Thursday, January 16, 2014

Estado de MG terá mais uma usina térmica

Estado terá mais uma usina térmica

 

Minas Gerais deverá receber neste ano mais uma usina térmica de produção de gás a partir de resíduos sólidos. O projeto, que será o terceiro a ser implementado na América Latina com esse perfil, será no Norte do Estado. A responsável pelo empreendimento será a Innova Energias Renováveis, mesma empresa que realizou empreendimento idêntico em Boa Esperança, no Sul de Minas, no ano passado.

O objetivo é de aproveitar resíduos sólidos gerados na cidade para transformá-los em gás, que moverá a usina. A ideia é processar cerca de 50 toneladas de lixo urbano por dia, capazes de alcançar uma geração de 8 mil megawatts por ano. O aporte necessário será de, aproximadamente, R$ 20 milhões.

Segundo o sócio-diretor da Innova, Fernando Melo, a ideia é de fazer o projeto em regime de parceria público-privada (PPP). "Estamos em discussão de como será o processo. Porque prefeituras de interior não têm recursos suficientes para arcar com esses custos", afirma.

O nome da cidade ainda não está sendo divulgado por questões estratégicas. Mas o que foi adiantado ao DIÁRIO DO COMÉRCIO é que será em um município do Norte do Estado, com cerca de 100 mil habitantes, e que tem como principal vocação empresarial o comércio.

O fato é que já está fechado com a prefeitura que o projeto será efetivado. O Executivo local está fechando o edital para a abertura do certame para a escolha da empresa parceira. A vencedora irá arcar com os custos para a construção da usina e, em troca, receberá da prefeitura o valor mensal que ela pagaria para tratamento do lixo da cidade.

A mesma empresa já havia realizado um projeto com o mesmo perfil na cidade de Boa Esperança, no Sul de Minas. Ela foi a primeira usina movida a gás vindos de resíduos sólidos a ser construída na América Latina e foi implementada por meio de uma parceria com Furnas Centrais Elétricas S.A, que arcou com os custos.

No primeiro empreendimento, foram aportados R$ 21,5 milhões. A instalação foi ao lado do lote onde são depositados os lixos do município. Por isso, inicialmente, será utilizado o resíduo presente nessa área. Depois, quando ela estiver toda limpa, a empresa utilizará o insumo vindo das moradias, que será entregue na planta pelos caminhões de lixo do município. Futuramente, ela passará a buscar insumos em cidades vizinhas. A planta irá gerar 75 empregos diretos e 140 indiretos.

Outra usina com o mesmo perfil que ficará pronta em breve é no Nordeste do Brasil. Os três empreendimentos são alguns exemplos de negócios que a Innova, inaugurada em 2011, tem prospectado no país. O grupo possui ainda algumas iniciativas na geração de energia solar e eólica. Para Melo, a implantação dos novos projetos poderá gerar um faturamento cerca de 300% maior ao alcançado em 2013.

 

http://www.diariodocomercio.com.br/noticia.php?tit=estado_tera_mais_uma_usina_termica&id=128794

Tuesday, January 7, 2014

The Clean Energy Economy in Three Charts

The Clean Energy Economy in Three Charts

Over the last five years, American inventors and investors have delivered significant progress in developing and deploying key clean energy technologies, supported by Administration policies.  Electricity production from solar and wind has doubled.  Our cars and trucks go further on a gallon of gasoline, saving families money at the pump.  And in 2012, U.S. carbon pollution fell to its lowest level in nearly 20 years. The simple fact is that key clean energy technology costs are continuing to come down, and these technologies are producing more American energy than ever before.  

Wind Energy

In 2012, wind was America’s largest source of new electricity generation capacity, accounting for 43 percent of all new installations. Altogether the United States has deployed about 60 gigawatts of wind power — enough to power 15 million homes. This growth in wind deployment has spurred more U.S. manufacturing.  A recent DOE wind market report estimates 72 percent of the wind turbine equipment installed in the United States last year was made by domestic manufacturers, nearly tripling from 25 percent in 2006-2007. And according to the American Wind Energy Association, by 2012 there were well over 80,000 workers employed in wind-related jobs in the U.S. 

Supported by Administration investments, generation of electricity from wind and solar has more than doubled, and the costs of solar and wind technologies have come down significantly.  

Solar Energy

Since 2008, the price of solar panels has fallen by 75 percent, and solar installations have increased by a factor of 13. Administration support has helped to launch some largest solar projects in the world, and renewable energy permitting on federal lands has gone from virtually zero to nearly 50 approved solar, wind and geothermal utility-scale projects on public lands, since 2009, including associated transmission corridors and infrastructure to connect to established power grids. When built, these projects add up to more than 13,300 megawatts – enough energy to power 4.6 million homes and support more than 19,000 construction and operations jobs.

Better Vehicles

Thanks to Administration investments and fuel economy standards, we have a more fuel-efficient vehicle fleet that will continue to improve. As a result, families are saving money at the pump and we’re using less and less gasoline. Taken together, the standards the Administration has proposed to date span model years 2011 to 2025, and they represent the toughest fuel economy standards in history. Under these new standards, average fuel efficiency for cars and trucks will nearly double, reaching an average performance equivalent of nearly 55 miles per gallon by 2025.

In fact, we are already seeing more efficient cars and trucks roll off the assembly line thanks in part to these standards. Five years ago, Chrysler didn’t have any vehicles delivering 30 mpg; now they make a half dozen. Last year, Ford offered a record-setting 8 models that are expected to deliver 40 mpg or higher. And in 2012, General Motors sold more than 1 million vehicles that get 30 mpg or better.

These trends in fuel efficiency will continue and, when the Administration’s fuel economy standards are fully implemented, the average driver will save more than $8,000 at the pump. When the standards take full effect in 2025, they will reduce oil imports by 2.2 million barrels per day and cut carbon pollution by 6 billion metric tons, which is roughly equivalent to all emissions from the United States last year.

In addition to improved fuel economy, the advanced vehicles are gaining traction. For example, during the first eleven months of 2013, Americans bought more than 87,000 plug-in electric vehicles (PEVs), nearly twice as many as sold during the same period in 2012, and the number of PEV’s on the road surpassed 100,000 for the first time. In fact, the market for plug-in electric vehicles has grown much faster than the early market for hybrids. And prices are falling and export markets are opening up. Since 2008, the cost of electric vehicle batteries – which really drive the economics of EVs – has dropped by 50 percent.

Conclusion

The United States has made great strides in clean energy over the last five years. And at the same time, we are producing more oil and more natural gas, even as we reduce carbon pollution. More clean energy. Greater energy security. Less carbon pollution. Those are the facts. 

Dan Utech is Director for Energy and Climate Change at the White House Domestic Policy Council

 

 

Monday, January 6, 2014

Biogás busca mais destaque como alternativa energética

Biogás busca mais destaque como alternativa energética

O sucesso das usinas eólicas no Brasil, iniciando praticamente do zero na década passada e se tornando uma das fontes mais competitivas do País atualmente, serve de inspiração para muitas outras gerações de energias renováveis. Entre as quais está o biogás que, além de se promover como um recurso energético (energia elétrica, térmica ou combustível veicular), é tido como uma solução ambientalmente correta para rejeitos orgânicos (como dejetos suínos, de aves ou até mesmo lixo urbano).

Ainda de forma tímida, mas contínua, algumas experiências estão sendo desenvolvidas nessa área no País. No Rio Grande do Sul existe, por exemplo, há o projeto de biogás do Consórcio Verde-Brasil, formado pelas empresas Ecocitrus e Naturovos, que conta com o apoio da Sulgás. A partir de dejetos de aves poedeiras e de resíduos agroindustriais, essas companhias abastecem, em Montenegro, uma planta com capacidade para produzir até 5 mil metros cúbicos ao dia de biometano, e há planos para atingir cerca de 20 mil metros cúbicos diários em meados de 2014.

Já a empresa Eco Conceitos participa, no município catarinense de Pomerode, de um projeto-piloto envolvendo parceiros nacionais e alemães, como a companhia Archea. Em fevereiro, entrará em operação uma usina de biogás que utilizará como combustível, em um primeiro momento, dejetos suínos. A tecnologia empregada na unidade é de origem germânica, levando em consideração as características brasileiras. O diretor da Eco Conceitos Ércio Kriek explica que a meta é comprovar a viabilidade da tecnologia para comercializá-la posteriormente. "Nós acreditamos na viabilidade do biogás, só queremos provar isso para quem é cético", afirma o empresário. Outro objetivo é transformar o complexo em um centro de pesquisa.

O dirigente reitera que o desafio será desfazer qualquer imagem negativa quanto a empreendimentos de usinas de biodigestão que não foram bem-sucedidos no passado. O complexo poderá gerar energia elétrica e térmica, assim como gás natural veicular (GNV). E o material orgânico que sobrar depois do processo será destinado à compostagem (fertilizante). A capacidade da planta, dependendo dos substratos (sobras) usados, pode chegar até 100 a 150 metros cúbicos de biogás por hora. A iniciativa absorveu um investimento de aproximadamente EUR 250 mil.

Outro empreendimento de biogás, mas de maior porte, está sendo desenvolvido no Paraná, na cidade de Entre Rios do Oeste, que possui cerca de 4 mil habitantes. O município pretende tornar-se autossuficiente em energia elétrica, térmica e automotiva, com base na produção do biogás. Depois de três anos de estudos, o projeto de saneamento de Entre Rios do Oeste, que prevê o aproveitamento dos dejetos de animais e dos esgotos urbanos para produção de biogás, recebeu sinal verde da diretoria de Energia da Copel para ter a sua primeira fase financiada pelo Programa de Pesquisa e Desenvolvimento da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).

O projeto, realizado pela Plataforma de Energias Renováveis de Itaipu e Copel, deverá ser executado pela prefeitura em 2014 e vai receber R$ 14 milhões em recursos para a implantação da primeira etapa. Essa parte compreende 63 das 93 propriedades rurais produtoras de suínos e gado de leite localizadas no município. Essas propriedades podem produzir cerca de 12 mil metros cúbicos de biogás por dia, suficientes para gerar energia elétrica para atender toda a demanda dos prédios públicos municipais, incluindo as escolas, e suprir a iluminação pública. Haverá ainda uma sobra de 44% deste volume, que será utilizada para abastecer com energia térmica a maior olaria do município, substituindo o uso de lenha, cada vez mais escassa. Uma autarquia municipal ficará responsável pela implantação e fiscalização das obras e ainda pelo gerenciamento das energias geradas no projeto.

Empreendedores buscam maior apoio governamental ao setor

Apesar do entusiasmo dos defensores do biogás, esses investidores sabem que há um longo caminho a ser percorrido para que o setor se consolide no País. Entre as reivindicações para que se facilite a propagação de projetos dessa área está a definição de regras claras e de incentivos para o segmento. A dúvida do setor é saber quanto tempo levará esse processo.

O consultor da MT-Energie Tecnologia do Biogás e presidente da Associação Brasileira de Biogás e Metano (ABBM), Mario Coelho, acredita que ainda irá demorar até se formatar um marco regulatório que determine as diretrizes do setor. "Mas, a nossa meta é que em quatro anos se tenha resolvido esse ponto", comenta o dirigente. Coelho acrescenta que quando alguém decidir investir em biogás, esse empreendedor precisa saber como fazer a comercialização, se existe incentivo ou não e que impostos incidem. No entanto, Coelho reitera que essas iniciativas levam tempo no Brasil.

O presidente da ABBM recorda que o plano nacional de resíduos sólidos esperou mais de 20 anos até ser aprovado no Congresso. Outro ponto ressaltado é que o biogás pode substituir o gás natural ou de cozinha, pode produzir energia elétrica, se tornar combustível veicular, entre outros aproveitamentos. O biogás também pode trazer mais segurança na geração de energia elétrica, por ser mais fácil de realizar uma previsão quanto à capacidade de produção.

Ércio Kriek, diretor da Eco Conceitos, concorda que para um melhor desenvolvimento do biogás no Brasil, falta uma política do governo pensando no benefícios que essa fonte pode trazer. O empresário salienta que, além de ser uma opção energética, a produção de biogás acaba sendo uma solução ambiental quanto aos rejeitos, tanto de origem animal, como resíduos sólidos urbanos (a parte orgânica). "O governo deveria, pelo menos, desonerar, tentar fazer com que a carga tributária fosse menor para viabilizar mais projetos", sugere Kriek. O dirigente acrescenta que seria adequado facilitar e agilizar os trâmites como os relativos a licenciamentos ambientais ou quanto à transformação do biogás em energia elétrica.

 

 

Incentivos para solar e eólica na pauta

Incentivos para solar e eólica na pauta

Da Agência Câmara - A Câmara analisa o Projeto de Lei 5539/13, do deputado Júlio Campos (DEM-MT), que concede incentivos fiscais à instalação de usinas de produção de energia com a utilização de fontes solar ou eólica. “Trata-se de geração de energia limpa e renovável, cuja matéria prima é inesgotável e abundante, além de, obviamente, gratuita”, ressalta o autor.

A proposta desonera do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) e do Imposto de Importação (II) os bens de capital e o material de construção utilizados para a implantação desse tipo de atividade, da mesma forma que atualmente ocorre no Regime Especial de Incentivos para o Desenvolvimento da Infra-Estrutura (Reidi) em relação à contribuição para o PIS/Pasep e à Cofins.

Adicionalmente, estabelece a depreciação acelerada, em um quinto do tempo previsto na legislação do Imposto de Renda, para os bens adquiridos com esse mesmo intuito. O projeto altera a Lei 11.488/07, que cria o Reidi.

Aumento do uso de energia - Campos destaca que a Empresa de Pesquisa Energética, vinculada ao Ministério de Minas e Energia, projeta um aumento de mais de 70% na utilização de energia elétrica no Brasil na próxima década.

“O cenário de demanda crescente e escassez de recursos naturais impõe ao gestor público a busca por novos modelos de produção de energia, preferencialmente por processos que não causem danos ao meio ambiente”, destaca.

Segundo ele, o governo federal optou pelo acionamento de usinas termoelétricas, “que envolvem altos custos de geração de energia e sérios prejuízos ambientais”.

Na visão do deputado, “o estímulo à produção de eletricidade pelo aproveitamento da luz solar ou da força dos ventos não é apenas necessidade, mas obrigação para o desenvolvimento de qualquer plano racional de expansão da oferta desse insumo no país”.

Tramitação - De caráter conclusivo, o projeto será analisado pelas comissões de Minas e Energia; de Finanças e Tributação (inclusive quanto ao mérito); e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Íntegra do PL-5539/2013

 

https://www.ambienteenergia.com.br/index.php/2014/01/incentivos-para-solar-e-eolica-na-pauta/23637