Monday, December 30, 2013

Pernambuco contrata 122 MWp no leilão solar - por um preço de R$ 228,63 por MWh

Seis projetos comercializaram energia a R$ 228,63/MWh, com deságio de 8,55%

 

Alexandre Canazio, da Agência CanalEnergia, Planejamento e Expansão 
27/12/2013 - 18:09h

 

O governo de Pernambuco realizou o primeiro leilão de energia solar do país nesta sexta-feira, 27 de dezembro. Foram contratados 122 MWp, o equivalente a 23 MWmédios, segundo o secretário de Recursos Hídricos e Energéticos, Eduardo Azevedo, informou à Agência CanalEnergia. A energia solar foi contratada por um preço de R$ 228,63 por MWh, com deságio de 8,55% sobre o preço-teto de R$ 250/MWh.

As empresas que viabilizaram projetos no certame foram Enel Green Power, Sowitec, Kroma Comercializadora, Coni Concierge e Sun Premier (uma joint-venture sino-espanhola). O secretário considerou positivo o resultado desse primeiro leilão, tanto que um segundo certame deve ocorrer no ano que vem. "No primeiro trimestre devemos estabelecer a data do novo leilão", adiantou Azevedo.

A próxima fase será a escolha das comercializadoras que farão a contratação da energia entre as empresas do estado, que terão desconto de ICMS, e os geradores vencedores. De acordo com a Azevedo, a escolha dos agentes de comercialização deve ser feita ser concluída antes do Carnaval, que acontece na primeira semana de março. Os contratos negociados são de disponibilidade para entrega a partir de 1º de julho de 2015 com prazo de 20 anos.

O objetivo do leilão é fomentar a industria solar no estado. Por isso, os projetos de geração tem que estar localizados no território pernambucano. Além disso, as usinas com conteúdo local superior a 60%, ou seja, equipamentos produzidos ou montados no estado, poderão adiar o início da entrega da energia em 18 meses.

 

http://www.canalenergia.com.br/zpublisher/materias/Noticiario.asp?id=99066#!

Thursday, December 26, 2013

Itaipu e empresas parceiras se unem para criar a Abiogás

 

24. Portal Fator Brasil - RJ (21/12/2013)

Itaipu e empresas parceiras se unem para criar a Abiogás

Empresas privadas e instituições públicas criam Associação Brasileira do Biogás e Biometano (Abiogás) a fim de promover a produção da fonte de energia no Brasil.

Foi criada no dia 20 de dezembro (sexta-feira), a Associação Brasileira do Biogás e Biometano (Abiogás), em assembleia geral realizada em São Paulo (SP). Além de autoridades e mais de 20 empresas do setor, o evento contou com o presidente do Centro Internacional de Biogás e superintendente de Energias Renováveis de Itaipu, Cícero Bley Jr.; o diretor do departamento de combustíveis renováveis do Ministério de Minas e Energia (MME), Ricardo Dornelles; o subsecretário de Energias Renováveis do Estado de São Paulo, Milton Flávio; o diretor-presidente da Compagas, Luciano Pizzatto; e o diretor da Geoenergética, Alessandro Gardemann.

No evento, foi aprovado o estatuto da Abiogás e eleita uma diretoria provisória. Cicero Bley Jr. foi indicado para ser o presidente provisório da entidade e Alessandro Gardemann como vice-presidente. Por enquanto, o estatuto ficará em análise e deverá ter aprovação definitiva em até 60 dias. Nesse período serão formados os comitês temáticos.

O objetivo da associação, além de representar o setor, é propor e criar uma política nacional para o combustível e ser um canal de interlocução entre a sociedade civil e os governos federal e estaduais. A necessidade de criar um programa para o setor tem como meta transformar esse gás desperdiçado em uma fonte de geração de energia, agregando valor ao Produto Interno Bruto Brasileiro. Hoje, o potencial de geração de biogás é utilizado em três frentes: energia elétrica, térmica e veicular. Segundo Cícero Bley Jr., “estimativas apontam que o potencial de biogás e biometano no Brasil é de 20 bilhões de metros cúbicos por ano somente nos setores agropecuário/industrial, com o tratamento de dejetos animais e efluentes, e sucroalcooleiro”, calcula.

De acordo com Bley, essa é uma vantagem competitiva do biogás brasileiro, pois o setor de agronegócios do Brasil é um dos maiores do mundo. Ainda não estão completamente contabilizados os potenciais relativos ao lixo urbano de origem orgânica, os esgotos urbanos, os demais setores agroindustriais e os efluentes orgânicos industriais, mas se considerados, na análise de Bley, o potencial do biogás é muito maior.

O executivo explicou ainda que combustíveis gasosos têm maior eficiência e menor custo. “Estamos vivendo um período de transição na matriz energética de um mundo não sustentável para um sustentável e, nesse contexto, haverá uma mudança de combustíveis líquidos para combustíveis gasoso. É aí que o biogás ganha força”, pondera Bley.

Na avaliação do diretor da Geoenergética, Alessandro Gardemann, “o biogás tem condições de se tornar o grande combustível de segunda geração. Essa é a grande oportunidade de termos o shale gas verde”.

Maior presença na matriz-Hoje, o biogás tem participação inexpressiva tanto na matriz elétrica quanto na matriz energética. Por conta disso, a necessidade de uma associação de classe que represente os interesses do setor é fundamental para dar visibilidade a essa fonte de energia.

Ricardo Dornelles, diretor do departamento de combustíveis renováveis do Ministério de Minas e Energia (MME), reconhece que o biogás não tem um papel específico no governo federal, todavia a criação da entidade dará representatividade junto ao MME e órgãos responsáveis pelo planejamento energético brasileiro, como a Empresa de Pesquisas Energéticas (EPE), a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e a Agência Nacional do Petróleo, Gas Natural e Biocombust´vieis (ANP).

Dornelles conta ainda que o mercado de combustíveis veiculares gera perspectivas boas para a utilização do biogás e a criação da entidade é fundamental para viabilizar políticas nessa área.

“O país passa por um processo de crescimento. O mercado de combustíveis no Brasil cresce na ordem de 5% ano, bem superior ao PIB, e devido a essa demanda crescente, precisamos fornecer combustíveis para movimentar esse país de forma sustentável, além de ser fundamental para o desenvolvimento econômico”, explica.

Interesses indiretos -A criação da associação interessa a diversos setores da economia. Na assembleia estavam presentes empresas produtoras, comercializadoras, distribuidoras e centros de pesquisa para viabilização do biogás. O diretor-presidente da Compagas, Luciano Pizzatto, alertou que futuramente o Brasil precisará de uma rede de gasodutos para circulação do produto, e a Abiogás será de fundamental importância para o desenvolvimento.

Perfil - A Itaipu Binacional é a maior usina de geração de energia limpa e renovável do planeta e foi responsável, em 2012, pelo abastecimento de 17,3% de toda a energia consumida pelo Brasil e de 72,5% do Paraguai. Em 2012, superou o próprio recorde mundial de produção e estabeleceu a marca de 98.287.128 megawatts-hora (98,2 milhões de MWh). Desde 2003, Itaipu tem como missão empresarial “gerar energia elétrica de qualidade, com responsabilidade social e ambiental, impulsionando o desenvolvimento econômico, turístico e tecnológico, sustentável, no Brasil e no Paraguai”. A empresa tem ainda como visão de futuro chegar a 2020 como “a geradora de energia limpa e renovável com o melhor desempenho operativo e as melhores práticas de sustentabilidade do mundo, impulsionando o desenvolvimento sustentável e a integração regional”.[www.itaipu.gov.br].

 

Monday, November 4, 2013

Cidade movida a biogás

Cidade movida a biogás

A partir de 2014, Entre Rios do Oeste, no Paraná, município de quatro mil habitantes, localizado em uma região de alta produtividade agrícola e pecuária, dará o primeiro passo para se tornar autossuficiente em energia elétrica, térmica e automotiva, com base na produção do biogás, gerado do aproveitamento de esgotos urbanos e dos dejetos gerados por suínos e gado.

O aproveitamento do biogás para produzir energia será um dos casos apresentados no 2º Fórum Mundial de Desenvolvimento Econômico Local, que discutirá o sucesso de modelos locais de características sustentáveis, capazes de gerar emprego e renda para a comunidade. Mais de 2,5,mil pessoas de 55 países já confirmaram participação no evento, entre os dias 29 de outubro e 1º de novembro, em Foz do Iguaçu.

Recursos garantidos- de três anos de estudos, o projeto de saneamento de Entre Rios do Oeste, que prevê o aproveitamento dos dejetos de animais e dos esgotos urbanos para produção de biogás, recebeu sinal verde da Diretoria de Energia da Copel para ter a sua primeira fase financiada pelo Programa de Pesquisa e Desenvolvimento da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), que regulamenta o mercado de eletricidade.

O projeto, desenvolvido pela Plataforma de Energias Renováveis de Itaipu e Copel, deverá ser executado pela prefeitura e vai receber R$ 14 milhões em recursos para a implantação da primeira fase. Essa etapa compreende 63 das 93 propriedades rurais produtoras de suínos e gado de leite localizadas no município.

Estas propriedades podem produzir 12 mil metros cúbicos de biogás por dia, suficientes para gerar energia elétrica para atender toda a demanda dos prédios públicos municipais, incluindo as escolas, e suprir ailuminação pública. Haverá ainda uma sobra de 44% deste volume, que será utilizada para abastecer com energia térmica a maior olaria do município, substituindo o uso de lenha, cada vez mais escassa.

Uma autarquia municipal, criada por lei da Câmara de Vereadores, ficará responsável pela implantação e fiscalização das obras e ainda pelo gerenciamento das energias geradas no projeto, após a implantação.

Ainda sem esgoto-De acordo com estudos da Prefeitura local, só os 130 mil suínos do meio rural produzem dejetos com carga orgânica equivalente à produzida por 520 mil pessoas. Esses dejetos, quando não tratados de maneira adequada, podem gerar contaminação dos solos e das águas, proliferação de algas e produção de gases do efeito estufa. A cidade enfrenta ainda outro problema: não dispõe de serviço de coleta de esgoto, que será implantada na segunda fase do projeto.

A ideia de transformar esse passivo ambiental em oportunidade de desenvolvimento surgiu do êxito da implantação do projeto do Condomínio do Ajuricaba em Marechal Cândido Rondon, na mesma região, baseado nos mesmos preceitos de reaproveitamento de dejetos. A experiência, que reúne 33 famílias de agricultores, é um caso de sucesso.

Em Entre Rios, a iniciativa recebeu o apoio da prefeitura e da Agência de Desenvolvimento Regional do Extremo Oeste do Paraná (Adeop). O programa tem o apoio do Parque Tecnológico Itaipu (PTI) e da Organização das Nações Unidas para o Desenvolvimento Industrial (Onudi).

Vantagens – Segundo o superintendente de Energias Renováveis de Itaipu, Cícero Bley Júnior, “a geração distribuída feita a partir de energias primárias, como biogás, lenha e algas, entre outras, promove sustentabilidade do desenvolvimento local, pois agrega externalidades positivas, como a redução da poluição hídrica e atmosférica”.

Mas, além disso, prossegue, “ativa uma forte economia local, baseada na formação de uma cadeia de suprimentos que vai desde os serviços de planejamento e projetos até a indústria e comércio de suprimentos, serviços de instalação e manutenção, entre outros”.

A energia em geração distribuída é um vetor de desenvolvimento sustentável local, com impactos econômicos, sociais e ambientais, diz o especialista. As economias municipais que têm base no agronegócio podem obter o biogás para suprir suas demandas energéticas. Um levantamento recente feito pela Assessoria de Energias Renováveis da Itaipu Binacional mostra que, só no Paraná, “130 dos 395 municípios apresentam condições para usufruir desta riqueza”.

Início – O primeiro passo rumo à transformação de Entre Rios do Oeste para a autossuficiência energética começou em dezembro de 2009, com a elaboração do diagnóstico do potencial energético do município voltado à produção de energias renovável, seguindo-se a elaboração de estudos de viabilidade de aplicação.

O biogás produzido nas propriedades deverá ser transportado por meio de tubulação de gasoduto até uma central de aproveitamento do biogás.

Nessa central, o biogás poderá ser convertido em energias elétrica, térmica e elétrica e também em Gás Natural Renovável (GNR) para o abastecimento de veículos automotores.

A utilização de biogás também pode ser empregada na substituição do gás de cozinha e da lenha utilizada na secagem de grãos. Na área urbana, o programa prevê a implantação da rede coletora de esgoto. Quase 75% das residências contam com fossas rudimentares e 25% com fossas sépticas. Os resíduos sólidos serão integrados ao sistema de tratamento.

Potencial – De acordo com a Itaipu, o potencial de produção de biogás do município é de 6.760.150,2 m³/ano. A utilização do biogás para suprir a demanda de energia térmica e elétrica do Paço Municipal de Entre Rios do Oeste, da Cerâmica Stein e da Fábrica de Ração da Copagril, por exemplo, consumiria 3.107.019m³/ano de biogás.

A economia gerada pela utilização de energia elétrica produzida a partir do biogás no período chegaria a R$ 385.424,67. O excedente, de 3.653.313,2 m³/ano, poderá ser utilizado para abastecer as residências com a substituição do gás de cozinha, utilização nas propriedades rurais e para abastecer veículos automotores.

https://www.ambienteenergia.com.br/index.php/2013/11/cidade-movida-a-biogas/23483

 

Monday, October 21, 2013

Projeto de usina de biogás, necessidade do Médio Vale do Itajaí, é pioneiro no país

5. Jornal Nossa Terra - SC (19/10/2013)

Projeto de usina de biogás, necessidade do Médio Vale do Itajaí, é pioneiro no país

18/10/2013 10:48:00

Prefeitos do Médio Vale do Itajaí voltaram confiantes de Brasília após visitarem quatro ministérios para apresentar o projeto de instalação de usina de biogás na região. A comitiva, composta por prefeitos e técnicos da Associação dos Municípios do Médio Vale do Itajaí (Ammvi) e Consórcio Intermunicipal do Médio Vale do Itajaí (Cimvi), esteve na capital federal, nos dias 15 e 16 de outubro, para apresentar iniciativas voltadas ao gerenciamento de resíduos sólidos e aproveitamento energético.

“É um projeto audacioso que levou em consideração as peculiaridades locais, foi embasado em estudos técnicos e nas tecnologias de ponta. As apresentações feitas aos ministérios revelou o quão a região está avançada em relação às outras do país”, ressalta o presidente da Ammvi, Laércio Schuster Junior, prefeito de Timbó.

Na ocasião, o secretário nacional de saneamento ambiental do ministério das Cidades, Osvaldo Garcia, afirmou que não tem conhecimento de projeto na área de tratamento de resíduos sólidos com a dimensão deste, uma vez que o projeto possui valor agregado pelo envolvimento de 14 municípios, qualidade dos processos e tecnologia empregada.

Já a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, considerou o projeto dotado de grande viabilidade para o desenvolvimento econômico da região, podendo destacar-se como polo de referência não apenas regional, mas como modelo para o Brasil. A ministra sugeriu financiamentos com bancos alemães ou suecos, países que tem colaborado tecnicamente com a iniciativa da Ammvi.

O presidente da entidade explicou que o projeto da usina de biogás é uma das necessidades do Médio Vale do Itajaí, tanto pela disposição dos municípios em cumprir a legislação federal, quanto para aprimorar o gerenciamento de resíduos com foco na diminuição do impacto ambiental. Conforme o prefeito, a iniciativa foi elogiada também pelos ministérios do Planejamento, Orçamento e Gestão e pela Secretaria de Relações Institucionais.

Embora ainda os ministérios visitados não tenham sinalizado apoio financeiro, o presidente da Ammvi e prefeito de Timbó, Laércio Schuster Junior, relata estar otimista, pois segundo as conversas com secretários e ministros, a região do Médio Vale está na vanguarda nos estudos de produção de energia limpa através do tratamento do lixo.

Segundo o secretário executivo da Ammvi, José Rafael Corrêa, a Ammvi foi convidada para apresentar o trabalho de gerenciamento de resíduos e aproveitamento energético durante a programação da Conferência Nacional do Meio Ambiente, na próxima semana, cujo tema é resíduos sólidos. Na ocasião vai expor o trabalho que aqui está sendo feito para os demais estados brasileiros.

Para o presidente da Ammvi esta primeira conversa com alguns ministérios foi importante para abrir caminhos e apresentar os avanços da região. “Temos o projeto executivo finalizado e pronto para implementação, por isso vamos continuar na busca por parcerias tecnológicas e apoio financeiro do governo federal. Como resultado da visita técnica, temos a certeza de que estamos no caminho certo”, conclui Schuster Junior.

Fizeram parte da comitiva os prefeitos de Benedito Novo, Osnir Floriani; Brusque, Paulo Eccel; Doutor Pedrinho, Hartwig Persuhn; e Timbó, Laércio Schuster Junior, além de técnicos da Ammvi e Cimvi.

O projeto
O projeto de Gestão Sustentável de Resíduos Sólidos do Médio Vale prevê a instalação de uma usina de biogás na região com área construída de aproximadamente 10 mil metros quadrados e processamento anual de 135 mil toneladas de lixo.

Assessora de saneamento da Ammvi, Fabiana de Carvalho Rosa, explica que a usina possibilita o aproveitamento energético através da produção de gás natural, energia térmica e elétrica. Neste caso, "considerando a operação dos quatro biodigestores a uma capacidade máxima, pode-se gerar energia elétrica suficiente para 40 mil lâmpadas ou para 16 mil pessoas", explica Fabiana.

A Ammvi prevê que, para a implantação do projeto completo da usina de biogás, será necessário cerca de 60 milhões de reais e, para isso, está buscando apoio financeiro do governo federal.

 

Monday, October 14, 2013

São José e Taubaté se destacam no ranking de saneamento básico

15. G1 - RJ (14/10/2013)

São José e Taubaté se destacam no ranking de saneamento básico

Cidades estão entre as 5 com maior evolução no tratamento de esgoto.
Levantamento do Instituto Trata Brasil é feito com 100 maiores cidades.

Do G1 Vale do Paraíba e Região

Levantamento do Instituto Trata Brasil sobre saneamento básico nos municípios brasileiros, coloca São José dos Campos e Taubaté entre as cinco cidades que tiveram maior evolução no tratamento de esgoto de 2010 para 2011, dentre os 100 maiores municípios do país. O estudo, divulgado este mês, é baseado nos dados de 2011 do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS).

No ranking das cidades que se destacam no tratamento de esgoto, São José aparece em 4º lugar com evolução de 22,72%. Em 2010, o esgoto tratado na cidade representava 44,82% e no ano seguinte passou para 67,54%. Taubaté aparece em seguida, na 5ª posição e passou de  57,65% para 70,5% no percentual de tratamento. O índice dos dois municípios está acima da da média nacional de coleta, de 48,1%, e de tratamento, de 37,5%.

O estudo foi feito em parceria com a consultoria GO Associados, especializada em saneamento básico, considerando vários indicadores, como os índices de população atendida com água tratada e coleta de esgotos, quantidade de esgotos tratados, perdas de água, investimentos feitos nos serviços, entre outros.

Para o presidente do instituto, Edson Carlos, as duas cidades apresentam evoluções satisfatórias e caminham para a universalização do saneamento básico. "São José evoluiu muito em tratamento e é raro isso acontecer. Provavelmente o aumento foi motivado por alguma estação que entrou em operação. Nesse caso, uma estação pode mudar muito a situação da cidade", afirma.

Carlos, porém, chama atenção quanto as perdas financeiras com água em Taubaté, também apontadas pelo estudo. Mesmo abaixo da média nacional, de 38%, a cidade estagnou e registrou perda de 23,47% (ante 23,16% no ano anterior) do total tratado. "Taubaté não melhorou em nada no tratamento e precisa progredir um pouco mais. As cidades precisam chegar ao patamar ideal que é de 20%", diz o presidente.

Investimentos na região
De acordo com a Sabesp, 24 cidades operadas pela Sabesp no Vale do Paraíba e Serra da Mantiqueira, incluindo São José dos Campos e Taubaté, terão 100% de coleta e tratamento de esgoto até 2014. 

Em São José, atualmente, os índices de coleta e tratamento de esgoto são de 89% e 93%, respectivamente, de acordo com a Sabesp. Em Taubaté, a coleta chega a 93% e o tratamento atinge 100%. Nas duas cidades a Sabesp realiza investimentos em estações de tratamento, além de  implantação de tubulações e estações de bombeamento.

Ranking Nacional
Os municípios em destaque no raking estão concentrados nos estados de São Paulo, Paraná e Minas. A melhor cidade entre as 100 maiores é Uberlândia (MG), que tem praticamente todos os moradores com acesso a água tratada e coleta de esgoto.

A região Sudeste tem os melhores índices e os maiores problemas estão no Norte e Nordeste. Já o Centro-Oeste está na média nacional. Os dados completos podem ser encontrados no site do instituto.

 

Thursday, October 10, 2013

VAGA - Encarregado de Serviços Operacionais

Dados da Vaga

 

Título da vaga:

Encarregado de Serviços Operacionais

Data de entrada:

30.08.2013

Quantidade:

1 vaga

Descrição da vaga:

·         Executar e supervisionar rotinas operacionais das atividades de campo no aterro sanitário de Uberlândia. Elabora controles e relatórios gerenciais, liderar equipe e demais atividades.

·         Experiência como Encarregado, Mestre de Obras ou Supervisor.

·         Ensino Médio completo.

·         Conhecimento em Informática.

Observações:

·         Benefícios: Assistência Médica / Medicina em grupo, Cesta básica, Seguro saúde, Tíquete-alimentação

·         Informações adicionais: Possuir CNH categoria A ou D.

Faixa Salarial:

A combinar

Cidades:

·         Uberlândia - MG (1 vaga)



Fonte: Vaga de Emprego Encarregado de Serviços Operacionais #8064030| Catho Online 

VAGA BIOGÁS - UBERLÂNDIA - MG

 

Fonte CATHO

 

Tuesday, August 27, 2013

Biomassa e pequenas hidrelétricas serão destaque em leilão, diz EPE

O presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Maurício Tolmasquim, acredita que biomassa e PCH  (Pequenas Centrais Hidrelétricas) serão os destaques do próximo leilão de energia para abastecimento em 2018, a ser realizado na quinta-feira (29). Isso porque, além o preço de R$ 140 por megawatts ser bem competitivo, segundo disse, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) deve anunciar antes do leilão um pacote de financiamentos voltados para PCH e biomassa. Ele fez o anúncio nesta segunda-feira (26), na 11ª edição da Brazil Energy and Power (BEP), conferência internacional que reúne os principais líderes do setor de energia.

O evento, realizado pela Câmara de Comércio Americana do Rio de Janeiro (AmCham Rio), é tradicionalmente sediado em Houston, nos EUA, e pela primeira vez acontece no Rio de Janeiro. Segundo a AmCham Rio, o objetivo é ampliar a visibilidade dos potenciais energéticos do Brasil e atrair mais investidores.

Segundo Tolmasquin, até 2021 a demanda por energia crescerá 4,2% ao ano. A energia hidrelétrica, responsável pela maior demanda, tem 29 gigawatts de capacidade, com 60% já contratada, o que, para ele,  traz um cenário de tranquilidade para o país.

A energia eólica reforça esse panorama, segundo o executivo. "O leilão de sexta (23) contratou 1.500 megawatts para 2016, quando serão atingidos 10 mil megawatts em energia eólica. A usina de Belo Monte tem 11 mil megawatts.  Então, temos quase uma Belo Monte de eólica", disse.

Na sexta, ao todo, 66 empreendimentos de geração negociaram a venda da energia elétrica preço médio final de R$ 110,51 por MWh - equivalente a um deságio de 5,55% frente ao preço inicial de R$ 117 por MWh.


Equação do gás

Para Tolmasquin, não se pode planejar o futuro da energia no país sem levar em conta o gás, que pode alterar significativamente a composição da matriz energética.

"O futuro com o gás é uma coisa, sem o gás é outra. Mas o gás é uma incognita. Não sabemos o quanto tem nem o preço futuro a médio prazo. A equação do gás tem que ser resolvida", disse.

Leonam dos Santos Guimarães, assessor da Presidência da Eletrobras Eletronuclear, concordou dizendo que gasodutos serão criados a partir das descobertas de gás. "Gasoduto tem que ter demanda de gás. Tem que ter descobertas que justifiquem. Basta a declaração de comerciabilidade de uma descoberta e a gente sai construindo gasoduto", explicou.

Leonam disse não ter dúvidas de que o Brasil vai ser exportador de petróleo. A produção atual de 2 milhões de barris por dia, vai subir para 5 milhões em 10 anos, e o país poderá exportar de 2 milhões a 2,5 milhões, prevê ele. Também a produção de etanol, hoje em 24 milhões de barris, vai dobar em 10 anos "numa previsão conservadora", segundo disse.

"O setor foi pego na crise de 2008, os usineiros endividados não investiram na modernização dos canaviais", disse ele, explicando que o quadre vai mudar após o apoio do BNDES à produção do etanol.


Portos

Julio Bueno, secretário estadual de Desenvolvimento Econômico, Energia, Indústria e Serviços, citou como instrumentos para o aumento da produção de petróleo os  investimentos nos portos do Estado do Rio.

Segundo disse, o Porto do Açu, empreedimento do grupo EBX, do empresário Eike Batista, "hoje tem nova configuração societária e falta R$ 1 bilhão para termicar o projeto", disse.

Ele citou ainda a importância dos investimentos no Porto de Maricá, por ficar a apenas 20 quilômetros do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj), e  no Porto do Rio, no qual foram investidos R$ 1 bilhão e R$ 1, 5 bilhão.

"Hoje as atracações no Porto do Rio nas operações da indústria de petróleo são maioraes que as do Porto de Macaé", disse ele.




Tuesday, August 20, 2013

Governo adia para novembro leilão de energia previsto em outubro

Por Mônica Izaguirre | Valor

 

BRASÍLIA - O Ministério de Minas e Energia (MME) adiou para 18 de novembro o leilão de energia A-3 que estava marcado para 25 de outubro. Uma portaria definindo a nova data foi publicada no “Diário Oficial da União” (DOU) desta segunda-feira.

Serão leiloados, na ocasião, contratos de fornecimento da energia elétrica a ser entregue a partir de janeiro de 2016 por novos empreendimentos de geração ou em decorrência da ampliação de usinas existentes.

A portaria original do leilão não sofreu nenhuma outra alteração além da data. Publicado em 8 de julho, o texto original permitiu que entre no leilão A-3 deste ano energia de várias fontes, além da hidrelétrica.

Está prevista a oferta de contratos de 20 anos de suprimento no caso de fonte solar, eólica, térmica a gás ou térmica a biomassa, “inclusive em ciclo combinado”. O prazo sobe para 30 anos no caso da energia a ser produzida por usinas hidrelétricas.

Ainda segundo a parte da portaria anterior que foi mantida, os empreendimentos de geração que utilizarem como combustível principal biomassa composta de resíduos sólidos urbanos e/ou biogás de aterro sanitário ou biodigestores de resíduos vegetais ou animais, assim como lodos de estações de tratamento de esgoto, serão enquadrados como empreendimentos termelétricos a biomassa.

(Mônica Izaguirre | Valor)

 

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Leia mais em:

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Monday, August 19, 2013

Bioenergy inscreve 20 projetos de energia eólica e solar em leilão A-3

 

30. DCI - SP (19/08/2013)

Bioenergy inscreve 20 projetos de energia eólica e solar em leilão A-3

SÃO PAULO - A Bioenergy, empresa que atua no segmento de energias renováveis, anunciou nesta sexta-feira (16) ter cadastrado 20 projetos de energia eólica e solar para o próximo Leilão A-3, a ser realizado em 23 de outubro. Os empreendimentos somam 488,9 megawatts (MW).

Segundo a companhia, foram registrados, junto à Empresa de Pesquisa Energética (EPE), 11 projetos de energia eólica com potência de 317,9 MW, todos localizados no estado do Maranhão – onde a empresa já desenvolve parques e uma linha de transmissão. Outras nove iniciativas são de energia solar e somam 171 MW.

O leilão A-3, que contrata energia a ser entregue a partir de 1º de janeiro de 2016, será o primeiro a incluir empreendimentos de fonte solar e termelétricas à biomassa de resíduos sólidos ou biogás.

 

Friday, August 9, 2013

Landfill Free - Reciclagem virou negócio bilionário para a GM

São Paulo – Num mundo onde a pressão sobre os recursos naturais só aumenta e a preocupação com o meio ambiente se traduz em leis cada vez mais rígidas, a gestão adequada do lixo virou assunto estratégico dentro das empresas. E daqueles com potencial de falar alto ao bolso, ou melhor, ao caixa. A General Motors sabe bem disso.

No ano passado, a montadora mandou para reciclagem 90 por cento de todos os resíduos gerados no processo de fabricação de seus carros mundo a fora, ao invés de enviá-los para aterros. Os louros foram colhidos: a iniciativa gerou receitas de cerca de R$ 2 bilhões, segundo o último relatório de sustentabilidade da empresa.

Tal façanha foi alcançada com a implementação do programa Landfill Free (livre de aterro sanitário, em tradução livre), que visa reduzir a zero o volume de lixo mandado para aterros. A meta é atingir 125 instalações da empresa em todo o mundo até 2020. Falta pouco.

Hoje, 106 unidades já reciclam 100% dos resíduos. Na lista entra de tudo - de sucata de aço e borra de tinta a caixas de papelão e pneus desgastados. 

Experiência brasileira

A primeira planta brasileira a conquistar o status livre de aterro, em 2012, foi a de Gravataí, no Rio Grande do Sul, de onde saem modelos como o Celta, Onix e Prisma.

A unidade atua em duas frentes para reduzir o impacto ambiental de suas operações. Primeiro, busca a redução do desperdício. Somado a isso, desenvolve ações que visem à reciclagem e à reutilização dos materiais.

“Uma empresa de manufatura de automóveis gera uma serie de resíduos, alguns com valor, como os retalhos da estamparia, que são disputados a tapas, e alguns de pouco valor, como borra de tinta, um resíduo perigoso, com metal pesado”, explica Nelson Branco, gerente de Meio Ambiente e Sustentabilidade da América Latina pela GM.

 

Friday, July 26, 2013

Geração solar e gás de xisto ganham mercado

26 de julho de 2013

Setor | Valor Econômico | Especial - Negócios sustentáveis | BR

 

Geração solar e gás de xisto ganham mercado

O segundo semestre trará duas novidades para o setor elétrico. Pela primeira vez, um leilão de contratação de fonte de energia elétrica estará aberto ao cadastramento de projetos de energia solar. Em paralelo, o governo federal, também de forma inédita, prepara uma rodada de licitações de jazidas de gás não convencional, extraído principalmente de rochas existentes no subterrâneo e responsável por uma revolução na indústria dos EUA, onde os preços do gás despencaram e vêm atraindo uma série de investimentos por conta da matéria-prima barata.

No leilão A-3, de entrega de energia daqui a três anos, que deverá ser realizado na última semana de outubro, poderão ser cadastrados pela primeira vez projetos de geração de energia solar ou que utilizem como combustível resíduos sólidos urbanos ou biogás de aterro sanitário. Esse pode ser o marco inicial do aumento da energia solar na matriz nacional, cuja participação hoje é ínfima. "Os preços não estão competitivos ainda, mas, ao abrir essa possibilidade, poderemos conhecer mais sobre os investidores, seus projetos de geração solar e o mercado que olham, assim podemos aprender mais sobre esse segmento", afirma Mauricio Tolmasquim, presidente da Empresa de Pesquisas Energéticas (EPE). Para ele, até 2020, essa fonte deverá estar com preços mais competitivos.

A iniciativa coincide com o aumento da demanda por empresas para conhecer mais sobre esse mercado nascente. No fim do ano passado, a CPFL Energia, que em julho abriu o capital de seu braço de investimentos em energia renováveis, inaugurou a usina de Tanquinho. Nela investiu R$ 13,8 milhões, seu primeiro empreendimento de geração solar e também o primeiro projeto dessa fonte instalado no Estado de São Paulo. Outra que está aplicando recursos na área é a Cemig.

Desde janeiro, está em fase de implantação a Usina Experimental de Geração Solar Fotovoltaica, localizada em Sete Lagoas (MG) "Quando concluída, ela será a maior usina do tipo no Brasil, com 3,3 MW de pico em painéis fotovoltaicos, com capacidade de abastecer até 3500 residências", diz o gerente de alternativas energéticas da Cemig, Marco Aurélio Dumont Porto. Com custo de cerca de R$ 40 milhões, com R$ 27 milhões de aporte da Cemig, será um dos primeiros projetos de pesquisa do país que culminam na construção de uma usina comercial de geração de eletricidade. "As tarifas que conseguimos hoje com a energia solar ainda estão bem distantes da convencional, mas acredito que, com a nacionalização de equipamentos, melhoria nas questões regulatórias e incentivos governamentais, teremos tarifas competitivas." (RR)

 

Wednesday, July 17, 2013

GIZ contrata Assessor Técnico para atuação no Projeto TEEB Regional-Local

A GIZ – Agência Alemã de Cooperação Internacional – contrata profissional especializado para

o Projeto “Conservação da biodiversidade através da integração de serviços ecossistêmicos

em politicas públicas e na atuação empresarial – TEEB Regional-Local”.

Aproveitamento energético do lixo urbano será discutido no Biogas Brazil Congress em SP

 

 

Aproveitamento energético do lixo urbano será discutido no Biogas Brazil Congress em SP

Biogas Brazil Congress 2013

Com o avanço das discussões sobre a destinação dos resíduos sólidos no país, cresce a demanda por debates que envolvam o aproveitamento energético do lixo produzido. Algumas experiências já vem sendo conduzidas em território nacional, mas ainda há muito a ser discutido. Para fomentar este debate, a IBC vai reunir especialistas do Brasil e do exterior na quarta edição do Biogas Brazil Congress, que acontece em São Paulo de 24 a 25 de julho.

Apesar de não haver uma fórmula ideal para todos os casos, a incineração é a mais indicada para as grandes cidades. Para Antonio Bolognesi, diretor executivo da Operman, “a comunidade internacional reconhece que a incineração é a melhor solução para os grandes centros urbanos, seja pela falta de espaço, pelos custos de transporte e pela logística de se transferir grandes quantidades de resíduos para outros locais. Nestes casos, o melhor a fazer é tratar o lixo onde ele é gerado” afirma Bolognesi, que será um dos palestrantes do Biogas Brazil Congress.

Para cidades menores ou zonas rurais, há soluções como os 35 biodigestores implantados no Projeto Alto Uruguai, que aproveita os dejetos da criação de suínos em 29 municípios de SC e RS para a produção de energia a partir do biogás. No encontro, o secretário executivo do Projeto, Prof. Sadi Baron, mostrará os resultados desta experiência que completa 10 anos em 2014.

Bons exemplos de aproveitamento energético dos resíduos sólidos urbanos não faltam. Em São Paulo (a cidade com maior volume concentrado de lixo do país), a primeira usina de Biogás foi instalada em 2004 no aterro Bandeirantes. Depois, uma segunda usina foi instalada no Aterro São João. Juntos, os dois aterros respondem por mais de 2% de toda a energia elétrica consumida na maior cidade do país. Em três leilões, foram vendidos mais de R$ 70 milhões de créditos de carbono, dos quais 50%, por contrato, ficaram com a Prefeitura.

Estudo apresentado pela Abrelpe (Associação Brasileira das Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais) no início deste ano analisou 22 aterros sanitários que teriam interesse em explorar o gás do lixo. Segundo o “Atlas Brasileiro de Emissões de GEE (gases de efeito estufa) e Potencial Energético na Destinação de Resíduos Sólidos”, o biogás estocado nesses aterros (280 MW/h) poderia abastecer 1,5 milhão de pessoas. Para isso, seriam necessários investimentos de aproximadamente R$ 1 bilhão. Até 2039, esse potencial poderá chegar a 500 MW/h, o suficiente para abastecer 3,2 milhões de pessoas, o equivalente à população do Rio Grande do Norte.

Na quarta edição do Biogas Brazil Congress, a eng. Adriana Ferreira, coordenadora do departamento técnico da Abrelpe, mostrará quais são as perspectivas de curto e médio prazo para que a nova Política de Resíduos Sólidos impulsione o aproveitamento energético do lixo urbano. O evento contará ainda com representantes da Secretaria de Energia de SP, Petrobras, Eletrobras, Itaipu Binacional, Sulgás, Ecocitrus, Naturovos, CTC e Caixa Econômica Federal, entre outros.

A quarta edição do Biogas Brazil Congress é uma iniciativa da IBC, com o patrocínio da Acqua Engenharia, BTS Biogas, Caixa Econômica Federal, Enc Energy, Spark, Sysadvance e Dresser-Hand Guascor. As informações estão no site http://www.informagroup.com.br/biogas e na Central de Atendimento da IBC, pelo telefone 11-3017-6808 ou pelo email imprensa@ibcbrasil.com.br

AGENDA:
4º. Biogas Brazil Congress
Dias 24 e 25 de julho de 2013.
Local: Hotel Paulista Plaza, Alameda Santos, 85, São Paulo, SP
Horário: das 8h30 às 18h00
Organização: IBC, empresa do Informa Group
Informações: 11-3017-6808 ou imprensa@ibcbrasil.com.br
Site: http://www.informagroup.com.br/biogas

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Monday, July 1, 2013

Geração solar e à biogás poderão participar do leilão A-3

Geração solar e à biogás poderão participar do leilão A-3

EPE tomou decisão atendendo a pleito de investidores interessados nessas fontes

[27.06.2013] 16h58m / Por Antonio Carlos Sil

O Ministério de Minas e Energia decidiu que aceitará no leilão de energia A-3, previsto para outubro próximo, a inscrição de projetos de geração solar e também de usinas termelétricas movidas a partir de combustão de resíduos urbanos. No caso da modalidade solar poderão participar não só empreendimentos com equipamentos fotovoltaicos como também instalações de tecnologia termossolar que se utiliza de espelhos concentradores.

O anúncio da inserção dessas duas modalidades foi feito hoje pelo presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Maurício Taolmasquim, em apresentação sobre bioeletricidade durante o Ethanol Summit, promovido em São Paulo, pela União da Indústria de Cana de Açúcar (Unica).

Tolmasquim esclareceu que a EPE entende que a abertura de oportunidades para solar e resíduos pode ser ainda um pouco prematura, porém a iniciativa partiu do Ministério de Minas e Energia, em atendimento a pleito dos investidores de ambos os segmentos. A experiência, complementou, será importante de qualquer forma para que seja possível avaliar com mais precisão o nível de interesse e disposição dos investidores em ofertar usinas.

O presidente da EPE explicou que os detalhes quanto aos critérios necessários para habilitação ainda estão em avaliação e vão constar do edital do pregão. No caso específico das usinas solares será requisitada certificação apropriada.

Friday, June 21, 2013

Liminar autoriza empresa a retomar transbordo de lixo em Marília, SP

 

Liminar autoriza empresa a retomar transbordo de lixo em Marília, SP

Companhia de Ribeirão Preto reassumiu o serviço na quarta-feira (19).
Empresa de Orlândia fazia o trabalho por meio de contrato emergencial.

Do G1 Bauru e Marília

Com base em uma liminar da Justiça, a empresa que realizava o transbordo do lixo de Marília (SP) voltou a fazer o serviço desde quarta-feira (19). No mês passado, a prefeitura havia suspendido o contrato com a empresa Leão Ambiental depois que houve uma mudança no local de destinação do lixo, de Guatapará, região de Ribeirão Preto, para Piratininga, região de Bauru. De acordo com o Executivo, a alteração não teria sido comunicada pela empresa.

Apesar de o novo local de destino estar mais próximo 100 quilômetros, o valor pago pelo serviço do transbordo de 160 toneladas por dia não teria sido reduzido, afirmou a prefeitura de Marília.

Desde a suspensão, o transbordo vinha sendo realizado por uma empresa de Orlândia por meio de um contrato emergencial. Com a liminar, a companhia de Ribeirão Preto reassumiu o serviço. Em nota, a prefeitura informou que vai recorrer da decisão.

Irregularidade e economia
Cinco meses depois da nova administração assumir a prefeitura, a Secretaria de Meio Ambiente apontou irregularidades na documentação e suspendeu o contrato.

Como a cidade não tem um local adequado para a destinação dos resíduos, Marília gasta por mês cerca de R$ 500 mil para levar o lixo produzido para outro aterro, já que o da cidade está interditado pela Cetesb há dois anos.

Segundo a prefeitura, com a contratação da nova empresa, cerca de R$ 50 mil por mês seriam economizados. O secretário do Meio Ambiente, Leonardo Mescarin, confirmou as irregularidades encontradas que levaram a suspensão do contrato. "Verificamos que o lixo estava sendo levado para locais que não estavam previstos no contrato, entre outras irregularidades. Nós começamos a avaliar o contrato em janeiro e identificados os problemas, o departamento jurídico da prefeitura autorizou o rompimento do contrato no mês passado". 

 

 

Simpósio de Energias Renováveis destaca viabilidade do uso da energia solar e biogás no Brasil

 

Simpósio de Energias Renováveis destaca viabilidade do uso da energia solar e biogás no Brasil

Programação da Senai-BW Tech segue em Foz do Iguaçu e Londrina


As fontes renováveis de energia foram tema de discussão no segundo dia do Senai-BW Tech 2013. Líderes e especialistas dos setores público e privado, do Brasil e da Alemanha, apresentaram soluções inovadoras, que estão mudando o cenário de geração e consumo de energia. No estado alemão de Baden-Württemberg, parceiro no evento, a meta é reduzir o consumo de energia em 50%, ter 80% da energia utilizada procedente de fonte renovável e reduzir em 90% a emissão de gases que provocam o efeito estufa.

Gustavo Malagoli Buiatti, diretor geral da Econova Sistemas de Energia Ltda, traçou um panorama atual da utilização de fontes alternativas de energia no Brasil. Ele destacou que atualmente 84% da energia utilizada no Brasil vem de fontes limpas. De acordo com um relatório do Operador Nacional de Sistema Elétrico (ONS), 72% vem da geração hidráulica e 12% de biomassa.

O VP da Solar Cluster Baden-Württemberg, Carsten Tschamber, falou sobre as energias renováveis mais utilizadas no estado alemão, destacando a importância da captação e uso de energia solar para a região. O pesquisador da universidade de Stuttgart, Ludger Eltrop, também apresentou informações sobre o uso da energia solar em Baden-Württemberg. Segundo o professor, a região tem um atlas de potencial solar, o que ajuda na escolha desta forma de geração de energia em determinadas cidades do estado. “Para o amplo desenvolvimento do uso da energia solar, é preciso voltar a atenção a questões como a política de preços, a conscientização sobre a necessidade de preservar o meio ambiente e a escolha da forma apropriada para cada realidade – que pode ser solar térmica ou fotovoltaica.

A arquiteta Isabelle de Loys apresentou todos os programas brasileiros que incentivam a utilização de energia solar fotovoltaica em áreas urbanas. Ela destacou a isenção de ICMS e IPI, as linhas de financiamento para quem deseja instalar um gerador e a criação de programas de governos estaduais e federal para tornar esta forma de energia mais acessível – como o Inova Energia, o selo Qualiverde, PE Sustentável e o Rio Capital da Energia. “Eu quero, principalmente, dar meu testemunho, porque no Brasil a maior parte da população não instala um gerador de energia solar porque pensa que é um processo caro. Não é! Hoje o mecanismo já é acessível a todos, até por linhas de financiamentos”, ressaltou Loys.

A representante da DEGERenergie GmbH, Katja Widmaier, falou sobre a tecnologia desenvolvida pela empresa onde trabalha e destacou o potencial do Brasil para a geração de energia solar. “A legislação atual e a posição geográfica do Brasil fazem deste país um forte mercado potencial”, destacou Widmaier.

Biogás – O biogás também foi tema do Simpósio. O diretor presidente do centro internacional de energias renováveis – Biogás, Cícero Jaime Bley Junior, contou como foi a estruturação do Centro Internacional de Energias Renováveis – Biogás – CIBiogás – ER. Bley lembrou que o biogás é visto como uma energia de segunda classe. “Mas em uma fazenda ou granja, uma usina de biogás é praticamente uma refinaria de petróleo”, brincou Bley. Em 2004, Itaipu começou a estudar o tema, por perceber que a água do rio Iguaçu estava sendo poluída por resíduos produzidos na região, lançados indevidamente na água. “Hoje temos muita segurança quanto ao potencial desta forma de energia e estamos estudando meios de aprimorarmos seu uso”, finalizou.

Distribuição e Legislação – Os últimos temas do simpósio foram a distribuição e legislação referentes a energias renováveis. Maycon Macedo, da Copel, falou sobre a resolução 482 da Aneel, de 17 de abril de 2012, que estabelece regras para a micro e a minigeração e para o sistema de compensação de energia elétrica.

Hewerton Elias Martins, da Solar Energy, traçou um panorama do mercado solar no Brasil e o pesquisador da universidade de Stuttgart, Florian Gutekunst, falou sobre a influência de energias renováveis no comportamento da rede geradora de energia elétrica.

Resultados – O presidente da Federação das Indústrias do Paraná, Edson Campagnolo, comemorou o resultado do encontro entre brasileiros e alemães. “Eu me lembro de quando a Itaipu nos procurou, há anos, pedindo orientação sobre fornecedores com expertise em geração de energia. Indicamos os especialistas de Baden-Württemberg. Hoje, percebo um grande número de pessoas altamente interessadas neste tema e isso nos dá grande satisfação”, disse. Para Bley Junior, o seminário representa um primeiro passo em direção a uma discussão necessária sobre mudanças no setor energético. “O mais do mesmo não funciona. Nós precisamos de mudanças – no estrutural e no conjuntural – baseadas no conhecimento específico. E este seminário é um primeiro passo para consolidarmos essa nova realidade”, avaliou Bley.

Senai-BW Tech 2013 – O evento, promovido pelo Senai, em parceria com Ministério das Finanças e Economia do Estado alemão de Baden-Württemberg, faz parte das comemorações do ano da Alemanha no Brasil e dos 70 anos do Senai no Paraná. A semana, que será dividida em dois momentos: o Simpósio de Energias Renováveis – Curitiba (19) e Foz do Iguaçu (21), com o apoio da Itaipu e do Parque Tecnológico Itaipu (PTI) – e o Fórum de Inovações Baden-Württemberg – Curitiba (18) e Londrina (21). O evento tem entre seus objetivos viabilizar a aproximação das experiências implantadas nas duas regiões, criando novas oportunidades de interação em uma área vital para o futuro.

 

Thursday, June 20, 2013

Glimmer of hope for carbon markets

Eco-Business looks at the state of play in the first of a new series on the global carbon markets

The UN's Clean Development Mechanism has issued 2.4 billion carbon credits so far and generated billions of dollars in revenues for businesses in developing countries. It has supported 6,556 carbon market projects and $356 billion in investments. Image: UNFCCC

Carbon markets suffered a heavy setback recently when the European Parliament rejected a plan to boost the flagging price of carbon in the region’s emissions trading scheme (ETS). But while carbon trading worldwide has been floundering, experts say carbon markets have a permanent role in combating climate change and are predicting an industry revival in the coming years.

The controversial plan called ‘back-loading’ – which is now being reworked and put to the vote again on 2 July - was meant to temporarily withdraw a huge supply of carbon allowances from the ETS to prop up prices, which peaked around 30 euros per tonne in 2008 but have since plunged to new lows of 2 to 3 euros.

Prices of United Nations-issued carbon credits under its Clean Development Mechanism (CDM) similarly have plunged some 98 per cent from their peak in 2008 to 39 euro cents per tonne.

Carbon market players were looking to the European plan to restore confidence in the market and revive investments into carbon projects. The ailing markets in the past year or so have forced many carbon companies to consolidate or go out of business and dried up financing for further investment into clean energy projects.

The underwhelming performance is the result of a combination of factors, including a lack of clarity from governments on the future of the Kyoto Protocol, a global agreement which binds developed countries to reduce their carbon emissions, and a weak global economy that has reduced demand for carbon credits.

The market also suffers from a crisis of confidence stemming from questionable credits being issued by the CDM board, and its approval process that has been criticised for being bureaucratic and opaque.

KPMG director for climate change and sustainability services, Rahul Kar, however, noted that despite the setbacks, carbon markets are here to stay.

“It’s now in a transformational stage. We need to weed out the deficiencies, make the system more realistic in terms of affordability and eligibility criteria,” he told Eco-Business in an interview this week.

“Even though the carbon markets are depressed today, chances are it will be hot again in about three years’ time,” noted Kar. This is because new regional carbon markets are emerging, such as in China, Australia and the United States, which would revive demand for carbon credits on the international markets, he added.

The innovation, energy and farsightedness among the people developing these national and sub-national systems that convinces us at the World Bank that carbon pricing is emerging and carbon markets have a future

Rachel Kyte

Recent reports issued by institutions such as the World Bank and the Center for American Progress affirm the view that carbon markets have a key role to play in addressing climate change.

Policymakers continue to recognise the importance of putting a price on carbon – regarded the culprit for climate change – and there are 40 national and 20 sub-national jurisdictions that are implementing carbon markets or putting a price on carbon, noted the World Bank in a report released last month, called ‘Mapping Carbon Pricing Initiatives - developments and prospects’.

World Bank vice president for sustainable development, Rachel Kyte, noted it is the progress at country level that gives hope.

“The innovation, energy and farsightedness among the people developing these national and sub-national systems that convinces us at the World Bank that carbon pricing is emerging and carbon markets have a future,” she said.

The new initiatives build on previous experiences and valuable lessons learned, developing a range of novel design features, such as pricing stabilization mechanisms, which make them flexible and adjustable to new economic realities, the report noted.

These emerging pricing schemes can make an important dent in greenhouse gas emissions. Today, countries with implemented and scheduled carbon pricing mechanisms emit the equivalent of roughly 10 gigatonnes of carbon dioxide per year, equal to about 20 per cent of global emissions.

To gain efficiencies and benefits from larger markets, linkages and agreements are being put in place, such as the one between the EU ETS and Australia’s Carbon Pricing Mechanism.

Team leader of the report, Alexandre Kossoy, senior financial specialist at the World Bank said: “There may not be a one-size-fits-all, but it is clear that the foundation of the first generation of market-based instruments is informing what will constitute the future landscape of carbon pricing,”

Indeed, the Center for American Progress and Climate Advisers in an April report outline how, despite the rocky road for carbon markets, they have catalysed climate action in major countries.

Titled ‘Carbon Market Crossroads - New Ideas for Harnessing Global Markets to Confront Climate Change’, the report noted that the sale of CDM credits issued so far has generated billions of dollars in revenues for businesses in developing countries, which has in turn spurred even more local economic activity by providing jobs and wages that benefit local businesses.

The CDM, which has issued 1.3 billion credits, has supported 6,556 carbon market projects and $356 billion in investments in emission reductions, it said.

These projects have helped to create an ecosystem of climate entrepreneurs and elicited millions of dollars in government spending on climate. Each of the 10 developing nations that participated most actively in global carbon markets over the past decade are today out front experimenting with new, more ambitious climate policies, noted the report.

China, South Korea, Mexico, Brazil, and India, for example, are establishing domestic carbon markets largely because of their positive experiences with the CDM.

Lead author of the report and president of Climate Advisers, Nigel Purvis, noted that critics and defenders of international emissions trading have “missed the big picture”.

“The developing nations that participated the most in global carbon markets are now taking the lead in adopting domestic carbon-pricing policies. The benefits of helping to spur climate policies in these major emerging economies greatly outweigh whatever environmental benefits or problems early carbon projects may have produced,” he said.

The report’s authors also had a few recommendations that offered solutions for restoring global carbon markets, including:

• The World Bank and International Monetary Fund convening an emergency climate summit to agree on new measures

• Countries making political commitments to increase demand for global carbon-market credits, either through a new specialized fund at the World Bank or through coordinated but decentralized bilateral actions

• Countries should establish a new International carbon-market coordinating body to encourage carbon markets to converge on the same high standards and help nations link their markets

KPMG’s Rahul Kar says intervention by multilateral institutions such as the IFC or ADB can help lift the carbon markets by buying up credits in the short- to medium-term. In the longer term, the market will stabilise when regional trading markets give their demand projections and pricing for carbon.

In terms of reliability and quality, the CDM is still far superior

Rahul Kar, KPMG

Meanwhile, carbon entrepreneurs awaiting the markets to spark back to life have either put their business and projects in cold storage, or moved into developing clean energy projects where carbon credits are a side product and not a main revenue generator.

Singapore-based Blue World Carbon managing director for Southeast Asia, Joost van Acht, told Eco-Business that companies that depended on selling carbon credits for revenues have gone out of business. Projects that have multiple revenues, such as power generation, have been able to weather the storm.

“Reform of the entire system is now urgently needed to make the markets work again,” he said, adding that the CDM board needed, for example, to remove controversial projects such as on air conditioning coolants known as HFC-23 or large hydropower projects to restore confidence in the process. Critics have questioned if these projects achieved the aim of cutting emissions.

There is also the voluntary market, which is still thriving despite the current woes, where companies have bought carbon credits of differing standards directly from project developers as part of their social responsibility efforts.

Carbon companies have also increasingly turned to consumers to generate demand. The explosion of social media and online “crowd-based” finance may prove a sustainable alternative source of demand while the regulated markets are still being reformed.

Kar pointed out, however, that such credits will remain on the fringe. Besides administrative difficulties, the level of scrutiny that each project goes through under the UN’s CDM is much more rigorous than any voluntary scheme.

“In terms of reliability and quality, the CDM is still far superior. So perhaps the UN may come up with a piece of legislation which allows CERs to be used for voluntary purposes, and this would put some life back into the global carbon markets.”