Porém, a exploração econômica da substância por meio de sua queima para geração de energia elétrica tende a ser desvantajosa no caso do aterro local, segundo o engenheiro químico. A cada ano, a quantidade de gás liberada se reduz gradativamente. “O ideal era que esse tipo de projeto fosse pensado e implementado enquanto o aterro estivesse operando. Não é aconselhável depois que já está encerrado, quando começa o período decrescente”, disse.
O aproveitamento térmico do metano é indicado, de acordo com o professor, para cidades com mais de 500 mil habitantes como Ribeirão Preto e deve estar associado a outros processos para redução do acúmulo de resíduos sólidos como compostagem e reciclagem.
“Antes a lógica era coleta e disposição no aterro. Hoje em dia, se deve focar em ações intermediárias. Ribeirão deve evoluir, porque não vemos essa iniciativa. Em média 50% dos resíduos poderiam ser facilmente reaproveitados.”
Projeto de leiA discussão sobre o aterro municipal localizado na Rodovia Mário Donegá se estende desde 2007, quando a Câmara aprovou a lei complementar 2220 para a exploração financeira da queima do metano para a geração de energia elétrica.
Depois que o texto foi sancionado, a prefeita Dárcy Vera (PSD) encaminhou uma Ação Direta de Inconstitucionalidade(Adin), que foi acatada pelo Tribunal de Justiça e aprovada na última quinta-feira (21) pelos vereadores. “Estamos jogando um recurso econômico fora”, disse o vereador Gilberto Abreu (PV), um dos autores do projeto, após a votação.
No comments:
Post a Comment