Monday, December 3, 2012

Suécia importa lixo para manter geração de energia limpa

Embora o país nórdico tenha um histórico de sucesso no tratamento e reciclagem de resíduos, o lixo produzido na Suécia já não é mais suficiente para gerar eletricidade. A saída foi importar resíduos de outros países para obter energia limpa.
Localizada na Escandinávia, esta foi uma das primeiras nações a aderirem a um pacote de práticas sustentáveis. Ainda nos anos 1940, os governantes criaram um programa de geração de energia a partir da incineração do lixo, que reduz em mais de duas toneladas os resíduos produzidos por ano, além de fornecer eletricidade a 250 mil residências.
Entretanto, o lixo produzido pelos suecos já não é mais capaz de suprir a demanda de geração de eletricidade do país. A solução encontrada pelo governo local foi comprar o resíduos do vizinho. Todos os anos o país importa cerca de 800 mil toneladas da Noruega, destinadas à incineração.
As autoridades suecas também não descartam a ideia de comprar o lixo produzido por países que têm dificuldade no tratamento. A Itália, por exemplo, é um dos países da Europa que não contam com um programa eficiente de descarte. Bulgária e Romênia também sofrem com o acúmulo de lixo, uma vez que estes países não possuem usinas de incineração e reaproveitamento.
O programa de reciclagem adotado na Suécia é outro case que merece destaque. De acordo com a Returnpack, uma indústria sueca de reaproveitamento de resíduos, cada habitante recicla, em média, 146 latas e garrafas – assim, quase 90% destes materiais são reciclados pela própria população.
A aceitação que os cidadãos da Suécia tiveram com o programa de reciclagem turbinou a economia sustentável no país. As autoridades locais passaram a investir na produção sustentável de roupas, no marketing ambiental e no desenvolvimento de tecnologias verdes. O objetivo da Suécia é continuar a desenvolver estratégias sustentáveis que podem ser aplicadas não só no país nórdico, mas também ao redor do mundo. Com informações do Fast Co Exist.

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