa são Santa Rosa di Viterbo, Sarutaia, Paulo de Faria, Martinópolis e Anhumas.

Sobre o Projeto

Lançado em junho de 2007, o Projeto Município Verde Azul tem como principal proposta descentralizar a agenda ambiental paulista, considerando que a base da sociedade está nos municípios. Em 2008, na divulgação do primeiro ranking, 44 municípios alcançaram nota igual ou superior a 80. Em 2009, foram 168. O objetivo é descentralizar a política ambiental, ganhando eficiência na gestão ambiental e valorizando a base da sociedade.

Saturday, December 18, 2010

The Great Pacific Garbage Patch

Water covers more than 70 percent of the planet's surface, making our rivers, lakes and oceans the lifeblood of our planet. Many of these bodies of water may be out of sight and out of mind, but our health may depend on their protection.

Currently, scientists believe the world's largest garbage dump isn't on land...it's in the Pacific Ocean. The Great Pacific Garbage Patch stretches from the coast of California to Japan, and it's estimated to be twice the size of Texas. "This is the most shocking thing I have seen," Oprah says.

In some places, the floating debris—estimated to be about 90 percent plastic—goes 90 feet deep. Elsewhere, there are six times more pieces of plastic than plankton, the main food source for many sea animals.

Where did this trash come from? Marine biologists estimate that about 80 percent of the litter is from land, either dumped directly into waterways or blown into rivers and streams from states as far away as Iowa.

http://www.youtube.com/watch?v=tnUjTHB1lvM

Thursday, December 16, 2010

National Geographic - Megacidades - São Paulo - Aterro Bandeirantes

Link:

http://www.youtube.com/watch?v=kOrL3QSakxs

The Importance of Landfill Gas Extraction to Reducing Greenhouse Gas

Due to its high content of methane, landfill gas can be regarded on the one hand as a useful alternative source of energy, when collected and utilized, whilst on the other hand, when released unused and untreated into the atmosphere, it causes considerable harm to the environment, contributing substantially to the manmade greenhouse effect, and to global climate change, respectively.

Although modern, sanitary landfills in most developed countries usually require landfill operators to operate a gas extraction system, a large amount of gas still escapes into the atmosphere. This fact was clearly indicated by the currently available data concerning national and global landfill methane emissions. In Europe for instance, an estimated 20 - 25% percent of anthropogenic methane emissions have been suggested to be emanating from landfills (EEA, 2206).

In 2003, for example, a calculated total amount of approximately 3.34 kilotons of methane were emitted from waste disposal in the European Union (EEA, 2006). In the US, methane emissions from waste disposal are more than twofold higher than those reported for the European Union (USEPA, 2006).

This means that landfills are among the largest anthropogenic methane sources worldwide, ranking third after agriculture (livestock farming and rice cultivation) and losses from fossil fuel distribution, processing and mining (IPCC, 2001). Moreover, methane is also emitted from older and smaller landfill sites, where the subsequent application of a gas collection system is too costly and inefficient, as well as from open, unauthorized dumpsites, and from closed, sanitary landfills during the aftercare phase, when the existing gas disposal technique is no longer adequate or appropriate.

Engineered gas extraction systems, by means of which the produced landfill gas is actively sucked off due by pipe systems that develop an under-pressure induced in the landfill body are applied during gas collection and capturing procedures, are now routinely installed throughout most of the developed nations. This has become a profitable exercise throughout Europe and wherever environmental regulators require landfill gas extraction systems to be installed for the reduction of greenhouse gas emissions.

In such cases the cost of the extraction system is charged to the waste disposal facility users, and does not appear as a cost of landfill gas utilisation. The same cannot be said for the industrialising nations, where methane extraction and flaring as a minimum requirement, is not in force. In such cases the cost of the gas extraction infrastructure cost must be borne by the revenue from the landfill gas. Given the long run-up period between starting planning an Energy-from-Waste landfill gas power generation scheme, and getting it running, funding such projects even with Carbon Credit is a hard act to implement successfully. However, it is hoped that with carbon credit money increasingly the industrialising nations will collect and utilise their landfill gas as well.

The profitability of these schemes is essentially best when landfill gas is of high calorific value fairly soon after the waste has been disposed. The efficiency of these extraction systems dictates how long they are profitable once gas yields start to decline, and depends on the landfill geometry and design (particularly the capping material properties), the waste compaction, density and water content, the atmospheric pressure and wind conditions, the design of the extraction wells and collectors and the technical management of the extraction system. The main factors in this are essentially governed by the negative suction pressure it is possible to apply, flow rate, spacing distance of the gas wells/collectors, depth of waste, etc.

Following intensive field investigations on different landfills in France, Morcet et al. (2003) and Spokas et al. (2006) concluded, that conservative rates for active gas recovery (including vertical wells and horizontal collectors) are 35% for an operating landfill cell, 65% for a temporary covered cell, 85% for a clay final covered cell, and more than 90% for a geo-membrane final covered cell. Based on their findings, a mean gas recovery rate of about 60% has been reported considering the total life-time of a landfill.

The utilisation of the captured landfill gas with a methane content exceeding 45%, in combined heat and power plants (CHP) is the most feasible state-of-the art treatment method, mainly used in the operational phase or shortly after landfill closure. This method affords the possibility of substituting fossil fuels and obtaining an additional economic gain by feeding the electricity produced into an existing grid (Haubrichs and Widmann, 2006).

References:

European Environment Agency (EEA) (2006). Annual European Community greenhouse gas inventory 1990-2004 and inventory report 2006. Submission to the UNFCCC Secretariat. EEA Technical report 6/2006. ISSN 1725-2237. ( http://reports.eea.europa.eu/tech-nical_report_2006_6/en ) Acc.Feb. 2007.

United States Environmental Protection Agency (USEPA) (2006). US Emission Inventory 2006. Inventory of U.S. Greenhouse gas emissions and sinks: 1990-2004. USEPA #430-R-06-002.

IPCC (2001). Climate change 2001. Third assessment report, WMO/UNEP/IPCC, Intergovernmental Panel on Climate Change.

Spokas K., Bogner }., Chanton J., Morcet M., Aran C, Graff C, Moreau-le-Golvan Y, Bureau N., Hebe I. (2006). Methane mass balance at three landfill sites: what is the efficiency of capture by gas collection systems? Waste Management, 26, 516-525.

Haubrichs R., Widmann R. (2006). Evaluation of aerated biofilter systems for microbial methane oxidation of poor landfill gas. Waste Management 26 (2006) 408-416.

Landfill Gas (LFG) as an Energy Source Report

M2 PressWIRE
December 15, 2010

December 15, 2010 With rising concern about energy sources, landfill gas (LFG) has emerged as an easily available, economically competitive, and proven energy resource. Approximately 254 million tons of solid waste was generated in the United States in 2007 with 54 percent deposited in municipal solid waste (MSW) landfills. As this landfilled waste decomposes, a process that may take 30 years or more, it produces landfill gas (LFG). LFG contains approximately 50% methane and 50% carbon dioxide with less than one percent nonmethane organic compounds and trace amounts of organic compounds. If left uncontrolled, LFG can lead to smog formation and air pollution and can pose an explosion hazard. Furthermore, since LFG contains methane - a greenhouse gas with more than 20 times the heat trapping potential of carbon dioxide - it can contribute to climate change. However, its high methane content also means that LFG can be utilized as a valuable source of energy.

LFG is a byproduct of the decay process of organic matter in municipal solid waste (MSW) landfills. The gas typically contains approximately 50% methane and 50% carbon dioxide, with some additional trace compounds. The heat value of LFG ranges from 400 to 600 British thermal units (Btu) per cubic foot and can burn in virtually any application with minor adjustments to air/fuel ratios. The use of LFG provides environmental and economic benefits, and users of LFG have achieved significant cost savings compared to traditional fuel usage due primarily to the fact that LFG costs are consistently lower than the cost of natural gas. Additionally, because LFG is comprised of approximately 50% methane, a major greenhouse gas, reducing landfill methane emissions by utilizing it as a fuel helps businesses, energy providers, and communities protect the environment and build a more sustainable energy future. This report on landfill gas treatment and utilization examines the LFG industry and contains basic information about LFG, its composition, production, conditions affecting its production, movement, and transport; and health hazards and safety issues related to LFG. The report also contains an overview of LFG sampling, treatment procedures, control measures, regulatory requirements, and much more. This is a comprehensive information bank for decision makers in the energy industry and an information source for others interested in this rapidly-growing industry. To know more and to buy a copy of your report feel free to visit : http://www.bharatbook.com/detail.asp?id=30442&rt=Landfill-Gas-LFGas-an-Energy-Source-Report.html Raju,Marketing Manager,Bharat Book BureauTel: +91 22 27578668Fax: +91 22 27579131Email: info@bharatbook.com Website: www.bharatbook.com Follow us on twitter: http://twitter.com/3bbharatbook
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Wednesday, December 15, 2010

The 34th Annual Landfill Gas conference

The World's Premier Forum on Landfill Gas Utilization & Technology


The 34th Annual Landfill Gas conference takes an in depth look at beneficial use, methane offset projects, available tax and carbon credits, greenhouse gas issues and legislative and regulatory developments. This focus will provide participants with the information and resources they need to expand and improve the sustainability and economic performance of their landfill gas project.

2011 Highlights Include:

» Ten technical sessions featuring over 30 presentations
» Two-day landfill gas trade show
» Tour of the McCommas Bluff Landfill
» LFG and MOLO training courses
» Earn up to 30 SWANA CEUs
» Networking events including a golf tournament

http://lfg.swana.org/

Estação de tratamento vai gerar energia elétrica do esgoto em Belo Horizonte

A maior estação de tratamento de Belo Horizonte, responsável por 60% do abastecimento da capital mineira, usará biogás produzido do esgoto para gerar energia elétrica.

A Copasa, companhia de saneamento que administra outras estações na cidade, prevê implantar o sistema em outubro. Espera-se suprir 90% do consumo de energia da ETE (estação de tratamento de esgoto) Arrudas.

O superintendente de gestão de energia Marcelo Monachesi Gaio estima que a produção permitirá a economia de R$ 2,7 milhões ao ano no gasto de energia.
Calcula ainda que a emissão de gás carbônico (CO2) deve cair 3.200 toneladas por ano. Com isso, a empresa espera obter aval da ONU para vender créditos de carbono.

O tratamento de esgoto já libera biogás, com lodo. O biogás é composto principalmente por metano (CH4) e CO2. Liberado na atmosfera, o metano é altamente poluente. Por isso, é queimado para virar CO2.

Tuesday, December 14, 2010

Usina vai gerar energia com gás do aterro de Uberlândia

instalação de uma usina termoelétrica que vai trabalhar com o aproveitamento do gás do antigo aterro sanitário de Uberlândia está sob análise do Conselho Executivo do Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL), órgão subordinado à Organização das Nações Unidas (ONU). Se for construída de acordo com o projeto original, a usina terá potência instalada suficiente para abastecer uma população de 40 mil pessoas e garantir R$ 57 milhões em venda de energia e R$ 60 milhões em créditos de carbono em 21 anos de operação.

O projeto para Uberlândia será o segundo do tipo em Minas Gerais. O primeiro, que também está em análise no MDL, é de Belo Horizonte, mas não prevê venda de energia. Apenas ganhos com créditos de carbono.

A usina do aterro sanitário de Uberlândia, que encerrou as operações em setembro, será instalada em duas fases: a primeira em 2012, com potência instalada de 2 MW e uma segunda, em 2017, com mais 1 MW.

De acordo com o engenheiro da empresa Limpebras Resíduos Eduardo Santos, responsável pela gerência do aterro e do projeto, a previsão é que os primeiros investimentos para a implantação do sistema sejam feitos no segundo semestre do ano que vem.

“Assim que tomamos conhecimento da tecnologia disponível que transforma resíduos em energia, pedimos à empresa concessionária do aterro para elaborar uma proposta”, disse o secretário municipal de assuntos urbanos de Uberlândia, Wilmar Ferreira. O secretário informa que, além do aproveitamento do gás do aterro já encerrado, a área também vai abrigar um parque ecológico.

Sardinia 2011

Sardinia 2011
Thirteenth International Waste Management and Landfill Symposium
3 - 7 October 2011
Santa Margherita di Pula, Sardinia, Italy

Monday, December 13, 2010

Receita Federal multa Qualix em R$ 59 milhões após relatório do fisco indicar suspeita ‘de fraude, conluio e sonegação’ em operações da companhia

A Folha de S. Paulo publicou nessa 2ª.feira (13/12) matéria da jornalista Fernanda Odilla, que diz que “a Qualix, empresa responsável pela varrição da zona sul de São Paulo, foi multada em R$ 59 milhões pela Receita Federal após relatório do fisco indicar suspeita ‘de fraude, conluio e sonegação’ em operações da companhia.” Diz o texto que “os auditores da Receita Federal identificaram 69 saques bancários em espécie no total de R$ 29,85 milhões sem justificativa para a movimentação financeira, entre 2004 e 2006, período em que a empresa prestou serviços para as gestões de Marta Suplicy (PT), José Serra (PSDB) e Gilberto Kassab (DEM).” “Apesar de intimado e reintimado não apresentou quaisquer documentos hábeis e idôneos que comprovassem os lançamentos desses saques, como custos necessários”, diz trecho do relatório do fisco que identifica a Qualix como “interessado”. Há indícios ainda de uso de notas frias emitidas por empresas de fachada ou em nome de laranjas para justificar serviços como manutenção de caminhões de lixo e locação de máquinas usadas em aterros sanitários. Em resposta a Folha de S. Paulo a empresa Qualix Serviços Ambientais disse que “determinou ‘uma minuciosa diligência’ nos processos e apurações fiscais na Receita e nos órgãos de controle que têm a companhia como alvo.”

Saturday, December 11, 2010

Avaliação da Produção de gás de aterro sanitário

Link da Revista da Associação Brasileira de Engenharia Ambiental:

http://www.abes-dn.org.br/publicacoes/engenharia/resaonline/v13n01/_ArtigoTecnico-022_07.pdf

O trabalho apresenta os primeiros resultados da avaliação da produção e qualidade do gás para a geração de energia em um aterro sanitário. Foram monitorados parâmetros de qualidade do biogás, pressão exercida pelo sistema evolume de gás extraído.

Monday, December 6, 2010

Cotia-SP quer aterro em área de manancial

Moradores de Cotia, na Grande São Paulo, querem impedir a prefeitura de construir um novo aterro sanitário em área de mananciais, a cinco quilômetros de um dos reservatórios do Sistema Alto Cotia da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) e próxima a bolsões residenciais. Vizinhos colheram 12 mil assinaturas e entraram com uma representação no Ministério Público Estadual (MPE), que analisa o caso.

O terreno de 278 mil metros quadrados na Estrada do Tabuleiro Verde entrou na mira da prefeitura no ano passado, quando foi firmada uma Parceria Público-Privada (PPP) com a empresa Enob Ambiental, a mesma que presta serviço de coleta de lixo para a cidade e agora ficará responsável pelo novo aterro. De acordo com a arquiteta Luciane Régis, da Secretaria Municipal de Habitação e Urbanismo, o local é o mais adequado pelas características físicas e pela baixa densidade demográfica. "Não mora ninguém ali, é um terreno vazio", disse à reportagem.

A mesma informação consta no parecer técnico assinado pela arquiteta - que não considerou a vizinhança do local. O documento diz ainda que o terreno onde passam córregos em direção ao Rio Cotia e tem uma enorme concentração de mata nativa é uma "área seca". Segundo o prefeito de Cotia, Antônio Carlos Camargo, o endereço do futuro aterro está em fase de discussão. "Não tem nada certo. Vamos esperar o parecer do Ministério Público."

Licença

O decreto que garante a construção do aterro foi assinado por Camargo em julho do ano passado - e revogado pelo próprio em março deste ano, após mobilizações de organizações não-governamentais (ONGs) da região e moradores. Em maio, Camargo assinou um novo decreto reautorizando a obra.

No último mês, o promotor Luiz Otávio Lopes Ferreira, da Promotoria de Justiça de Cotia, recebeu uma denúncia de que haveria uma tentativa de desmatamento ilegal na área do aterro no sábado, dia 30. "Oficiei imediatamente a Prefeitura Municipal de Cotia e a Polícia Militar Ambiental, alertando-os de suas obrigações legais de impedir o dano ambiental."

A Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental (Cetesb) informou que a prefeitura de Cotia não protocolou nenhum pedido de licença até agora. Questionada sobre o fato de o futuro aterro ficar próximo à Represa Pedro Beicht, na bacia hidrográfica do Rio Cotia, a Sabesp informou que "a decisão de fazer a obra ou não é do empreendedor". As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.


http://g1.globo.com/brasil/noticia/2010/11/cotia-sp-quer-aterro-em-area-de-manancial.html

Wednesday, September 15, 2010

Pernambuco tem programa para transformação de lixo em energia

Engenheiro, químico e doutor, Sérgio Perez Ramos da Silva coordena o projeto e diz que a tecnologia, comum no exterior, enfrenta problemas para chegar ao Brasil

Há dez anos, a Universidade Estadual de Pernambuco (UPE) desenvolve um projeto para transformar lixo em combustível. Feito em parceria com a Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), o trabalho de aproveitamento de resíduos estuda o potencial energético do lixo agrícola, de resíduos urbanos e materiais que não podem ser reciclados ou que não têm demanda para isso.

O objetivo da pesquisa é evidenciar o potencial de combustão destes materiais. Assim, a reciclagem diminui a poluição atmosférica e, ao mesmo tempo, produz energia. Mas há entraves, como o custo elevado do processo e a falta de políticas que estimulem essa atividade.

O engenheiro mecânico Sérgio Peres Ramos da Silva, químico industrial e doutor pela Universidade da Flórida em Aproveitamento Energético de Resíduos, coordena o Laboratório de Combustíveis e Energia da UPE. Ele também integra a coordenação da Rede Brasileira de Tecnologia de Biodiesel (RBTB) na área de co-produtos (energia dos co-produtos da produção do biodiesel). Nesta entrevista, ele explica o estágio atual do projeto e as dificuldades.

Este é o primeiro projeto de transformação de lixo em combustível do Brasil?

Existem mais projetos em funcionamento no Brasil e no mundo. Em biogás, o pioneiro de grande porte no país foi o aterro dos Bandeirantes, em São Paulo. No mundo, a utilização do biogás e a incineração do lixo para a geração de energia é bastante utilizada na Europa e nos Estados Unidos.

Por que não é tão utilizada aqui?

No Brasil, ainda não há incineradores de lixo para geração de energia. Atualmente, os Estados Unidos estão utilizando gaseificação a plasma, na qual a temperatura do reator chega a 10.000 graus Celsius para degradar toda a matéria orgânica. Essa tecnologia ainda não chegou aqui. Ela enfrenta resistência [para ser adotada no país] porque é muito cara.

Quais são os custos para a utilização dessa forma de energia?

Os valores são relativamente altos. Segundo a Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos, o custo por kW instalado varia de US$ 1.100 a US$ 1.300 se forem usados motores de combustão interna; de US$ 1.200 a US$ 1.700 se forem usadas turbinas a gás; e de US$ 2.000 a US$ 2.500 em turbinas a vapor. A forma de utilização mais comum é com motores de combustão interna. Ela tem a vantagem de ser modular. Ou seja, quando a produção de biogás está alta, são utilizados mais motores. E quando, com o tempo, acontece a diminuição de produção do biogás, os motores podem ser removidos para outras localidades. O mesmo procedimento pode ser utilizado até a escassez total do biogás.

Quais são os benefícios e as dificuldades de transformar lixo em combustível?

Os benefícios são o aproveitamento do biogás, que tem metano (uma substância com poder de aquecimento global 21 vezes maior do que o dióxido de carbono), a possibilidade de obtenção de créditos de carbono e a redução da poluição. A única dificuldade é a falta de políticas que incentivem a utilização desta forma de energia.

Andrés Bruzzone Comunicação


http://meioambiente.terra.com.br/interna.php?id=148&canal=3

Thursday, September 9, 2010

Limites sobre as RCEs podem favorecer corretores

30/08/2010 - Autor: Michael Szabo - Fonte: Reuters

Novas propostas da União Européia para limitar o uso de compensações provenientes de projetos de redução de gases industriais sob o Protocolo de Quioto a partir de 2013 podem favorecer os corretores atuantes no mercado de carbono ao passo que as bolsas de valores esperam por mais esclarecimentos.

Na quarta-feira passada a comissária européia para mudanças climáticas Connie Hedegaard disse que está considerando limites pós 2012 no uso das Reduções Certificadas de Emissão (RCEs) envolvendo gases industriais devido a preocupações sobre a integridade ambiental.

Até que as propostas sejam finalizadas, as principais bolsas européias anunciaram que não têm planos de deixar seus membros comprarem determinados tipos de RCEs, o que significa que os corretores podem vir a se beneficiar no mercado de balcão.

“Isto pode segmentar o mercado, e é uma boa notícia para os corretores”, comentou o analista do Societé Générale/Orbeo Emmanuel Fages.

As incertezas em relação as regras estão sendo absorvidas pelos corretores, que este ano enfrentaram demissões e perderam mercado para as bolsas com a recessão econômica.

“A falta de clareza regulatória significa que os clientes se beneficiam dos nossos serviços mais sob medida”, explicou Harry Beamish da corretora CarbonDesk.

Hedegaard disse que as restrições de qualidade podem afetar o uso de RCEs na terceira fase do esquema europeu de comércio de emissões.

Atualmente as bolsas de valores oferecem negociações futuras de RCEs para entrega até dezembro de 2012, mas suas regras são rígidas e os contratos não permitem que os membros vejam quais tipos estão comprando.

Por outro lado, o mercado de balcão, conduzido pelos corretores, é mais flexível e permite que os compradores especifiquem exatamente o que procuram e para quando desejam a entrega.

“Provavelmente veremos preços mais baixos para as RCEs negociadas nas bolsas, mas valores maiores no mercado de balcão para RCEs que não envolvam gases industriais”, completou Fages.

De acordo com especialistas, um mercado de RCEs fragmentado tem prós e contras.

Beamish comentou que isto pode ajudar os compradores que buscam agir antes que qualquer limite entre em vigor, usando as RCEs industriais para cumprimento da segunda fase do esquema (2008-2012).

Mas a segmentação pode afetar adversamente a liquidez, dividindo os volumes e distorcendo os preços entre as bolsas e corretores, disse uma fonte de uma bolsa européia em anônimo.

Outra possibilidade é que o mercado de RCEs seja pressionado, ficando similar ao voluntário que oferece uma gama de preços baseados na combinação do tipo do projeto, país de origem e ano.

Independentemente, alguns corretores disseram que já estão vendo o aumento das negociações como resultado do anuncio de Hedegaard.

“Desde então tive ligações de clientes sobre a compra de RCEs não provenientes de gases industriais, algo que não pode ser feito nas bolsas”, comentou um corretor que também pediu para não ser identificado.

Os limites europeus para as RCEs pós 2012 serão anunciados após a finalização da análise impacto da Comissão Européia, esperada para antes da conferência da ONU no México no final de novembro.

Sem clareza, sem planos

Apesar de Hedegaard não ter especificado quais projetos de MDL de gases industriais podem ser afetados pelas propostas, analistas dizem que o provável alvo são os potentes gases HFC-23.

O Comitê Executivo do MDL congelou a expedição de RCEs para vários projetos envolvendo o HFC-23 em detrimento de investigações. Enquanto isso, bolsas como a Bolsa Européia do Clima (ECX) e a Nord Pool disseram que não segmentarão a negociação de RCEs para permitir que os clientes comprem créditos não HFC.

“Não temos planos específicos para segmentar as ofertas existentes de RCEs”, comentou uma porta-voz da NASDAQ OMX, proprietária da Nord Pool.

“A ICE ECX precisa de muito mais certeza sobre o mercado de MDL pós 2012 antes de oferecer qualquer produto de RCE adicional ou modificado”, disse Sam Johnson-Hill da ECX.

Regras para o uso das RCEs pós 2012 tem sido sujeitas a especulação há anos, perturbando investidores que buscam por maiores certezas e evitando que as bolsas lancem negociações futuras.

O mercado de balcão, ao contrário, já registrou várias negociações de RCEs de pequena escala para entrega pós 2012, enquanto a falta de clareza também levou a um leve diferencial de preço entre os diferentes tipos de RCEs.

“Geralmente vemos um premium ‘verde’ em algumas RCEs de maior qualidade, por exemplo de projetos de energias renováveis, e um desconto associado a outros”, comentou Beamish da CarbonDesk.

Traduzido por Fernanda B. Muller, CarbonoBrasil
Leia o texto original em inglês na Reuters

Mulheres responsáveis pelo novo aterro sanitário, em Seropédica, têm desafio de transformar o lixo do Rio em ativo ambiental

RIO - Uma tem jeito de mãezona. Não perde a oportunidade de bater papo com as filhas debaixo da coberta. Outra é elétrica. A cada dia, visita uma unidade diferente da empresa em que trabalha e ainda arruma tempo para correr na praia, cuidar das crianças e cursar sua terceira faculdade. A mais nova é meio zen. Gosta de viajar para lugares exóticos, da Patagônia a Machu Picchu. Mas, apesar de personalidades tão diferentes, quando o assunto é trabalho, essas três mulheres falam a mesma língua. Luzia Galdeano, Adriana Felipetto e Priscila Zidan formam o trio de executivas que estará à frente da central de tratamento de resíduos de Seropédica, um empreendimento de R$ 81 milhões que receberá todo o lixo da cidade do Rio de Janeiro, hoje despejado no aterro controlado de Jardim Gramacho, em Duque de Caxias, que será desativado.

Serão nove mil toneladas de lixo por dia, vindas não apenas do Rio, mas também de Itaguaí e da própria cidade de Seropédica. O grande desafio das "damas do lixo" é transformar essa montanha de rejeitos em um ativo ambiental. Hoje, o Brasil produz 259 mil toneladas de lixo por dia, segundo os últimos dados do IBGE, referentes ao ano de 2008. Cerca de 72% dos municípios jogam os resíduos em lixões a céu aberto ou em aterros controlados, como o de Gramacho. Ambos são inadequados, pois não impedem a contaminação do solo ou da água pelo lixo. Apenas 27,7% das cidades brasileiras têm aterros sanitários apontados por especialistas como áreas apropriadas para o descarte. Nelas, o lixo é tratado e não há catadores ou urubus.

Assista ao vídeo: O Caminho do Lixo
Executiva não dispensa o perfume e o salto alto

O projeto de Seropédica será administrado pela Ciclus - sociedade entre as empresas Júlio Simões e Haztec e uma concessão pública da Comlurb - presidida por Luzia, de 44 anos. Com a experiência de quem comandou por nove anos a maior central de tratamento de resíduos da América Latina, em Caieiras (SP), essa paranaense de Pérola do Oeste pretende imprimir sua marca no empreendimento. Não dispensa perfume - Sintonia, da Natura, é um de seus preferidos - nem salto alto, mas dirige até caminhão, se necessário:

- Foi assim que conquistei minha equipe - diz Luzia, que vai liderar 600 empregados na nova unidade, cuja operação está prevista para início de 2011.

As obras começaram há duas semanas, com a concessão da licença da prefeitura de Seropédica. Desde então, Luzia vive na ponte aérea entre Rio e São Paulo, onde mora com o marido, Marcos, de 48 anos, e as filhas, Priscila e Larissa, de 21 e 18 anos. A família pretende se mudar definitivamente para o Rio até o fim do ano.

- Sou desprendida. Mas a família vai sempre junto. Faço questão de estar sempre com as meninas. Até hoje, ficamos debaixo da coberta conversando, como fazíamos quando elas eram crianças.

Adriana Felipetto, de 39 anos, também nasceu no interior, em Franca (SP), mas foi criada em praias cariocas. Graduada em engenharia civil e ambiental e com mestrado em finanças, esteve à frente de um projeto pioneiro de geração de energia a partir do gás resultante da decomposição do lixo na central de tratamento de Nova Iguaçu. O projeto foi o primeiro no mundo a ser enquadrado pela ONU no âmbito do Mecanismo de Desenvolvimento Limpo, um dos instrumentos do mercado de crédito de carbono para mitigar os efeitos dos gases estufa. Na época, a central era administrada pela Novagerar, adquirida em 2008 pela Haztec, onde atualmente Adriana ocupa o cargo de superintendente.

A executiva quer repetir a experiência em Seropédica, onde o aproveitamento do gás terá potencial para gerar 30 megawatts (MW), energia suficiente para iluminar uma cidade de 200 mil habitantes. O tratamento do gás também evitará o lançamento de 1,9 milhão de tonelada de gás carbônico equivalente na atmosfera por ano.

- Um lixão tem custo zero de operação, mas o preço que a sociedade paga é alto. Os aterros sanitários têm um custo de R$ 45 por tonelada tratada, não poluem o ambiente e ainda geram arrecadação para a cidade. São a melhor relação custo-benefício para a sociedade - diz Adriana.
Tecnologia da nova central é inédita no Brasil

Adriana se divide entre as sete centrais de tratamento de resíduos que a Haztec opera. Nada que a impeça de correr na praia do Leblon, bairro onde mora, quatro vezes por semana. A ex-jogadora de vôlei - na adolescência era da equipe do Bradesco - também arruma um tempinho para assistir às aulas do curso de direito na PUC-Rio, sua terceira faculdade. E ainda atravessa a ponte Rio-Niterói uma vez a cada dois meses para renovar seu megahair. Frequenta o mesmo salão há oito anos e garante que o esforço para conservar o look vale a pena.

Como as duas colegas de trabalho, a carioca Priscila, de 31 anos, também exibe uma aliança na mão esquerda. Mas, como ainda não tem filhos, se dá o luxo de rodar o mundo ao lado do marido, Luiz Paulo. Um dos destinos que está na lista é a Síria, terra de seus bisavós paternos. Enquanto não põe os pés no Oriente Médio, é em uma escola de dança que busca sua herança árabe. Uma vez por semana tem aulas de dança do ventre:

- Como trabalho em um ambiente com muitos homens, sinto falta de um toque feminino. A dança me ajuda nisso - diz Priscila, superintendente de operações da Ciclus.

O projeto que une as três executivas vem sendo considerado uma fronteira tecnológica quando o assunto é lixo. O pulo do gato está na rede de sensores capazes de detectar qualquer vazamento ou tremor no terreno sobre o qual os resíduos são depositados. Nenhuma central de tratamento no Brasil dispõe dessa tecnologia. Além disso, o aterro terá uma tripla camada de polietileno - uma espécie de plástico ultrarresistente que impermeabiliza o solo - e um moderno sistema de drenagem, que suga o gás e o chorume resultantes da decomposição do lixo e os conduzem para uma estação de tratamento.
Comerciantes e políticos locais são contra o projeto

O que é solução para alguns, porém, tornou-se uma dor de cabeça para outros. Comerciantes, políticos e pesquisadores de Seropédica se mobilizam para barrar o projeto. Há ações no Ministério Público Federal e Estadual. Eles alegam que o aterro será erguido em uma área de nascentes que abastece o aquífero Piranema. E que o empreendimento limitará a expansão da cidade, ao inviabilizar qualquer desenvolvimento de outra atividade econômica na região. Lembram ainda que a licença da prefeitura foi concedida pelo ex-prefeito Darci dos Anjos Lopes (PSDB), na sua última semana em exercício, antes der ser cassado por captação ilícita de votos.

- A área onde está sendo erguido o aterro também é vulnerável a inundações. Como garantir que um vazamento poderá ser contido a tempo? - pergunta Rosângela Straliotto, pesquisadora da Embrapa Agrobiologia.

Adriana Filipetto, da Haztec, frisa que a área onde ficará a central em Seropédica foi indicada por um grupo de trabalho da Prefeitura do Rio e que todas as licenças ambientais foram obtidas. Ainda que o lixo não contamine o solo ou o aquífero, o entra e sai de caminhões levando lixo para o aterro trará forte impacto logístico, na avaliação do pesquisador da Coppe Luciano Basto:

- O aterro é imprescindível, mas sem dúvida trará impactos, como o aumento do tráfego de caminhões. Além disso deve ser pensado como parte da solução para o lixo, devendo ser acompanhado de uma política de coleta seletiva de resíduos.

Tuesday, August 31, 2010

Engenheiro Ambiental - SBC-SP Empresa multinacional

Engenheiro Ambiental - SBC-SP
Empresa multinacional do segmento automotivo em forte crescimento no mercado brasileiro.

Descrição da vaga

· Assegurar o cumprimento de legislação e normas técnicas em Meio Ambiente, nas plantas da região;
· Padronizar e assegurar que sejam realizadas todas as medições técnicas necessárias para as plantas da região;
· Investigar e traçar ações corretivas para não-conformidades e incidentes ambientais;
· Garantir a melhoria contínua em meio ambiente, nas plantas da região;
· Padronizar procedimentos em meio ambiente;
· Analisar e controlar o andamento de ações relacionadas às observações em meio ambiente, realizadas pelos colaboradores da região;
· Prestar suporte técnico em processos trabalhistas e perícias em meio ambiente, nas plantas da região;
· Formular e consolidar relatórios técnicos em meio ambiente;
· Gerenciar indicadores de performance em meio ambiente;
· Cumprir todos os requisitos da OHSAS 18001;
· Cumprir todos os requisitos da ISSO 14001;
· Coordenar descontaminação de áreas, quando houver;
· Seguir todos os requerimentos em saúde, segurança, ergonomia e meio ambiente definidos em instruções de trabalho e/ou comunicadas em treinamentos;
· Seguir todos os controles operacionais para prevenção de emergências;
· Reportar todos os acidentes, doenças ocupacionais e emergências;
· Cumprir com os requerimentos do BOS;

Perfil desejado

· Formação em Engenharia Ambiental;
· Inglês avançado;
· Experiência em metodologias de análise em Meio Ambiente;
· Conhecimento em ISO 14001;
· Domínio do pacote Office;
· Perfil pessoal: analítico, trabalho em equipe, bom relacionamento interpessoal, ótima comunicação, foco no cliente, iniciativa.

Os interessados deverão enviar currículo somente em formato Microsoft WORD, com pretensão salarial, para hugo.liguori@roberthalf.com.br, indicando no campo assunto o nome da vaga.

LARGEST LANDFILLS - US

LARGEST LANDFILLS

Top 10 Largest Landfills
By tonnage received in 2008
Rank Landfill/Location Owner/Operator 2008 Tonnage
1 Apex Regional
Las Vegas, Nev. Republic Services Inc. 3,199,653
2 Puente Hills
Whittier, Calif. Los Angeles County 3,149,906
3 Newton County Landfill Partnership
Brook, Ind. Allied Waste Industries Inc. 2,926,489
4 Okeechobee
Okeechobee, Fla. Waste Management Inc. 2,640,000
5 Atlantic Waste
Waverly, Va. Waste Management Inc. 2,318,471
6 Rumpke Sanitary
Colerain Township, Ohio Rumpke Consolidated Cos. Inc. 2,174,660
7 Pine Tree Acres
Lenox, Mich. Pine Tree Acres Inc. 2,142,348
8 El Sobrante
Corona, Calif. Waste Management Inc. 2,104,362
9 Veolia Orchard Hills
Davis Junction, Ill. Veolia Environmental Services 2,084,445
10 Denver Arapahoe Disposal Site
Aurora, Colo. City and County of Denver 1,946,126

SOURCE: State environmental agencies, staff research.
NOTE: Some totals are estimated or from previous years.

Homem já 'come' quase metade da Terra

á pouco para comemorar no Dia Mundial do Meio Ambiente, apesar dos esforços de pesquisa e conscientização que marcaram as últimas décadas. Retórica à parte, o chamado desenvolvimento sustentável continua distante da prática: de fato, as estimativas mais recentes indicam que a humanidade nunca viveu de forma menos sustentável. As mais de 6 bilhões de pessoas monopolizam hoje 45% de toda a matéria viva produzida em terra firme - e nada indica que essa taxa esteja parando de crescer.

O cálculo, feito por pesquisadores como o americano Paul Ehrlich, da Universidade Stanford, e Stuart Pimm, da Universidade Duke (ambas nos Estados Unidos), é o mais abrangente possível. Os estudos se baseiam numa medição da produtividade primária - a massa viva produzida pelas plantas a cada ano. As plantas usam a luz solar e o gás carbônico do ar para produzir seu próprio alimento e, assim, construir seu organismo. (É o processo conhecido como fotossíntese.) Todos os animais dependem direta ou indiretamente das plantas para viver; por isso, a produtividade delas dá uma medida clara do funcionamento de um determinado ambiente.

Os cientistas costumam comparar esse processo ao rendimento de juros em um banco: as plantas que estão fazendo fotossíntese já têm sua própria massa (o equivalente ao dinheiro investido) e passam a aumentá-la. Examinando fatores como a área plantada com alimentos no mundo, as fatias de terra destinadas a pastos e as regiões florestais que são exploradas comercialmente ou para subsistência, os pesquisadores chegaram à conclusão de que a humanidade se apropria de 45% da produtividade primária da Terra. Ou seja, o homem gasta quase metade do "rendimento em juros" das formas de vida terrestres. Números parecidos são encontrados nos rios e mares do planeta.

O número já é impressionante por si só, mas o grande problema é que as enormes demandas por matérias-primas e energia das sociedades modernas podem muito bem fazer com que a humanidade gaste todos os rendimentos da Terra e ainda por cima entre no cheque especial, por assim dizer. Na verdade, isso só não aconteceu ainda porque a maior parte das pessoas não tem o mesmo padrão de consumo que o do cidadão médio dos Estados Unidos, por exemplo. Se, por um passe de mágica, todos os 6 bilhões de seres humanos pudessem consumir bens no mesmo patamar dos americanos, só a produtividade primária de cinco Terras poderia saciá-los.

É claro que o avanço tecnológico tem permitido sustentar cada vez mais gente de forma cada vez mais eficiente, mas não há o menor sinal de que uma solução tecnológica, sozinha, será capaz de evitar uma catástrofe caso o padrão mundial de consumo continue a crescer no ritmo atual. O correto seria evitar o crescimento dos padrões de consumo.

À primeira vista isso pode parecer absurdo num mundo com tantos milhões de famintos e pobres, mas a voracidade humana, mesmo quando bem-intencionada, pode ser um tiro pela culatra. Quando se usa em excesso a produtividade primária de um ambiente - um pasto com bois além da conta, por exemplo -, a tendência é que surjam fenômenos como a desertificação e o empobrecimento do solo. Mais que isso: os cientistas estão descobrindo que os ecossistemas naturais - como florestas ou savanas, não utilizados para o plantio ou a criação de animais - são prestadores de serviços quase inestimáveis, sem os quais a pobreza extrema ou mesmo desastres são inevitáveis.


Serviços essenciais ameaçados - São os chamados serviços ambientais, um conceito relativamente novo, mas que define de forma clara por que a destruição completa de ecossistemas representa um risco para as sociedades humanas.

A parcela mais óbvia dos serviços ambientais é a do consumo humano direto - na forma de madeira florestal ou de frutos do mar, por exemplo, os quais são esmagadoramente oriundos de ambientes selvagens, e não da aqüicultura. Mas os serviços ambientais vão muito além disso. Praticamente nenhum lavoura humana é capaz de sobreviver sem a ação dos insetos polinizadores, como as abelhas (muitas delas de espécies selvagens), sem os quais as plantas não podem produzir fruto.

Todas as florestas também funcionam como sistemas de produção de água, alterando o clima de forma a garantir chuvas constantes (a "transpiração" das próprias árvores garante a umidade e a formação de nuvens em suas vizinhanças) e mantendo os cursos dos rios sem assoreamento. Desastres como enchentes e desabamentos de terra também são muito mais freqüentes em locais que perderam sua vegetação original.

Há indícios de que, quanto maior a diversidade de espécies de um ambiente, melhores e mais robustos são os serviços ambientais que ele presta.

"A biodiversidade não é o embrulho bonitinho dos ecossistemas - ela é um enorme motor de produtividade", explicou ao G1 o biólogo Stephen R. Palumbi, da Universidade Stanford, nos Estados Unidos. "Assim como qualquer fazendeiro precisa saber como e por que uma planta cresce depressa, nós precisamos saber como tirar o máximo dos ecossistemas sem destruí-los. Deveríamos ter como regra máxima dar apoio à diversidade natural de um ecossistema -- nem que seja pela razão puramente egoísta de querer que ele produza mais para nós."

A grande vantagem é que ambientes naturais saudáveis produzem serviços de graça - serviços os quais seria extremamente custoso obter por meios humanos. Mas é justamente esse risco que a humanidade está correndo graças a uma iminente onda de extinções a qual, se nada for feito, deve atingir a Terra. A Sexta Extinção, como tem sido chamada (em referência a outros cinco grandes eventos do tipo que varreram o planeta no passado), tem potencial para ser tão severa quanto a que destruiu os dinossauros há 65 milhões de anos, se nada for feito.

Nesse caso, o agravamento do aquecimento global tem tudo para interagir de forma nefasta com a retirada ativa dos ambientes naturais. Assim como o uso desenfreado dos recursos naturais pelo homem, a mudança climática pode interferir em todas as relações complexas entre as espécies que mantêm os ecossistemas funcionando.

Um exemplo disso é o aquecimento das águas marinhas geladas do Ártico e da Antártica. Ao contrário do que se poderia imaginar, a água marinha fria é excelente para a vida, porque ela permite que os nutrientes do fundo do oceano se misturem por igual em todas as profundidades. Com isso, as algas microscópicas proliferam (ou seja, há alta produtividade primária), e todos os outros seres vivos, dos camarões aos elefantes marinhos ou ursos polares, também se multiplicam.

No entanto, quando a água esquenta, as camadas do oceano ficam paradas e não se misturam. O plâncton morre, e sem ele todas as outras formas de vida passam fome e tendem a desaparecer. E é claro que a indústria pesqueira humana também é duramente afetada. (Reinaldo José Lopes/ Globo Online)

Thursday, August 26, 2010

Recycling Is a Waste

Could recycling actually be hurting the environment? In a recent policy paper, "Recycling Myths Revisited", Professor Daniel K. Benjamin, a senior fellow at the Property and Environment Research Center (PERC) in Bozeman, Mont., argues that U.S. municipal curbside recycling programs waste resources and probably do little, if anything, to benefit the environment.

"It is a waste to recycle when the costs of doing so exceed the benefits," Benjamin told Big Think. "In most cities across the nation, recycling of household trash is, in fact, wasteful, even when we take into account the meager environmental benefits of such recycling."

Environmentalists often point to the success of recycled aluminum to advocate for state and local subsidies for municipal recycling, says Benjamin—but that's because the reality is that aluminum cans, priced between one and five cents, are on average the most valuable recyclable in your trash. (Producing aluminum cans from recycled aluminum saves about 90-95% the energy used to make aluminum cans from scratch—a difference that's reflected in their relatively high resale value.)

The rest, according to Benjamin, is mostly garbage. Using data from cost studies by Franklin Associates, a life cycle assessment and solid waste management consulting firm that lists the EPA as one of its clients, Benjamin compared the costs of the three most common forms of municipal solid waste programs across the country: disposal into landfills, including a voluntary drop-off/buy-back recycling program; a baseline curbside recycling program, and an extensive curbside recycling program factoring in the most up-to-date recycling technologies. After discounting state and local subsidies for recycling programs, he found that in 2009, even after accounting for resold recycled material, state-of-the-art curbside recycling programs cost on average $199 per ton of municipal solid waste, while landfill disposal averaged only $119.

According to Benjamin, commercial recycling is worth our while, but curbside recycling expends an "undue amount capital and labor per pound of material" to reuse items of extremely low value. "The only things that intentionally end up in municipal solid waste," writes Benjamin, "are both low in value and costly to reuse or recycle. Yet these are the items that municipal recycling programs are targeting."

When asked how the costs of curbside recycling compare to the costs of landfill disposal, in terms of both money and the environment, EPA recycling spokesperson Tisha Petteway, says it depends on location and the supply and demand for recyclable materials. "Because recycling markets are very volatile and react to supply and demand very quickly, often recycling businesses will make money only certain times and try to survive the down times." Petteway told Big Think that the "EPA does not control the fluctuation of prices of recycled materials, and during hard economic times, many recycling programs will be adversely affected, which may lead to recyclable materials being landfilled."

França lança pacote de €1,35 bi para energias limpas

Governo francês divulga programa de subsídios e empréstimos para o desenvolvimento de tecnologias verdes, como a captura e armazenagem de carbono e biocombustíveis, com a promessa de que €190 milhões serão liberados ainda em 2010




A França sempre teve tradição em investir em energias limpas, mas a novidade agora é o país deixar de ser tão focado em nuclear e eólica e destinar quantias substanciais de recursos públicos para outras tecnologias.

O programa “Demonstrateurs energies renouvelables et chimie verte”, algo como “Demostrativos de Energias Renováveis e Química Verde”, irá distribuir €1.35 bilhões no decorrer dos próximos quatro anos na forma de subsídios (€450 milhões) e de empréstimos com baixos juros (€900 milhões).

Segundo autoridades francesas os fundos serão destinados para tecnologias que possuam altos custos de desenvolvimento, como energia solar, marinha e geotermal, assim como projetos de captura e armazenamento de carbono (CCS) e bicombustíveis avançados.

Cerca de €190 milhões devem ser investidos já em 2010 e outros €290 milhões anualmente até 2014.

Além dos recursos públicos, o governo francês está buscando parceiros na iniciativa privada para gerar mais €2 bilhões para as energias limpas. De acordo com a Bloomberg, a França deve ainda liberar €1 bilhão para transportes verdes e €250 milhões para redes elétricas inteligentes (smart grids).

O anúncio desse programa demonstra uma mudança na estratégia da França com relação às energias limpas. No decorrer das últimas décadas eram as fontes nucleares que recebiam grande destaque governamental, seguidas de longe pelas eólicas.

A Agência de Energia e Meio Ambiente francesa afirmou que o próximo passo agora é buscar empresas e projetos que mereçam os investimentos.

Japão

Não são apenas os franceses que estão de olho em tecnologias verdes, o governo japonês também está trabalhando em um plano de estímulo para o setor que deve ser anunciado em setembro.

O objetivo seria desenvolver produtos como baterias de lítio para automóveis, lâmpadas LED e outras mercadorias nas quais o Japão já é referência. Seriam assim concedidos subsídios para empresas que permitissem ao país consolidar sua liderança mundial.

Além disso, existe a previsão de ajuda para pequenos e médios negócios e para a formação de novos profissionais especializados em tecnologias verdes.

Diante desses anúncios uma coisa parece certa, o país que deixar de lado os investimentos em novas energias e em educação vai ficar para trás na corrida pelo mercado global das próximas décadas.

Monday, August 23, 2010

IBGE: 17,8% das cidades fazem coleta seletiva do lixo

ALESSANDRA SARAIVA - Agência Estado
Do total de 5.564 municípios brasileiros, apenas 994 faziam coleta seletiva de seu lixo em 2008, ou apenas 17,86% do total. A informação é da Pesquisa Nacional de Saneamento Básico (PNSB), referente ao ano de 2008, divulgada hoje pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O gerente da pesquisa, Antonio Tadeu de Oliveira, admitiu que o porcentual é pequeno, se comparado com o que é realizado neste sentido em outros países. "Mas podemos notar que, na pesquisa anterior, realizada em 2000, detectamos que apenas 451 municípios realizavam coleta seletiva", disse, acrescentando que, em oito anos, o Brasil apresentou uma melhora expressiva.



A localidade que apresentou o maior número de municípios que realizavam coleta seletiva em 2008 foi a região Sul, com 454 cidades, seguida de perto pela região Sudeste (408 municípios); Nordeste (80 municípios) e Centro-Oeste (31 municípios). Em último lugar ficou a região Norte, com 21 municípios que realizavam coleta seletiva.


Pavimentação


O porcentual de municípios brasileiros que informaram possuir ruas pavimentadas saltou de 78,3% para 94,4% em oito anos, um crescimento de 20,6%, segundo dados do IBGE. De acordo com o gerente da pesquisa, o maior avanço em pavimentação de ruas em oito anos foi registrado na Região Norte, que apurou um crescimento de 82,4% no porcentual de municípios com ruas pavimentadas na área urbana. Ele explicou que aquela região tinha um número maior de ruas não pavimentadas, em relação a outras regiões - portanto, um potencial maior de crescimento no porcentual de pavimentação de ruas.


O avanço da região Norte foi seguido pelo aumento na região Nordeste, que apurou crescimento de 31,1% na variação porcentual do total de municípios com ruas pavimentadas, de 2000 para 2008. Em terceiro lugar está a região Centro-Oeste que teve 28,5% de aumento no porcentual de municípios com ruas pavimentadas, também em oito anos, seguido por elevações nas regiões Sudeste (12,4%) e Sul (5,4%). "As regiões Sul e Sudeste já tinham um bom cenário, em termos de ruas pavimentadas, por isso o patamar de crescimento é menos intenso (do que a região Norte)", explicou.

Estre Ambiental e Haztec acertam fusão

A Estre Ambiental e a Haztec Soluções Integradas anunciam hoje um acordo de fusão que criará a maior companhia de engenharia ambiental do país, em valor de faturamento. Juntas, elas terão uma receita bruta neste ano de R$ 1,1 bilhão, cerca de 40% mais do que estima faturar a principal concorrente no setor, a empresa Foz do Brasil, do grupo Odebrecht. Wilson Filho, que tem 84% do capital da Estre Ambiental, ficará no comando da nova companhia, cujo nome ainda será escolhido. Seus novos sócios são os fundos FIP InfraBrasil, administrado pelo Santander, BBI Multimercado Plus, do Bradesco, e a Synthesis, do empresário Paulo Tupynambá, criador da Haztec. As duas empresas contam com um portfólio de 17 aterros sanitários, que recebem cerca de 40 mil toneladas de lixo por dia. A lista de clientes ultrapassa os três mil, sendo 75% deles empresas do setor privado e estatal, com nomes de peso como Petrobras, Vale, Basf, Vicunha, HP, AmBev, Cosipa, entre outros. Dos 25% de clientes do setor público, o destaque fica para a cidade do rio, que destina seu lixo aos aterros da Haztec. Além disso, 20% do faturamento é oriundo dos serviços de tratamento de água para os processos industriais das empresas. Na parte de energia, a empresa tem a Biogás, recém-comprada pela Haztec e que vai gerar 70 MW a partir dos gases produzidos nos aterros. Também tem contratos de serviços de biorremediação de solos contaminados e manipulação de lixos perigosos. Só com a Petrobras, a Estre tem um contrato de 700 milhões pelos próximos três anos para remediar solos que a empresa possui no Sudeste do País. Os detalhes das participações dos sócios na fusão ainda estão sendo acertados, mas já está definido que a Estre ficará com 58% da nova empresa e a Haztec com 42%. Além de Quintella Filho, a Estre tem como sócios Gisele Moraes e o fundo de investimentos em participações (FIP) AG Andra. Hoje, o AG tem ações de uma das empresas controladas da Estre, mas passará a ser sócio na holding. Do lado da Haztec, o empresário e físico Paulo Tupynambá, por meio da Synthesis, ficará com uma participação acionária reduzida na nova companhia e deve seguir como uma espécie de conselheiro nos negócios. A união vai permitir uma complementariedade dos negócios da Estre, principalmente na atividade de tratamento de água, onde a companhia não atuava. Cerca de metade do faturamento da Haztec vem da prestação de serviços para empresas em seus processos industriais e a própria empresa é que fornece os equipamentos para a montagem de estação de tratamento dentro das companhias. As duas se completam também geograficamente. Ambas atuam no País todo, mas a Estre tem maior penetração no Estado de São Paulo, e a Haztec, no Rio de Janeiro. Apesar de a união ainda estar sendo concretizada, os planos de expansão já traçados continuam em andamento, principalmente em função da nova lei do lixo que obriga as empresas ao recolhimentos de produtos descartáveis, chamada de logística reversa. A Estre também está investindo em um projeto de valorização de resíduos para a geração de energia ou de combustível para a indústria. A empresa comprou uma máquina separadora, de última geração, por R$ 35 milhões que a partir de outubro entre em operação. Essa máquina é capa de separar não só metal de produtos plásticos, como também isolar esse material do lixo orgânico, só pelo peso. Conhecida como "dinossauro", pela sua aparência, a máquina é capaz de triturar qualquer tipo de material em pequenos quadrados de três centímetros. A idéia da Estre é vender parte do material para a indústria cimenteira, que pode usá-lo como substituto do coque. Mas a função da máquina vai além. O lixo reciclável que não é adequadamente separado e chega contaminado por produtos orgânicos normalmente seria todo destinado ao aterro sanitário. Com a máquina separadora, a estimativa é de que apenas 45% do lixo que entra na máquina seja destinado ao aterro. Desta forma, será possível dar sobrevida aos próprios aterros. Em Paulínia, por exemplo, onde está hoje o principal aterro da Estre (na foto), a vida útil será ampliada de 10 anos para 15 anos.

Thursday, July 15, 2010

Qual é o custo do lixo para as cidades?

É só chover forte para todo mundo se dar conta: lixo fora do lugar dá trabalho. Entope ralo e custa dinheiro. No Brasil, cuidar do lixo é um desafio gigantesco. Existem boas iniciativas, mas elas ainda são poucas – e insuficientes.

Lixo clandestino, lixinho inocente, lixo distante, lixo nosso de cada dia. A diferença é que o que está longe dos olhos a consciência não vê.

“O gestor de uma comunidade quer tirar o lixo da frente da sua casa e jogar em algum lugar. Com isso, 90% da população não veem o lixo e os outros 10% convivem com o lixo”, constata o economista do IPEA Ronaldo Seroa da Motta.

E quanto custa? Você sabe quanto custa o lixo produzido por nós todos os dias? Ninguém liga, ninguém sabe. Como dar um preço para coleta, transporte, custo ambiental, de saúde pública? São as voltas que o lixo dá.

“Não são questões ambientais. São impactos ambientais que são gerados e não são colocados na conta”, ressalta a professora da Universidade Federal do Rio de Janeiro Elen Pacheco.

São Paulo consome R$ 965 milhões por ano com lixo. O Rio de Janeiro consome R$ 850 milhões. O que cada contribuinte paga é uma taxa que não cobre os gastos. Quem suja mais não paga mais.

“É um valor que independe do volume de lixo que você gera. Então, que incentivo você tem para fazer a redução desse lixo?”, conclui Ronaldo Seroa da Motta.

A consequência é vista nas ruas. No Rio de Janeiro, a quantidade de lixo retirado das calçadas corresponde a 37% do total recolhido. Em Genebra, na Suíça, esse número não passa dos 15%. É menos da metade do índice carioca. O mau hábito sai caro. Retirar lixo da rua custa o triplo da coleta de porta em porta. Não retirar custa vidas nas enchentes de todo verão.

Aí, você pensa: educação começa em casa. Todo cidadão bem informado hoje sabe que é importante separar o lixo seco dos restos de comida, o chamado lixo orgânico.

Você sabe fazer coleta seletiva de lixo? Aprenda a reconhecer as cores das lixeiras.

A realidade esbarra em dois problemas: nem tudo que é reciclável o mercado quer e a coleta seletiva é cinco vezes mais cara que a comum. Do que adianta separar o lixo seco em casa, se flagramos sacos sendo misturados à água suja dentro do caminhão de coleta seletiva?

“Caiu ali dentro, mistura tudo”, diz um gari.

“Depois que vai para o aterro sanitário, acabou, não é mais reciclável”, acrescenta outro gari.

Um exército de milhares de excluídos, com média de idade acima dos 30 e baixa escolaridade, disputa o lixo nas ruas, aterros, portas de condomínio. Mas o especialista Luciano Basto, pesquisador da Coppe-UFRJ, enxerga no problema a solução. “O papel dos catadores é muito pouco percebido. O Brasil tem potencial de gerar 1 milhão de postos de trabalho através da reciclagem”, diz. Para Luciano, o segredo está na parceria.“Um acordo entre as empresas públicas oficiais que fazem o serviço de coleta e os catadores, para que não fiquem competindo pelo mesmo lixo”.

A reciclagem de latinhas é um exemplo que deu certo: tem gente para comprar e gente para vender.

“Nós não vemos latinhas, porque o porteiro ou a empregada já retirou. Há casos de condomínios que estão dando prêmios para as empregadas que apresentarem maior coleta”, conta a presidente da Comlurb, Ângela Fonti.

A lei da oferta e da procura tirou as latinhas do lixo, organizou os catadores. E catador organizado em cooperativa leva luva, bota, tíquete-refeição e cidadania.

“Posso entrar no supermercado para comprar carne, coisas boas para os meninos, encher a geladeira. É importante para mim. É a minha vida, minha profissão. Falo disso com orgulho”, comemora uma catadora.

O que não é separado em casa nem aproveitado pelos catadores vai parar em aterros sanitários. O aterro sanitário de Caieiras, São Paulo, é considerado modelo para uma cidade do tamanho da capital paulista. O lixo que chega das casas é enterrado em valas enormes, em cima de mantas que impedem a contaminação da terra. O chorume, líquido mal-cheiroso que sai do lixo, é tratado e não polui o meio ambiente. O custo é alto: R$ 300 mil por dia. Mas o lixo de quase 10 milhões de habitantes tem um destino considerado mais seguro.

A alguns quilômetros dali, um tapete verde esconde uma das maiores montanhas de lixo do mundo. Hoje, uma usina tira do aterro desativado energia para iluminar a casa de 400 mil pessoas.

“Capturamos o gás que anteriormente era emanado, principalmente para a população do entorno, e geramos recursos e energia. Também há um benefício global, que é a destruição do gás metano, que tem fator importante no efeito estufa”, explica o diretor técnico da Biogás, Antônio Carlos Delbin.

O Brasil tem bons exemplos quando o assunto é lixo, só não consegue transformar iniciativas isoladas em um grande programa que funcione para todos. O projeto que cria a Lei Nacional de Resíduos Sólidos espera há duas décadas por aprovação no Congresso.

“Ela está no ponto para ser votada e vai ser fundamental. Essa lei define responsabilidades, inclusive sobre lixo eletroeletrônico, lixo hospitalar, política de valorização dos catadores”, adianta o ex-ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc.

Se há modelos de sucesso, por que, então, a maioria das cidades brasileiras ainda despeja lixo a céu aberto? A resposta pode estar no preço que cada um está disposto a pagar.

“Temos propostas de usinas mirabolantes, mas não adianta. Se o custo não for bancado de alguma forma, alguém vai ter que pagar essa conta”, constata Ângela Fonti.

“São ações do cotidiano, da exigência das pessoas com elas mesmas, que podem fazer as coisas mudarem. Eu acredito que uma andorinha só não faz verão, mas ela anuncia a primavera e levanta as outras”

Até as Olimpíadas de 2016, o Rio de Janeiro tem um compromisso: acabar com todos os aterros clandestinos espalhados pela cidade, lugares onde o lixo proibido se multiplica. Esse é o tema da reportagem da série “Lixo” desta quarta-feira (7).

Estação de Aproveitamento -BH

Estado de Minas
- BH transforma lixo em energia e lucro: já entrou em funcionamento e será inaugurada oficialmente no mês que vem a Estação de Aproveitamento de Biogás, que faz a queima controlada do gás metano produzido pelo lixo no desativado aterro sanitário da BR-040, no bairro Jardim Filadélfia

Monday, May 10, 2010

Cidade de SP só recicla 1% de seu lixo

Depois de 20 anos, o sistema de coleta seletiva de lixo da Prefeitura consegue reciclar, em média, apenas 280 gramas por mês por habitante, o que significa que o paulistano só manda para a reciclagem peso correspondente a uma garrafa PET a cada seis dias. O total representa 1% de todo o lixo produzido na cidade.

A população de Porto Alegre, cujo programa de reciclagem é considerado modelo, consegue separar para reciclagem 1,3 quilo por habitante - quase cinco vezes o índice de São Paulo. Em Estocolmo, na Suécia, referência mundial no processo de coleta seletiva, 25% do lixo é reciclado. Cada habitante da capital sueca recicla em média 12,4 quilos por mês - 44 vezes mais do que o paulistano.

"Faltam incentivo e investimento na organização das cooperativas e na capacitação de catadores para que o programa seja ampliado. Nessas duas décadas, a coleta seletiva ainda é algo a que só a classe média paulistana tem acesso na cidade", diz o advogado Fabio Pierdomenico, professor de Direito Ambiental e diretor da Limpurb entre 2002 e 2004.

Nos últimos três anos, os investimentos em coleta seletiva se mantiveram proporcionalmente estagnados. Em seu primeiro ano como prefeito, em 2006, Gilberto Kassab (DEM) aplicou 1,21% da verba empenhada para a coleta do lixo em reciclagem; em 2009 esse índice foi de 1,14%. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo .


Fonte:http://g1.globo.com/Noticias/Brasil/0,,MUL1591161-5598,00-CIDADE+DE+SP+SO+RECICLA+DE+SEU+LIXO.html

Barcelona usa sistema subterrâneo para descartar lixo

Sábado, 08/05/2010

O sistema acaba com a sujeira nas ruas, com as latas de lixo e com a coleta - um método que geralmente custa caro e polui o meio ambiente. Ao menos 160 caminhões de lixo deixaram de circular.

Fonte:http://video.globo.com/Videos/Player/Noticias/0,,GIM1260016-7823-BARCELONA+USA+SISTEMA+SUBTERRANEO+PARA+DESCARTAR+LIXO,00.html

Tuesday, February 9, 2010

Estado do Rio ganha Usina de Biogás contra o aquecimento global

O estado do Rio passa a contar com uma Usina de Biogás. O novo sistema foi inaugurado nesta sexta-feira (5) no Aterro Metropolitano de Jardim Gramacho pela Companhia municipal de Limpeza Urbana (Comlurb) e tem como objetivo combater o aquecimento global.


Segundo a Companhia, esse é o maior projeto de redução de emissões de gases do efeito estufa no Brasil. A previsão é que nos próximos 15 anos cerca de 75 milhões de metros cúbicos de metano por ano deixem de ser liberados na atmosfera, contribuindo para minimizar o aquecimento global do planeta.

A inauguração contou com a participação do governador Sérgio Cabral, do prefeito Eduardo Paes, dos secretários de Meio Ambiente, Marilene Ramos e Carlos Alberto Vieira Muniz, além da presidente da Comlurb, Angela Fonti.

A tecnologia

O sistema de captação e queima do biogás é composto por dois conjuntos principais: a rede de captação e coleta, integrada por 230 poços e gasodutos; e a central de biogás, responsável pela sua queima em alta temperatura ou para utilização como combustível, com geração de energia.

O Aterro de Gramacho

O Aterro Sanitário Metropolitano de Jardim Gramacho, que começou a funcionar em 1978, ocupa uma área de 1 milhão 300 mil m². O terreno foi doado pelo governo gederal ao município do Rio para instalação de um aterro que recebesse o lixo gerado na região metropolitana.



Atualmente, Gramacho recebe cerca de 7950 toneladas por dia de lixo gerados pelos municípios de Duque de Caxias, São João de Meriti, Nilópolis, Belford Roxo, Queimados e Mesquita, na Baixada Fluminense, além do Rio de Janeiro.

fonte = http://g1.globo.com/Noticias/Rio/0,,MUL1183987-5606,00-ESTADO+DO+RIO+GANHA+USINA+DE+BIOGAS+CONTRA+O+AQUECIMENTO+GLOBAL.html

Petrobras fecha com Gás Verde para compra de biogás

A Petrobras assinou esta tarde contrato com a empresa Gás Verde para a compra do biogás purificado, que será produzido na Usina de Biogás do Aterro Metropolitano de Jardim Gramacho, em Duque de Caxias, na baixada fluminense. A usina vai utilizar o gás produzido pelo lixo, num projeto viabilizado pelo Mecanismos de Desenvolvimento Limpo (MDL), aprovado pela Organização das Nações Unidas (ONU).

O contrato prevê a compra de 200 mil metros cúbicos por dia de gás produzido em Gramacho. Em nota divulgada esta tarde, a companhia informou que as metas do programa são: reduzir as emissões atmosféricas de gases causadores de efeito estufa (GEE); tratar 2 milhões de litros por dia de chorume, substância tóxica proveniente do processo de decomposição de matéria orgânica; recuperar a cobertura vegetal da área do aterro, estimada em 3 milhões de metros quadrados; e contribuir para a recuperação dos manguezais adjacentes ao perímetro do aterro, com cerca de 4 quilômetros lineares; entre outras.

Em 15 anos, considerando o atual valor de 11 euros para um crédito de carbono, o valor acumulado pela usina será de R$ 254 milhões, a partir da entrega de 1,5 bilhão de metros cúbicos de gás para a Petrobras. O gás verde, como vem sendo chamado, será entregue na Refinaria Duque de Caxias e disponibilizado na rede.

fonte - http://g1.globo.com/Noticias/Brasil/0,,MUL1452794-5598,00-PETROBRAS+FECHA+COM+GAS+VERDE+PARA+COMPRA+DE+BIOGAS.html