Tuesday, April 24, 2012
Grupo Estre negocia a aquisição da Viva Ambiental
Wednesday, April 18, 2012
Mercado voluntário de carbono sobrevive em meio à crise
Sentimento em relação ao futuro é positivo, com diversos atores alegando haver sinais da manutenção do interesse no mercado, revela pesquisa que reconhece as empresas com melhor desempenho da ferramenta
A Pesquisa dos Mercados Voluntários de Carbono 2012, produzida pelas revistas Environmental Finance eCarbon Finance e divulgada nesta quarta-feira (11), demonstrou que o sentimento em relação ao ambiente voluntário para projetos de carbono escapou do pessimismo que toma conta dos esquemas sob o Protocolo de Quioto.
Ainda que a crise econômica, que já em 2009 impactou significativamente o mercado voluntário, e as perspectivas nebulosas no cenário internacional de discussão sobre as medidas para mitigaras mudanças do clima tenham reduzido em muito a demanda no cenário paralelo à Quioto, as empresas mostram que não estão abandonando o mercado.
"O mercado ainda não está nem perto da atividade que tinha antes da crise financeira, mas tem renascido das profundezas", comentou Lenny Hochschild, da empresa de corretagem norte-americana Evolution Markets, que ficou classificada na pesquisa como a melhor firma do seu ramo.
Pelo terceiro ano seguido, a Markit, empresa de serviços no setor de informações financeiras, foi escolhida pelos leitores das duas revistas como Melhor Fornecedora de Registro. A Markit lista quase 70 milhões de créditos (mercados de carbono, água e biodiversidade) abrangendo 20 padrões e programas em mais de 50 países.
Apesar de transações que comumente batiam 250-300 mil toneladas de CO2e nos anos anteriores ficarem em torno de apenas 10-20 mil toneladas em 2011, segundo Luca Bertali, corretor da TFS Green, há indicativos de que o mercado está segurando as pontas, reportou a Environmental Finance.
A Markit registrou um aumento na emissão de alguns certificados em 2011: de 27,3 milhões para 27,8 milhões de créditos sob o Verified Carbon Standard (VCS). Os preços no mercado de balcão também conseguiram se manter, com os créditos Gold Standard entre US$ 9,3-US$13,3/t CO2e (€7-10/t CO2e) dependendo do volume adquirido, comentou John Davis, da CF Partners.
Porém, Hochschild comentou que o valor dos créditos VCS mais comuns continuam na faixa de US$ 1,5-US$ 3/t.
"Vimos um crescimento em 2011. Com a economia melhorando, as pessoas estão começando a comprar novamente", pondera Kathy Benini, chefe de mercados ambientais da sede de Nova Iorque da Markit.
A South Pole Carbon Asset Management foi eleita a melhor desenvolvedora de projetos e terceira melhor consultoria, a Vitol foi escolhida como melhor negociadora, a Baker &McKenzie ficou como melhor firma de advocacia, a First Environment liderou as empresas de verificação e a Carbon Neutral Company foi eleita melhor fornecedora de compensações. VCS, Gold Standard e American Carbon Registry ocuparam, respectivamente, a primeira, segunda e terceira posições na categoria Melhor Padrão.
"Nossos escritórios no Rio de Janeiro e Deli têm trabalhado com uma série de clientes de indústrias de relativo peso, que estão compreendendo o que as mudanças climáticas e sustentabilidade significam para seus negócios", comentou Craig Ebert da ICF.
Segundo a Environmental Finance, muitas empresas estão desenvolvendo programas para a compensação de emissões: "O impulso inicial [para compensar emissões] está evoluindo para programas mais aprofundados e integrados", comentou Jonathan Shopley, da CarbonNeutral Company, completando que a tendência que ele vem acompanhando é a evolução para a análise do "carbono nos produtos, serviços e na cadeia de fornecedores".
Empresas como a Climate Care estão olhando para além das fronteiras do carbono e buscando doadores para financiamento dos co-benefícios de projetos. É citado o exemplo de um projeto para substituição de fornos na África que também resulta em benefícios como a redução da incidência de pneumonia.
Quanto à permanência dos chamados "cowboys do carbono" no mercado voluntário, especialmente em se tratando de projetos de REDD, Bertali, da TSF Green, enfatiza que gostaria de ver o setor regulado, lamentando: "interpretações errôneas e vendas falsas... os créditos voluntários não deveriam ser vendidos como um veículo de investimentos".
http://www.institutocarbonobrasil.org.br/reportagens_carbonobrasil/noticia=730214
ANEEL aprova regras para facilitar a geração de energia nas unidades consumidoras
Pelo sistema, a unidade geradora instalada em uma residência, por exemplo, produzirá energia e o que não for consumido será injetado no sistema da distribuidora, que utilizará o crédito para abater o consumo dos meses subsequentes. Os créditos poderão ser utilizados em um prazo de 36 meses e as informações estarão na fatura do consumidor, a fim de que ele saiba o saldo de energia e tenha o controle sobre a sua fatura.
Os órgãos públicos e as empresas com filiais que optarem por participar do sistema de compensação também poderão utilizar o excedente produzido em uma de suas instalações para reduzir a fatura de outra unidade.
Medição
O consumidor que instalar micro ou minigeração distribuída será responsável inicialmente pelos custos de adequação do sistema de medição necessário para implantar o sistema de compensação. Após a adaptação, a própria distribuidora será responsável pela manutenção, incluindo os custos de eventual substituição.
Além disso, as distribuidoras terão até 240 dias após a publicação da resolução para elaborar ou revisar normas técnicas para tratar do acesso desses pequenos geradores, tendo como referência a regulamentação vigente, as normas brasileiras e, de forma complementar, as normas internacionais.
Vantagens
A geração de energia elétrica próxima ao local de consumo ou na própria instalação consumidora, chamada de “geração distribuída”, pode trazer uma série de vantagens sobre a geração centralizada tradicional, como, por exemplo, economia dos investimentos em transmissão, redução das perdas nas redes e melhoria da qualidade do serviço de energia elétrica.
Como a regra édirecionada ageradores que utilizem fontes renováveis de energia, a agência espera oferecer melhores condições para o desenvolvimento sustentável do setor elétrico brasileiro, com aproveitamento adequado dos recursos naturais e utilização eficiente das redes elétricas.
O assunto foi amplamente discutido com a sociedade em uma consulta e uma audiência pública. A audiência ficou aberta no período de 08/08/2011 a 14/10/2011 e, ao todo, foram recebidas 403 contribuições de agentes do setor, universidades, fabricantes, associações, consultores, estudantes e políticos.
Descontos da TUSD e TUST
Paralelamente ao sistema de compensação de energia, a ANEEL aprovou novas regras para descontos na Tarifa de Uso do Sistema de Distribuição – TUSD e na Tarifa de Uso do Sistema de Transmissão – TUST para usinas maiores (de até 30 MW) que utilizarem fonte solar:
Para os empreendimentos que entrarem em operação comercial até 31 de dezembro de 2017, o desconto de 80% será aplicável nos 10 primeiros anos de operação da usina. O desconto será reduzido para 50% após o décimo ano de operação da usina. Para os empreendimentos que entrarem em operação comercial após 31 de dezembro de 2017, mantém-se o desconto de 50% nas tarifas (PG/DV/HL/DB).
http://www.institutocarbonobrasil.org.br/noticias3/noticia=730263
Monday, April 16, 2012
Setor pede rapidez na análise do governo de projetos para obtenção de créditos de carbono
13/04/2012
Um conjunto de 160 projetos do setor elétrico pleiteiam, junto ao governo brasileiro, o enquadramento no Mecanismo de Desenvolvimento Limpo para a venda de créditos de carbono no mercado europeu. A velocidade de tramitação desses projetos preocupa, no entanto, os investidores representados no Forúm de Meio Ambiente do Setor Elétrico, que solicitaram esta semana ao ministro da Ciência e Tecnologia, Marco Antonio Raupp, maior celeridade na avaliação do comitê interministerial responsável pela análise das propostas.
Os pedidos do setor representam 80% dos 200 processos em análise pelo comitê, e terão de ser aprovados até agosto deste ano para que sejam validados pelas Nações Unidas, por meio da ratificação de carta emitida pelo governo. O empreendedor terá de apresentar o documento com o pedido de obtenção dos créditos de carbono à União Europeia, que deverá aprová-lo até dezembro de 2012.
Os projetos incluem usinas eólicas, termelétricas a biomassa, pequenas centrais hidrelétricas e hidrelétricas. O coordenador do Fórum, Marcelo Moraes, explica que um eventual descumprimento dos prazos fará com todos esses empreendimentos percam receita já estimada quando as usinas participaram dos leilões de energia, o que pode afetar seu equilíbrio econômico-financeiro.
O assunto foi tratado por Moraes e lideranças de associações empresariais do setor elétrico, em reunião do FMASE com o ministro Raupp na última quarta-feira , 11 de abril. Na quinta-feira, 12, os integrantes do fórum pediram o apoio do ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, em encontro no ministério. Além de Lobão participaram da audiência o secretário executivo, Márcio Zimmermann, e o secretário de Planejamento e Desenvolvimento Energético, Altino Ventura Filho.
"A gente não sentiu ainda, por parte da equipe técnica do ministério [da Ciência e Tecnologia], que é quem coordena o comitê interministerial, que eles estão conscientes da nossa aflição em virtude dos prazos. Não estamos questionando o mérito. A qualidade do trabalho é realmente muito boa, mas tem que haver celeridade nos processos para que as cartas sejam emitidas " explicou o coordenador do FMASE em entrevista à Agência Canal Energia.
Moraes conta que o mesmo processo demora, na China, menos de 10% do tempo que leva para ser analisado no Brasil. Enquanto aqui, a tramitação é superior a 300 dias, em território chinês é concluída em 17 dias.
Rio+20 - A preparação para a conferência do meio ambiente Rio+20 também foi tratada pelos integrantes do FMASE, durante a reunião no Ministério de Minas e Energia. Eles falaram de uma eventual parceria, e ouviram a sugestão para que conversem também com a Eletrobras, que deverá montar um pavilhão no encontro de cúpula.
Moraes conta que o Fórum participou de trabalho em elaboração pela Confederação Nacional da Indústria sobre os temas ambientais da Rio+20, com a apresentação de um estudo setorial que trata de energia elétrica. O trabalho da CNI, segundo a assessoria da instituição, é amplo e abrange 20 tipos de documentos, dos quais um seria geral e trataria das tendências e das oportunidades da agenda ambiental para a indústria; 16 seriam setoriais e abordariam avanços e desafios de cada segmento; e três específicos de entidades vinculadas ao sistema - Sesi, Senai e Instituto Euvaldo Lodi.
Wednesday, April 11, 2012
Usina de lixo para geração de energia
http://www.abcdmaior.com.br/noticia_exibir.php?noticia=39839
21. ABCD Maior - SP (11/04/2012) |
Mauá recebe quatro consultas de PPP para usina de lixo |
Por: Rodrigo Bruder (rodrigo@abcdmaior.com.br) |
Tuesday, April 10, 2012
Leilão de Créditos de Carbono - PMSP
2. O procedimento será regido pelo Edital de Leilão para alienação das Reduções Certificadas de Emissão - RCE nº 01/2012, disponibilizado nos links abaixo e no sitewww.bmf.com.br/leilaocarbono.
http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/financas/servicos/outrosservicos/index.php?p=10374
Monday, April 9, 2012
Após mais de 260 denúncias, SP tem ponto campeão de descarte de lixo
No 1º dia, avenida na Zona Oeste recebe 17 denúncias do problema.
Internautas podem indicar pontos viciados da capital em mapa.
Thursday, April 5, 2012
Endividada, Haztec enfrenta ônus de estratégia agressiva
1. Valor Econômico - SP (05/04/2012)
|
Endividada, Haztec
enfrenta ônus de estratégia agressiva
|
Depois de comprar oito empresas entre 2007
e 2009, a Haztec colheu os frutos negativos da estratégia agressiva em 2011.
A companhia, que tem como foco o tratamento de resíduos, se vê às voltas com
uma dívida elevada, caixa reduzido, queda de receita e um percentual
representativo de contas em atraso.
Com três trocas de presidentes no ano passado, a Haztec conta desde outubro com o executivo Nuno Neves para apagar o incêndio. Ainda que insista que mudanças promovidas na gestão atual já se refletem diretamente no primeiro trimestre de 2012, números não auditados do ano passado preocupam. Segundo informações da agência de classificação de risco Fitch Ratings, desde 2007, os acionistas da Haztec já empenharam cerca de R$ 500 milhões na companhia, diretamente ou via debêntures conversíveis. Com o dinheiro dos bancos, a empresa imprimiu um forte crescimento e multiplicou a receita líquida por cinco entre aquele ano e 2010. No ano passado, porém, a companhia sofreu com o aumento das contas a receber em atraso, que atingiram 40%, e se viu com geração de caixa (Ebitda) negativa de R$ 33 milhões. Atualmente, 45,5% da empresa está nas mãos do fundo InfraBrasil e 22,4% pertencem ao FIP Caixa Ambiental, ambos administrados pela Mantiq Investimentos, do Santander. Outros 25,2% são detidos pela Synthesis (do fundador da empresa, Paulo Tumbinambá) e o restante (6,9%) é do fundo Bradesco FIP Multisetorial. Por cerca de um ano e meio, até maio de 2011, o executivo Gustavo Bittencourt ocupou a presidência da empresa e foi substituído por Vitor Mallmann, que comandou a petroquímica Quattor e ficou apenas dois meses à frente da gestão da Haztec. De agosto a outubro, Tupinambá, atual presidente do conselho, ocupou o cargo interinamente e, em outubro, Nuno Neves, até então principal executivo da Embraport, ocupou seu lugar para iniciar a reestruturação. Apesar das dificuldades financeiras, Neves avalia que a estratégia agressiva de crescimento via aquisições foi adequada. "A consolidação de oito empresas em um período bastante curto acabou se refletindo no resultado da Haztec em 2011 e, como consequência, tivemos um ano ruim", explica o executivo. De acordo com o presidente, uma mudança de gestão, com a execução rigorosa do orçamento e atenção maior a despesas e novos contratos, está mudando a dinâmica da empresa. "Já vemos resultados muito positivos da nova metodologia dessa gestão, mas não podemos adiantar os resultados, que estão sendo auditados", afirma. "Temos tido sucesso nos novos contratos e nas novas receitas trazidas para a empresa." A realidade, entretanto, é que 2011 foi um novo ano de prejuízo à Haztec e o caixa da empresa deixa dúvidas sobre o leque de opções. Em bases preliminares, a Fitch destaca, em relatório, que o saldo de caixa da companhia ao fim de 2011 era de apenas R$ 19 milhões, suficiente para cobrir 26% da dívida de curto prazo no mesmo período. O presidente contesta os números e destaca que a Haztec cumpre seus compromissos e não tem apresentado problemas. Mas, pelas contas dos analistas Gustavo Mueller e Mauro Storino, da Fitch, a Haztec precisará captar entre R$ 120 milhões e R$ 160 milhões no mercado para fazer frente às dívidas deste ano. As projeções já consideram a possibilidade de melhora operacional da companhia e da renegociação para a recuperação de créditos em atraso. Neves afirma que a dívida de curto prazo está sendo alongada e que a empresa está em conversações encaminhadas com bancos. No mercado, contudo, já se especula sobre a preparação da empresa para a venda. Entre os potenciais interessados figuram grandes nomes, como Foz do Brasil, do grupo Odebrecht, e Grupo Equipav, que negam as negociações. O Grupo Solvi também foi apontado, mas preferiu não comentar. O presidente da Haztec afirma que não há nenhuma conversa em curso para a venda da companhia e garante que, no momento, não precisa da entrada sequer de um sócio para resolver os problemas financeiros. Em 2010, a Haztec ficou a um passo de um acordo de fusão com a Estre Ambiental, do empresário Wilson Quintella Filho, que criaria a maior companhia de engenharia ambiental do país. A negociação, contudo, não se concretizou. Informações presentes no portal da Haztec indicam que a empresa conta hoje com 150 projetos ativos e 17 filiais no Brasil. Já o relatório da Fitch Ratings indica que a carteira da empresa tem cerca de 80 clientes e está concentrada principalmente nas empresas Energia Sustentável do Brasil, Petrobras e Vale, e no município de São Gonçalo (RJ). De acordo com a agência, juntos, os contratos correspondiam a aproximadamente 40% do portfólio em fevereiro de 2012. |
Essencis planeja dobrar seu faturamento até 2016
A Essencis, joint venture dos grupos Cavo e Solví que atua no mercado de gestão de resíduos industriais, definiu uma estratégia para dobrar seu faturamento para R$ 850 milhões ao fim dos próximos quatros anos. A expansão de dois mercados impulsionará o crescimento, de acordo com os planos dos executivos: o de engenharia e consultoria e o de tratamento e destinação de resíduos. Para a expansão, a empresa está fazendo investimentos de R$ 250 milhões até 2014.
O primeiro desembolso já aconteceu no começo do ano, quando a Essencis comprou a Prameq - que atua no mercado de gestão de resíduos atmosféricos. O valor da transação foi pequeno - cerca de R$ 2 milhões por 70% das ações. No entanto, segundo os executivos da Essencis, o maior ganho será o de conhecimento do segmento. "Estamos agregando know-how com os profissionais da Prameq", afirma Carlos Roberto Fernandes, presidente da Essencis.
A compra tem como objetivo distribuir o faturamento da Essencis oriundo de engenharia e consultoria entre os segmentos de ar, água e solo - hoje, a geração está concentrada neste último, que gera 90% das receitas da unidade. A intenção da empresa é que a atuação aconteça em espaços como o de refinarias (de petróleo), mineradoras, siderúrgicas, além de fábricas de vidro e de cimento.
Com a entrada no segmento, a empresa tenta também pegar carona em uma resolução ambiental de âmbito federal mais rígida para o meio ambiente. O Conselho Nacional de Meio Ambiente (Conama) atualizou no fim do ano passado uma resolução (382/2006) que estabelece a referência dos limites máximos de emissão de poluentes atmosféricos. A companhia vê no controle das emissões por parte das empresas um mercado em potencial, já que em sua visão as unidades fabris das empresas terão de contratar grupos especializados nesse tipo de trabalho.
Embora animados com o novo projeto, os executivos informam que a principal área a impulsionar o crescimento da Essencis nos próximos anos será a unidade de tratamento e destinação de resíduos - hoje já responsável por 60% do faturamento. O fortalecimento nos potenciais mercados gerados pela Petrobras e em unidades de mineração será a principal aposta da empresa nesse segmento. Entre os concorrentes desse tipo de projeto está a Enfil.
Para se ter uma ideia da atratividade do negócio considerado uma aposta pela Essencis, mais de 70% do faturamento da concorrente Enfil vem de contratos estabelecidos com a Petrobras. Se considerados também os projetos no modelo EPC (Engineering, Procurement and Construction), os contratos com a gigante do petróleo ultrapassam US$ 450 milhões.
Para fortalecer sua atuação nos negócios, a Essencis realizou no ano passado sua primeira emissão privada de debêntures não conversíveis em ações. O valor total da emissão foi de R$ 150 milhões. Os investimentos, diz Fernandes, são feitos sem aportes dos sócios Solví e Cavo - que têm, cada um, 50% de participação na empresa. A Solví é controlada por um grupo de executivos brasileiros que atuava no grupo francês Suez.
A Cavo é uma empresa controlada pela Estre - do empresário Wilson Quintella. Foi adquirida em março de 2011 do grupo Camargo Corrêa por R$ 600 milhões. Quintella tem 54% da Estre, que também tem como sócios o BTG Pactual (20,6%) e outros investidores.
http://www.valor.com.br/empresas/2571122/essencis-planeja-dobrar-seu-faturamento-ate-2016
Wednesday, April 4, 2012
Energias renováveis enfrentam cortes de subsídios
http://www.institutocarbonobrasil.org.br/noticias3/noticia=730137
Monday, April 2, 2012
Queda nas emissões da União Europeia derruba preço do carbono
Segundo os dados da CE divulgados nesta segunda-feira (2), o total de gases do efeito estufa emitidos pela União Europeia no ano passado foi de 1.888 milhões de toneladas (Mt), 2,6% a menos do que os 1.939Mt registrados em 2010.
Diante desta queda, as permissões para dezembro de 2012 do EU ETS estão sendo negociadas em apenas €6,14, despencando quase 14% em relação ao valor com que fecharam na última sexta-feira (30). O recorde de baixa anterior era de €6,30.
As emissões de 2011 ficaram 114Mt abaixo do limite fixado pelo EU ETS, significando que a ferramenta teve permissões em excesso pelo terceiro ano seguido e pela sexta vez em sete anos de existência.
De acordo com a consultoria Thomson Reuters Point Carbon, o declínio das emissões reflete a deterioração da produção industrial do bloco e o clima ameno que predominou em 2011.
A maior variação nas emissões entre 2010 e 2011 ocorreu no setor de energia e aquecimento, 41 Mt. “O aumento da geração renovável e o inverno ameno mais que compensaram o impacto do desligamento de usinas nucleares na Alemanha”, afirmou Yan Qin, analista da Point Carbon.
A queda nas emissões, e seu consequente impacto no preço do carbono, podem facilitar a decisão de retirar do mercado de carbono as permissões em excesso.
“O preço do carbono vai ser afetado por esse declínio nas emissões e a medida de reter permissões na terceira fase do EU ETS deve ganhar mais apoio”, afirmou Marcus Ferdinand, analista de mercado da Point Carbon, antes mesmo de a queda do preço ter acontecido.
http://www.institutocarbonobrasil.org.br/noticias/noticia=730112