Wednesday, June 22, 2016

A Ecometano representará o Brasil em evento promovido pela ONU sobre modelos inovadores de produção de combustíveis renováveis

A Ecometano, empresa que atua na cadeia do biometano partir de fontes renováveis, representará o Brasil no evento integrante da Agenda 2030 das Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável, que será promovido pelo Departamento da ONU de Assuntos Econômicos e Sociais (UNDESA) e pelo Comitê do Fundo de Energia da China (CEFC) entre os dias 30 de Junho e 1 de Julho na cidade de Addis Ababa na Etiópia

O encontro discutirá as melhores práticas e lições aprendidas na aplicação de políticas de economia verde e terá a apresentação de 10 cases mundiais de inovação na área de energia renovável. A Ecometano apresentará o caso de sucesso do Projeto Dois Arcos, inovador empreendimento de produção de Biometano a partir de resíduos sólidos urbanos.

A operação realiza a captação do biogás do Aterro Sanitário que recebe o lixo urbano da Região dos Lagos, no estado do Rio de Janeiro, e o transforma em Biometano. O projeto recebeu investimentos de R$ 20 milhões, gera 15 empregos diretos, 45 indiretos e tem capacidade de produção de 15.000 m3 diários de biometano, volume suficiente para abastecer até 6 postos de GNV.

O combustível renovável, menos poluente que o diesel, é utilizado para abastecer parte da frota de caminhões de coleta de lixo que atende ao aterro, gerando um ciclo sustentável em torno do projeto. Recentemente, foi usado para testar um ônibus a gás natural ajudando na transição do combustível usado nas frotas urbanas.

A unidade GNR Dois Arcos atende também um cliente industrial, que usa o Biometano para gerar a energia que abastece uma câmera frigorífica, em substituição a energia elétrica fornecida pela rede. O projeto produz combustível renovável e o disponibiliza no mercado, como substituto dos combustíveis fósseis, contribuindo com a redução de emissões de gases efeito estufa.

Além dos aspectos econômicos e ambientais, ligados intrinsecamente ao conceito do projeto, a GNR Dois Arcos, promove visitas de estudantes de escolas e universidade, contribuindo para a educação local e disseminando o conhecimento relacionado à sustentabilidade.

Sobre a Ecometano

Empresa Brasileira criada em 2010 com o objetivo de captar e tratar o biogás gerado a partir de fontes renováveis, unindo a produção do Biometano com processos e mercados consumidores, de forma economicamente viável e a um custo acessível a sociedade. A empresa oferece soluções sustentáveis na redução de impactos ambientais como os provocados pela disposição incorreta de resíduos e pela emissão de gases de efeito estufa.

Além do projeto GNR Dois Arcos, a empresa avança na implantação de outro em Fortaleza – CE, com previsão de início da operação para o primeiro semestre de 2017. O projeto GNR Fortaleza injetará o Biometano produzido pelo aterro sanitário, na rede de distribuição de gás natural do estado do Ceará. Neste projeto estão sendo investidos R$ 100 milhões e são gerados 130 empregos diretos.

Outra iniciativa em desenvolvimento pela Ecometano está voltada para produção de Biometano a partir de resíduos da indústria agroalimentar. Neste projeto, está previsto a injeção do biometano na rede de distribuição de gás.

O pipeline de potenciais projetos da empresa supera a marca de 1 milhão de m³ de Biometano por dia. Para os empreendedores Carlos Larangeira, Carlos Martins, Luiz Felipe e Marcio Schittini o alcance de tal meta significa, além do crescimento da companhia, um avanço para o desenvolvimento sustentável no país.

 

Monday, February 15, 2016

Primeira parte da maior usina de energia solar do mundo começa a funcionar

Por Redação em 13.02.2016 às 08h45

O Marrocos concluiu neste mês o processo de ativação da primeira parte da nova usina de energia solar em Ouarzazate, localizada no Saara. Conhecida como Noor 1, a parte inicial da instalação possui espelhos solares em forma de lua crescente, desenhados para tirar o máximo de proveito da luz do sol durante o dia.

Cada um dos espelhos da Noor 1 possui por volta 12 metros de altura e contém uma solução de óleo térmico sintético capaz de absorver a luz e o calor solar de maneira mais eficiente. Em contato com a luz do sol, essa solução pode chegar a 390ºC, servindo para gerar eletricidade por meio do vapor formado para movimentar as turbinas. Toda a tecnologia por trás deste processo também permite a geração de energia durante a noite, pois o óleo térmico pode ser estocado em altíssima temperatura.

As outras duas partes da usina solar marroquina, a Noor 2 e 3, deverão estar prontas para serem ativadas até 2018. Desse modo, a usina inteira terá a capacidade de gerar energia com base em uma área de mais de 24 km², o que representa um espaço maior do que Rabat, capital do país. Ao todo, a usina gerará 580 megawatts de eletricidade, suficiente para 1,1 milhão de pessoas.

O projeto de construção da usina de energia solar inicialmente era cotado para ser criado na Europa. No entanto, vários parceiros desistiram do empreendimento e o Banco Africano de Desenvolvimento, em conjunto com o governo marroquino, trouxe o projeto para o Marrocos. A usina recebeu ao todo investimentos de € 150 milhões do Banco Mundial e do Clean Technology Fund, além de um aporte de € 168 milhões do Banco de Desenvolvimento Africano.

Fonte: The Times of India