Wednesday, November 30, 2011

Indústria que utilizar resíduo sólido como matéria-prima terá benefícios do IPI

Indústria que utilizar resíduo sólido como matéria-prima terá benefícios do IPI
O Povo Online - CE - BLOGS - 28/11/2011
Já saiu no Diário Oficial da União o decreto nº 7.619, que dispõe sobre a concessão de crédito presumido de IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) na aquisição de resíduos sólidos. De acordo com o decreto, os estabelecimentos industriais farão jus ao crédito presumido de IPI até 31 de dezembro de 2014 para a aquisição de resíduos sólidos a serem utilizados como matérias-primas  na fabricação de seus produtos.
Os resíduos sólidos deverão ser adquiridos diretamente de cooperativas de catadores, formadas por, no mínimo, 20 cooperados. Segundo o texto, é vedada a participação de pessoas jurídicas.  O decreto é um incentivo à Logística Reversa,  processo de retorno dos produtos para serem reutilizados, reciclados ou desmobilizados de modo ecologicamente correto. A Logística Reversa é um dos pilares da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), instituída pela Lei 12.305, informa a assessoria da Associação Brasileira de Resíduos Sólidos e Limpeza Pública ( ABLP ).

País precisa de mais 448 aterros

Valor Econômico - SP - ESPECIAL - 29/11/2011
Bettina Barros | De São Paulo

Está tudo no papel: se o Brasil quiser dar a destinação correta ao seu lixo terá de construir 448 aterros de pequeno a grande porte pelo país. Hoje, apenas 800 dos cerca de 5.500 municípios brasileiros são atendidos.
Os cálculos foram feitos pela Associação Brasileira de Resíduos Sólidos e Limpeza Pública ( ABLP ). Sem esse raio-x é impossível atender à nova Lei Nacional de Resíduos Sólidos.
"Até então não havia um mapeamento preciso do setor. Mas o relógio está andando", disse Tadayuki Yoshimura, presidente da ABLP . "Precisamos agir rápido para cumprir a meta." De acordo com ele, o documento já foi entregue aos ministérios do Planejamento, do Meio Ambiente e das Cidades.
O governo federal pretende investir R$ 1,5 bilhão em projetos de tratamento de resíduos sólidos, na substituição de lixões e implantação da coleta seletiva e no financiamento de cooperativas de catadores. O recurso está previsto no Plano de Aceleração do Crescimento (PAC) 2.
Para dar apoio a essa estratégia, o governo publicou um edital com previsão de R$ 70 milhões para que Estados, municípios e consórcios façam seus planos de resíduos sólidos - a lei pede para que esses planos estejam delineados até agosto de 2012, dois anos antes do prazo para a execução dos aterros. Segundo o Departamento de Ambientes Urbanos, ligado ao Ministério do Meio Ambiente, foram apresentadas 270 propostas, que agora passarão por uma análise técnica.
De acordo com o documento encaminhado à Brasília, a região mais carente de aterros em proporção à densidade populacional é o Nordeste - onde faltariam 137 novos aterros de pequeno, médio e grande porte para atender o recebimento das 33 mil toneladas por dia de lixo.
Em seguida vem o Norte, com 135 aterros previstos para 9,9 mil toneladas diárias de lixo. O Sudeste, região mais povoada do Brasil, produz uma exorbitância de lixo - são 63,4 mil toneladas de lixo em um único dia -, mas está também mais munida de áreas licenciadas para o descarte correto. Por isso, o estudo da ABPL prevê uma necessidade menor de construção na região - 42 aterros de diferentes portes seriam suficientes, diz o estudo. O Centro-Oeste necessitaria de 90 novos aterros para receber os 10,6 mil toneladas de lixo diários, enquanto para o Sul, com suas 19,7 mil toneladas de lixo por dia, seriam outros 44 aterros.
A geração de resíduos foi estimada pela multiplicação da população urbana pelo índice per capita de 0,85 kg/ habitante x dia.
De acordo com Yoshimura, o investimento médio para a construção de um aterro de médio porte, com recebimento mínimo de 300 toneladas de lixo por dia, é de cerca de R$ 6 milhões.
O dinheiro é desembolsado pelo Ministério do Planejamento, via Ministério das Cidades. Procurado, o Ministério do Planejamento afirmou que ainda não há posição oficial do governo federal sobre o assunto. O Ministério do Meio Ambiente, diretamente ligado ao assunto, respondeu ao Valor que o tema está sendo tratado em audiências públicas.
O Plano Nacional de Resíduos Sólidos é considerado ousado pelo setor, mas factível. "Só precisa de vontade política", diz o executivo. Ele cita como exemplo o caso de Portugal, país que em seis anos conseguiu erradicar 293 lixões como condicionante para entrar na União Europeia. Os recursos foram destinados para consórcios municipais. Além disso, o governo português trabalhou com alternativas aos aterros sanitários, como reciclagem e incineração. "O que ocorreu lá foi um laboratório político. Com vontade e recursos é possível dar uma destinação 100% correta ao lixo", afirma Yoshimura.

As 10 cidades mais inteligentes do mundo

A revista Forbes elegeu as 10 cidades mais inteligentes: 1. Singapura; 2. Hong Kong; 3. Curitiba; 4. Monterrey; 5. Amesterdão; 6. Seattle; 7. Houston; 8. Charleston; 9. Huntsville; 10. Calgary. Esta lista – talvez demasiado povoada por cidades norte-americanas? – conta apenas com uma cidade europeia, mas em contrapartida assinala Curitiba, no Brasil, como uma das cidades mais inteligentes do mundo. Os critérios seguidos tiveram em conta não apenas o desempenho ambiental das cidades, mas também a sua performance económica, mobilidade e qualidade de vida. A conjugação destes critérios levou à exclusão de megacidades como New York, São Paulo e Tóquio. A conclusão que parece emergir daqui é que as cidades com futuro deverão ser compactas e de relativa pequena dimensão, ambientalmente sustentáveis e economicamente proactivas. Para além da listagem «world’s smartest cities», recomenda-se ainda a leitura de outros artigos paralelos sobre o tema da cidade.


http://quintacidade.com/2009/12/29/as-10-cidades-mais-inteligentes-do-mundo/

Monday, November 28, 2011

Friday, November 25, 2011

Preço do carbono cai para níveis nunca registrados na Europa

Vendedores desacreditados na estabilidade da economia europeia em conjunto com a oferta em excesso fizeram com que os preços do carbono atingissem nesta quinta-feira (24) o menor valor já registrado.
Nos contratos para entrega em dezembro de 2011, as permissões de emissão da União Europeia (EUAs, em inglês) chegaram a € 7,68 na quinta-feira e as Reduções Certificadas de Emissão (RCEs) estavam sendo negociadas a € 5,30 durante a manhã e fecharam o dia em € 5,43.
Com isso, mais uma consultoria que acompanha o mercado rebaixou suas estimativas de preço. A Thomson Reuters Point Carbon cortou os valores das EUAs para a terceira fase (2013-2020) do esquema europeu de comércio de emissões em 45% para € 12.
“Leis restritivas e princípios de livre mercado significam que os reguladores estão impotentes e não têm como barrar a oferta de centenas de milhões de permissões que entrarão no mercado europeu de carbono nos próximos dias ao passo que os preços caem para níveis recorde”, comentaram analistas da Point Carbon.
O crescimento industrial europeu caiu bastante este mês, significando menor demanda por combustíveis e permissões de emissão.
O número de créditos disponíveis no mercado europeu em 2012 deve alcançar 212 milhões de toneladas de dióxido de carbono, ou 9,1% das emissões previstas sob o EU ETS, segundo a Bloomberg New Energy Finance.
As perspectivas a curto prazo não poderiam ser mais pessimistas para o setor, porém existem alguns caminhos alternativos que podem ajudar na retomada do mercado nos próximos anos.
“Certamente espero que veremos maior ambição na União Européia em termos de emissões de carbono e que teremos uma recuperação econômica integral antes de 2013”, disse o secretário britânico para energia e clima Chris Huhne.
O Reino Unido defende que a UE aumente a sua meta de corte nas emissões de gases do efeito estufa de 20% para 30% até 2020, o que conseqüentemente pressionaria ascendentemente os valores do carbono.
O banco Barclays Capital também espera que as atividades de hedging dos produtores de energia, que não receberão mais permissões de emissão gratuitamente após 2013, segurem os preços do carbono no ano que vem.
A baixa recorde do carbono pode ser uma “oportunidade de compra para traders que estão olhando além da atual crise financeira na Europa”, disse a empresa Adapto Advisors AB, segundo o Business Week.
A introdução de um preço mínimo para o carbono também é outra opção sendo rediscutida visando tornar o EU ETS efetivo em relação aos seus objetivos de redução de emissões, aumentando o preço do carbono e oferecendo um cenário futuro mais claro (Leia mais, em inglês).

http://www.institutocarbonobrasil.org.br/noticias/noticia=729042

Snaptu: Temperatura global depende de ação contra gases industriais

Controlar o aumento da temperatura global requer uma ação urgente contra um grupo de substâncias químicas cada vez mais utilizadas, como os gases industriais conhecidos como os HFC (hidrofluorcarbonetos), advertiu o Pnuma (Programa das Nações Unidas…


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Snaptu: China evacua 6 mil por explosão em indústria química

Pelo menos 6 mil pessoas tiveram que ser retiradas de suas casas após a explosão de uma indústria química na cidade de Cantão (sul da China), informou nesta sexta-feira a imprensa oficial do país asiático. O acidente ocorreu às 14h35 de ontem (04h35…


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