Tuesday, April 21, 2009

Emissões nos EUA cresceram 17,2% desde 1990

17/04/2009 - Autor: Fabiano Ávila - Fonte: CarbonoBrasil/EPA
A Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos divulgou nesta semana um relatório que analisa o período de 1990 a 2007 e revela que as emissões de gases do efeito estufa no país chegaram a 7,15 milhões de toneladas métricas




Atualizada em 17.04.2009, às 16h30


O relatório “Inventário de Emissões e Sumidouros de Gases do Efeito Estufa dos EUA: 1990-2007” é o mais recente estudo do panorama norte-americano de poluição e mudanças climáticas e revelou que o total de emissões dos seis principais gases do efeito estufa (GEE) (dióxido de carbono, metano, óxido nitroso, hidrofluorocarbonos, perfluorocarbonos e hexafluorido sulfúrico) cresceu 17,2% no período.

Segundo a Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos (EPA), o crescimento de emissões, que atingiram 7,15 milhões de toneladas métricas em 2007, se deu primordialmente pelo aumento do consumo de combustíveis fósseis e eletricidade.

Isso ocorreu por diversos fatores:

- Extremos de temperatura registrados no inverno e verão, que resultam no maior consumo de eletricidade e combustíveis usados nos sistemas de climatização;

- Utilização em grande escala de combustíveis fósseis para gerar energia;

- Diminuição de 14,2% da geração por hidroelétricas em virtude de secas.

O relatório mostra que o dióxido de carbono (CO2) continua sendo o principal vilão do efeito estufa, responsável por 80% das emissões em 2007. O gás teve cada vez mais responsabilidade pelo total de emissões, com uma média de crescimento anual de 1,3%.

Os EUA têm 85% de produção energética baseada na queima de combustíveis fósseis, o que leva o setor de geração de energia a ser responsável por quase metade das emissões CO2. Em segundo lugar vem o transporte, com 33% das emissões.

O metano (CH4), que é 20 vezes mais potente para o aquecimento global que o CO2, é o segundo gás do efeito estufa mais emitido nos EUA. A maior parte do metano emitido no país provém da criação de gado, 24% do total, e as emissões desse setor registraram um aumento de 4,3% desde 1990. Em seguida vêm os aterros sanitários, com 23% e sistemas de gás natural com 19%. Nos últimos 250 anos, a concentração do metano na atmosfera mundial teria crescido 148%.

Segundo a EPA, aproximadamente 33% (304 milhões de hectares) do território dos EUA ainda são cobertos por matas, que seguem como o principal filtro de GEE. Elas são responsáveis pela captura de 90% de tudo o que é absorvido pelo meio ambiente.

Todos os sumidouros no país atingem a capacidade de capturar 1,062 milhão de toneladas, sendo que apenas a quantidade de CO2 emitido pelos norte-americanos passa dos 6 milhões de toneladas.

O Inventário já foi enviado para a Convenção Quadro das Nações Unidas para Mudanças Climáticas (UNFCCC), responsável pela organização de esforços mundiais para mitigar as mudanças climáticas. A EPA espera que o relatório seja uma ferramenta a mais para ajudar a evitar as piores conseqüências do aquecimento global.

Ar limpo

A EPA decidiu nesta sexta-feira (17) que os gases do efeito estufa representam "perigo à saúde e ao bem-estar do público", um enquadramento formal que abre caminho para a destinação de recursos públicos e novas políticas para o combate ao aquecimento global.

A proposta de reconhecê-los como nocivos à saúde pública, e assim incluí-los no Clean Air Act, havia sido aprovada no início da semana pelo processo de revisão da Casa Branca, o que facilitou a decisão oficial.

Segundo funcionário do Congresso, a EPA deixará o documento aberto para comentários por 60 dias antes de tomar a decisão final.


A Agência também não pretende propor imediatamente regulamentações para limitar emissões de carros, usinas e outros maiores setores. Em vez disso, está planejando regras para serem implementadas somente após novos estudos e um melhor cenário de políticas ambientais.

Wednesday, February 25, 2009

President Obama signs the American Recovery and Reinvestment Act of 2009 (H.R. 1) into Law

President Obama signs the American Recovery and Reinvestment Act of 2009 (H.R. 1) into Law
The bill includes a number of provisions that could have a direct impact on solid waste operations. Tax Credit Extensions - Unlike former energy bills, H.R. 1 gives renewable energy operations three different options for how they can receive a tax credit. The bill includes an extension of the section 45 tax credits for an additional three years, making the placed-in-service date December 31, 2013. Landfill gas and waste-to-energy both qualify for this extension. The credit facilities can receive is not capped at thirty-five percent of the capital cost of the facility. LFG and WTE operations will continue to receive 1¢ per kilowatt. A provision is included that will temporarily allow facilities to claim an investment tax credit instead of a production tax credit. Facilities that are placed online by December 31, 2013, may in lieu of the PTC, elect to claim an investment tax credit equivalent to 30 percent of the capital invested in the facility. This provision has been in place in other legislation but only applied to solar operations. One additional provision that may prove valuable is a grant program to be run through the US Department of Treasury. This program would allow renewables eligible under Section 48 tax credits, which in this legislation now includes LFG and WTE, to receive a grant worth 30% of the capital cost of the operation. This will be applicable to projects brought online in 2009 or 2010 or for projects that are placed in service later than 2010, but began construction in either 2009 or 2010. Energy Efficiency Grants - The bill allocates an additional $3.2 billion dollars to the Energy Efficiency and Conservation Block Grant.This program issues grants for a wide variety of activities including programs to increase participation and efficiency rates for recycling programs. Preference is given to projects that are the most likely to reduce energy usage and greenhouse gas emissions.