Wednesday, February 29, 2012

Luiza's Blog: EMPREENDEDORA ADOTA NOVO MODELO DE EMPRESA

Luiza's Blog: EMPREENDEDORA ADOTA NOVO MODELO DE EMPRESA: Formalização usada pela empreendedora dispensa a necessidade de sócio para constituir o negócio Empreendedora usou uma nova modalidade de pe...

Tuesday, February 28, 2012

Usina gera mais de 800 MWh no 1º semestre

Usina gera mais de 800 MWh no 1º semestre

Friday, February 24, 2012

MPX espera autorização da Semace para ampliar licença da usina solar de Tauá

MPX espera autorização da Semace para ampliar licença da usina solar de Tauá

Friday, February 17, 2012

Thursday, February 16, 2012

WANA's 35th Annual Landfill Gas Symposium


SWANA's 35th Annual Landfill Gas Symposium
March 19-22, 2012
Gaylord Palms | Orlando, Florida
The World's Premier Forum on Landfill Gas Utilization & Technology

The 35th Annual Landfill Gas conference takes an in depth look at beneficial use, methane offset projects, available tax and carbon credits, greenhouse gas issues and legislative and regulatory developments. This focus will provide participants with the information and resources they need to expand and improve the sustainability and economic performance of their landfill gas project.



Wednesday, February 15, 2012

Energia elétrica de biogás é disputada por empresas

Os incentivos tarifários para o consumo de eletricidade produzida a partir do biogás de aterros sanitários têm provocado uma alta na demanda por esta energia alternativa. Grandes consumidores de energia que podem acessar o mercado livre já perceberam a vantagem, e a oferta não tem conseguido atender a todas as empresas interessadas. A consequência é o aumento dos preços, o que tem impulsionado a implantação de novas usinas. Em 2010, eram nove no país e, hoje, são 18. Nesta quinta-feira, entra em teste o motor de uma usina em Uberlândia, com potencia de 1,4 megawatt (MW).

As usinas de biogás funcionam a partir de captação e queima do gás metano por turbinas que produzem energia elétrica e liberam gás carbônico, o CO2, que é cerca de 21 vezes menos nocivo. Apesar de essa energia ser mais cara, o seu preço no mercado livre se torna mais atraente, pois ela possui o benefício da isenção de tarifa de transporte.


Segundo o analista de comercialização da Cemig, Bráulio Dolabella, há uma demanda maior do que a oferta. “Os consumidores do mercado livre procuram essa energia.


Priorizam energia pelo custo menor, mas o apelo ambiental é importante”, afirma.


A Cemig já possui um contrato com o consórcio Horizonte Asja para a compra da energia produzida no aterro de Belo Horizonte, onde a usina tem potência de 4,3 MW.


Recentemente, o quarto motor foi instalado e, hoje, está operando com 60% da sua capacidade. Em julho, quando estiver em produção máxima, a usina de Belo Horizonte vai ofertar 5,5 MW para a Cemig, o que poderia iluminar uma cidade de 46 mil habitantes.


De acordo com Dolabella, a operação com biogás não é tão lucrativa quanto outras fontes de energia. “Não é a mais rentável, mas a Cemig quer atuar em vários mercados e está em negociações com mais parceiros da área de energias renováveis”, afirma.


A usina de Uberlândia, que já deve começar a ofertar energia em março, é uma joint venture entre a Asja Brasil, empresa ligada a um grupo italiano, e a Limpebrás, que possui a concessão de exploração do aterro. Uma ampliação com o segundo motor está prevista para dobrar a capacidade para 2,8 MW já em 2013.


Um terceiro motor poderá entrar em operação, dependendo do mercado. Pelas estimativas iniciais, poderão ser entre 25 anos e 30 anos de exploração. Foram investidos R$ 5 milhões na implantação da usina. Ela é a quinta usina de biogás em Minas Gerais.


A exemplo do que ocorre em Belo Horizonte, um convênio deve ser firmado com a Cemig para a venda da energia. “Pelo preço que queremos, provavelmente só a Cemig conseguirá arcar, e ela já manifestou interesse”, afirma o administrador do Consórcio Horizonte Asja, Enrico Maria Roveda.


Ele diz que o país está no foco do grupo italiano. Houve um ligeiro recuo nos preços nos últimos meses, mas o negócio ainda é atraente. Em 2010, quando a usina de BH foi implantada, a cotação do megawatt no mercado livre estava alta, perto dos R$ 180. Hoje, houve uma retração para R$ 165.


Mesmo assim, o grupo vai ampliar as suas operações no país. Com 27 usinas de produção de energia renovável na Itália, três na China e duas na Argentina, ele diz que as condições para o negócio nesses países não estão tão atrativas como no Brasil. Além da planta de Uberlândia, uma outra está prevista para Natal, no Ceará. Mas negociações estão em curso para que duas outras usinas sejam implementadas no Estado, uma no aterro de Sabará e outra no de Contagem.


Neste tipo de empreendimento, as fontes de recursos são duas: venda da energia e a comercialização dos créditos de carbono. Entretanto, como o mercado europeu está em crise, a cotação dos créditos de carbono desabou. Em 2010, um crédito de Redução Certificada de Emissão (CER) chegou a valer 15, mas hoje está em 4.


“O aterro de Ipatinga seria uma alternativa, mas a planta só seria viável com a dependência dos recursos vindo do mercado de carbono, o que hoje representa um risco para o negócio” analisa Enrico.

 

 

http://www.hojeemdia.com.br/noticias/economia-e-negocios/energia-eletrica-de-biogas-e-disputada-por-empresas-1.406282

 

 

Itaipu e Embrapa traçam projetos para ampliar uso do biogás e do plantio direto no País

 

Anúncio acontecerá no dia 22 de fevereiro, em Buenos Aires, e revelará qual a posição do atrativo no ranking dos sete mais belos cenários naturais do mundo.


Uma parceria entre a Itaipu e a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) vai ampliar o uso do biogás e do sistema do plantio direto no País. Pesquisadores da instituição, vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, estão nesta semana na hidrelétrica para definir os projetos de pesquisa para os dois temas. O encontro começou nessa segunda-feira (13) e vai até quinta (16), no Centro de Estudos do Biogás, no Parque Tecnológico Itaipu (PTI).


A ideia é sair de Itaipu com um passo a passo das ações que serão adotadas pela Embrapa e pela binacional. No caso dos projetos sobre plantio direto, as iniciativas terão também o apoio da Federação Brasileira de Plantio Direto na Palha (FEBRAPDP).
As ações estão incluídas dentro do programa do Governo Federal para reduzir a emissão de gases do efeito estufa. Até 2020, o setor agropecuário brasileiro deve deixar de emitir 1 bilhão de toneladas de CO2, dentro do Programa Agricultura de Baixo Carbono (ABC).
Módulos


O encontro foi dividido em dois módulos: entre segunda e terça-feira, está sendo definido o projeto de pesquisa para desenvolver tecnologias de tratamento de dejetos de animais, com ênfase na produção de biogás e fertilizantes. Na quarta e quinta-feira, serão traçadas as ações para a pesquisa de sistema de plantio direto.


Ao todo, estão envolvidos pelo menos 20 pesquisadores das unidades de Agricultura, Suíno e Aves, Solos, Agroenergia, Soja, Trigo, Meio Ambiente e da sede da Embrapa. Pela Itaipu, o trabalho é coordenado pela Assessoria de Energias Renováveis e pela Diretoria Geral Brasileira da binacional.


Tecnologia


Os projetos são amplos e prevêem, por exemplo, a criação de novas tecnologias para a cadeia produtiva do biogás. Entre as iniciativas que foram discutidas nessa segunda está o desenvolvimento de novos biodigestores, com maior eficiência energética e mais adequados às diversas realidades brasileiras. Outro ponto da pesquisa pretende desenvolver novos reatores biológicos, de alta eficiência, além de novas tecnologias para filtragem do biogás para a produção de biometano veicular.


Alguns pontos da pesquisa devem ser permanentes, segundo Cícero Bley Júnior, superintendente de Energias Renováveis de Itaipu. “O Japão, por exemplo, tem considerado o biogás como uma fonte energética importante. E os biodigestores têm evoluído constantemente”, disse Bley Júnior.


Contribuição


O conhecimento adquirido por Itaipu com o biogás na Bacia do Paraná 3 deve contribuir para as pesquisas. Desde 2009, a empresa desenvolve o Condomínio de Agroenergia do Rio Ajuricaba, já em funcionamento em Marechal Cândido Rondon (PR). No local, 27 famílias contam com um biodigestor integrado à propriedade e produzem 690 m³ de biogás a partir dos dejetos de animais. Em relação aos projetos que estão sendo traçados nesta semana, ainda não é possível definir quantas propriedades rurais poderão ser beneficiadas em todo o Brasil, uma vez que cada item deve envolver dezenas de pesquisadores, segundo a Embrapa.
“Estes projetos são tentativas de solucionar problemas que existem hoje nestes setores. Depois, eles ganharão projetos complementares e abrangerão um grupo maior, sempre em parceria. Esperamos contar com apoio de pesquisadores de universidades como a Unioeste, a Universidade Estadual de Londrina e muitas outras”, afirmou o o pesquisador do Departamento de Pesquisa e Desenvolvimento da Embrapa, José Américo Bordini do Amaral.


“O rendimento está excelente porque temos um nível de discussão e de troca muito alto. São muitas ideias e todas afinadas. O resultado do que discutimos aqui vai beneficiar todo o País”, concluiu Bley.


O projeto final de biogás deve ser definido na tarde desta terça-feira, quando serão definidas as responsabilidades e o cronograma para as ações. Na quarta, a discussão continua com enfoque no plantio direto.

Atmosfera limpa


Em novembro de 2011, a Itaipu e o Governo Federal selaram um acordo para que a hidrelétrica contribuísse na redução do efeito estufa da agricultura. O compromisso foi firmado durante o encontro do Cultivando Agua Boa.

 

http://www.maxpressnet.com.br/Conteudo/1,474198,Itaipu_e_Embrapa_tracam_projetos_para_ampliar_uso_do_biogas_e_do_plantio_direto_no_Pais_,474198,8.htm

 

 

Wednesday, February 8, 2012

Tractebel vê retorno muito baixo nos últimos leilões de energia

A Tractebel, maior geradora privada de energia do País, tem ficado de fora das listas de vencedores dos últimos leilões promovidos pelo governo. E, segundo o diretor financeiro e de relações com investidores da empresa, Eduardo Sattamini, a tendência pode continuar caso sejam mantidas as mesmas condições observadas nas últimas licitações.

“A questão é se os projetos novos vão estar oferecendo a rentabilidade que justifica esse investimento – o que a gente não viu nos últimos leilões. Temos ficado à margem. Até participamos, como maneira de ganhar conhecimento e estar no mercado, mas a gente tem uma disciplina financeira muito rígida e muito bem definida, que não permite aventura”, pontou o executivo.

Sattamini foi questionado por um analista sobre a capacidade de a empresa fazer novos investimentos, uma vez que está previsto que entre o final deste ano e o início de 2013 a Tractebel comprará a parcela de sua controladora, a GDF Suez, na hidrelétrica de Jirau. O diretor disse que não vê uma restrição, uma vez que, mesmo com essa operação, a dívida da companhia continuaria dentro do que é considerado “razoável para uma empresa de infraestrutura”.

Os cálculos do executivo apontam para um possível avanço do endividamento para algo entre três e três vezes e meia o EBITDA (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) da empresa.“Enquanto o mercado estiver aceitando retorno abaixo do que consideramos razoável, estamos fora (dos leilões de energia). Não é questão de não poder investir, é de gestão razoável dos recursos”, analisou.

O momento atual da economia, com sobra de energia, faz com que Sattamini aposte que a situação está “até que confortável para que o governo dê uma esticadinha” e adie o leilão A-5, marcado para abril. Até o momento, nenhuma das hidrelétricas previstas para o certame recebeu licença ambiental do Ibama. O executivo da Tractebel ainda disse que o leilão A-3, em março, também pode acabar com uma contratação “não muito grande” de energia, “até em função da condição do mercado”.

Com a aquisição de parte de Jirau no horizonte, Sattamini também adiantou que a Tractebel deve passar a distribuir menos dividendos nos próximos trimestres. No ano passado, a companhia teve um payout de 100% do lucro líquido ajustado. “A ideia é que voltemos a pagar o compromissado, que é 55%, exatamente pelo que é necessário para comprar o projeto de Jirau”.

 A precificação da transação será feita por um comitê de partes relacionadas criado entre as duas companhias. A ideia é de que o negócio seja efetivado em 2013, com o início das análises ainda no primeiro semestre deste ano. O comitê foi estabelecido após reclamações de acionistas por conta de uma possível má avaliação no preço a ser pago pela Tractebel à GDF Suez pela usina de Estreito.

 

http://www.jornaldaenergia.com.br/ler_noticia.php?id_noticia=9009&id_secao=2&titulo_info=Tractebel%20v%26ecirc%3B%20retorno%20baixo%20em%20leil%26otilde%3Bes

 

 

Luiza's Blog: RIO GRANDE DO SUL RECEBERÁ NOVA FÁBRICA EÓLICA DA ...

Luiza's Blog: RIO GRANDE DO SUL RECEBERÁ NOVA FÁBRICA EÓLICA DA ...: Companhia fechou contratos que já garantem viabilidade do projeto, orçado em até R$ 200 milhões No último leilão de energia A-5, a argenti...

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Monday, February 6, 2012

Grupo Estre finca a sua bandeira em solo do Rio Grande do Sul

Com doze anos no mercado, o grupo Estre hoje se faz presente em diversos estados brasileiros e ainda na Argentina e Colômbia.

Desde a sua fundação, em 1999, a Estre vem se destacando no mercado de gerenciamento de resíduos pelo constante desenvolvimento e aplicação de tecnologias para tratamento e disposição final de resíduos, maximizando os benefícios e reduzindo os impactos ambientais.

Em sua trajetória, o grupo Estre conquistou o reconhecimento do mercado no tratamento e na disposição final de resíduos, na recuperação de áreas contaminadas, na reciclagem de resíduos da construção civil, na valorização de resíduos para a geração de energia, na manufatura reversa, na perfuração e recuperação de poços de petróleo, na construção de dutos para o transporte de hidrocarbonetos e na prestação de serviços de limpeza urbana, entre outros segmentos.

Em fevereiro desse ano, o grupo Estre, capitaneado pelo empresário Wilson Quintella Filho, e presidido pelo engenheiro Élio Cherubini Bergman, fechou a compra da Cavo Serviços e Saneamento S/A, empresa de saneamento ambiental pertencente até então ao grupo Camargo Corrêa. A operação, estimada em R$ 640 milhões foi estruturada e financiada pelo BTG Pactual.

Com a aquisição da Cavo Serviços e Saneamento S/A, o grupo Estre passou a ter uma receita anual de pelo menos um bilhão e cem milhões de reais, e uma capacidade de atuação, além das áreas de energia, petróleo, gás e meio ambiente, na gestão de resíduos, a forte participação no mercado de execução de serviços de limpeza urbana de cidades brasileiras.

Entre os segmentos que atua a Cavo Serviços e Saneamento S/A, um deles é o de resíduos industriais, por meio da empresa Essencis, onde tem 49,99% de participação.

Agora o grupo Estre finca a sua bandeira no Rio Grande do Sul.

Em 07 de Julho de 2011, a empresa gaúcha ECOTOTTAL SISTEMAS DE GESTAO LTDA (CNPJ – 08.147.193/0001-10), que tem entre os seus sócios a empresa Essencis com 65% de participação (a Cavo do grupo Estre tem 49,99%) e mais dois empresários, cada um com 17,5% por sua vez, conquistou a “Licença Ambiental de Operação” de sua central de resíduos industriais localizada no município de Capela de Santana (RS).

A Licença de Operação – LO-3755 / 2011-DL, concedida pela Fundação Estadual de Proteção Ambiental Henrique Luiz Roessler (FEPAM) a empresa ECOTOTTAL Sistemas de Gestão Ltda, permite a operação relativa a atividade de central de resíduos industriais, classes I e II, com um volume de 15.000 m³/mês, funcionando 12 meses no ano. A área do terreno da empresa em Capela de Santana possui 644.000 m².

A empresa ECOTOTTAL está licenciada para receber resíduos industriais diversos (exceto da produção e uso de agrotóxicos), resíduos do comércio, resíduos do setor serviços (exceto de saúde), resíduos da construção civil, sendo estes gerados de forma rotineira nos respectivos processos, decorrentes de acidentes ou oriundos de passivos ambientais, bem como resíduos eletroeletrônicos.

Desde o início das operações de recebimento de resíduos industriais a empresa ECOTOTTAL conquistou diversas empresas gaúchas em seu portfólio de clientes.

Tudo indica que o Rio Grande do Sul passou a ser alvo do grupo Estre, o qual poderá vir a atuar nos segmentos de resíduos de serviços de saúde (RSS) e nos serviços de limpeza urbana e destino final de resíduos sólidos domiciliares.

Certamente com a bandeira do grupo Estre presente em solo do Rio Grande do Sul, as tradicionais empresas gaúchas que atuam com resíduos e serviços de limpeza urbana, vão entrar em ebulição. O tempo dirá se estou errado ou não. Vamos acompanhar.

 

Sil e Solví fazem acordo para o domínio do mercado da destinação final do lixo no Rio Grande do Sul

16/01/2012 | Notícias | Nenhum comentário

Na semana passada, os irmãos Carlos e Cesar Faria teriam negociado o percentual de 65% da SIL Soluções Ambientais Ltda para o grupo SOLVÍ, que tem em seu portfólio empresarial a Vega Engenharia Ambiental Ltda e a Revita Engenharia Ambiental S/A.

Essa última empresa, a Revita Engenharia Ambiental S/A, em 14 de dezembro do ano passado foi contratada, sem licitação pública, para operar a coleta de lixo da capital gaúcha, por meio de um processo emergencial, cujo prazo desse instrumento público é de seis meses, envolvendo um valor milionário mensal que pode chegar a R$ 1.800.000,00 dos cofres públicos da Prefeitura de Porto Alegre.

O que certamente levou o grupo SOLVÍ a compor com a empresa dona do aterro sanitário está o fato de que, o município de Porto Alegre é o maior “cliente” da SIL Soluções Ambientais Ltda, tanto em relação ao total da tonelada de lixo destinada na Central de Resíduos do Recreio (CRR), em Minas do Leão, como no faturamento da empresa criada pelos irmãos Faria.

Mais de uma centena e meia de municípios gaúchos, incluindo Porto Alegre, é refém da destinação final de seus resíduos sólidos urbanos.

No Rio Grande do Sul, mais de 150 municípios enviam diariamente seus resíduos sólidos urbanos para a Central de Resíduos do Recreio (CRR), na verdade um aterro sanitário privado, de titularidade da SIL Soluções Ambientais Ltda, que agora deve passar a ser comandada pelo grupo SOLVÍ.

O último movimento na relação contratual entre o DMLU de Porto Alegre e a empresa SIL Soluções Ambientais Ltda, ocorreu em 21 de dezembro do ano passado, conforme o diário oficial.

Nessa data o Departamento Municipal de Limpeza Urbana (DMLU), da Prefeitura de Porto Alegre, publicou o Extrato de Termo Aditivo 78/2011, que tem por contratada a empresa SIL Soluções Ambientais Ltda, cujo objeto é a “prestação de serviços de disposição final, em Aterro Sanitário de propriedade da Contratada, localizado da BR 290, km 181, em Minas do Leão/RS, para um aporte médio diário de 1.200 (mil e duzentas) toneladas de Resíduos Sólidos Urbanos-RSU, classe II-A e II-B, por dia útil, provenientes do Município de Porto Alegre”.

Esse termo trata da prorrogação do Contrato nº 20/2007, pelo primeiro período de 12 meses, entre 17/12/2011 à 16/12/2012.

O preço da tonelada de lixo cobrada pela SIL Soluções Ambientais Ltda, em relação ao Contrato no. 20/2007 firmado com o DMLU de Porto Alegre, não foi publicado no Extrato de Termo Aditivo 78/2011.

Hoje o contribuinte da “taxa do lixo” de Porto Alegre não sabe o quanto de lixo é enterrado diariamente no aterro sanitário da SIL Soluções Ambientais Ltda.

O contribuinte também desconhece o atual preço praticado na “disposição final, em Aterro Sanitário de propriedade da Contratada”.

Uma das estratégias da composição SIL-SOLVÍ, a que tudo aponta, é a formação de uma nova empresa de saneamento, com vistas a manter o domínio do mercado da destinação final do lixo no Rio Grande do Sul, da bioenergia e do tratamento de resíduos urbanos.

Basta lembrar, que a Prefeitura de Porto Alegre recentemente publicou um “Manifesto de Interesse” para a contratação de empresa, cujo objeto é a elaboração de um “Estudo”, visando a instalação e operação de uma Usina de Lixo na cidade.

O administrador Enio Noronha Raffin ainda não conseguiu entender, “porque há preços diferentes para uma tonelada de lixo destinada no aterro sanitário da SIL Soluções Ambientais Ltda”?

A empresa SIL não faz o transporte dos resíduos sólidos urbanos dos 150 municípios gaúchos para a sua Central de Resíduos do Recreio (CRR), em Minas do Leão.

Basta conhecer a relação de municípios do Rio Grande do Sul, que destinam o lixo no aterro sanitário de Minas do Leão, e ler os contratos firmados com a empresa SIL Soluções Ambientais Ltda.

Assim se terá as informações dos preços praticados para a mesma prestação de serviço de destinação final de resíduos sólidos urbanos no empreendimento gaúcho.

O competente Ministério Público de Contas (MPC), que atua junto ao Tribunal de Contas do Estado do Rio Grande do Sul, deve analisar a lista das cidades gaúchas que contrataram os serviços de destinação final do lixo junto a empresa SIL Soluções Ambientais Ltda, e conferir os diferentes preços para enterrar uma tonelada de lixo no aterro sanitário.