Monday, July 30, 2012

Bioenergy realizará primeiro leilão de energia solar


Getty Images
Energia solar
Energia solar: no mesmo dia, a Bioenergy vai realizar o terceiro leilão de energia eólica no mercado livre promovido pela empresa
São Paulo - A Bioenergy pretende promover no próximo dia 7 de agosto o primeiro leilão deenergia solar no ambiente do mercado livre brasileiro. A companhia pretende comercializar entre 1 e 3 megawatt médios (MWm), aproveitando o benefício de 80% nas Tarifas de Uso do Sistema de Distribuição (TUSD) e nas Tarifas de Uso do Sistema de Transmissão (TUST). "Três produtos dessa matriz serão levados a leilão na forma de contratos de dez ou de cinco anos", destacou a companhia.
Os projetos de energia solar que compõem o portfólio da Bioenergy somam 300 MW, energia suficiente para abastecer uma cidade com 600 mil residências.
No mesmo dia, a Bioenergy vai realizar o terceiro leilão de energia eólica no mercado livre promovido pela empresa. "Ao todo, serão seis tipos de produtos para o setor de comercialização", destaca a companhia em comunicado.

Leão Ambiental negocia venda para ampliar atuação pelo Brasil

A Leão Ambiental, que presta serviços de coleta de lixo para a Prefeitura de Ribeirão Preto (313 km de São Paulo) num contrato em R$ 32,4 milhões, negocia a sua venda com objetivo de expansão para outros estados.

Conforme divulgado ontem pela Folha na coluna de Mônica Bergamo, a empresa de Ribeirão deverá ser incorporada nos próximos dias por uma gigante do setor.

A assessoria de imprensa da Leão Ambiental foi procurada e confirmou que houve "sondagens típicas de mercado", mas que ainda não há negócio fechado.

Segundo apurado pela reportagem, no entanto, a empresa já teria sido comprada pela Estre Ambiental, grande empresa de gestão ambiental presente em quatro estados brasileiros, além da Argentina e Colômbia. 

Questionada, a assessoria de imprensa da Estre informou que a empresa não irá se manifestar sobre o assunto.

Thursday, July 26, 2012

Solar landfill provides a shining example


ovember 30, 2011|By Natalie Snedden, CNN
Hickory Ridge landfill was once a mountain of trash sitting idle on the outskirts of Atlanta, Georgia.
But now, with its 10 acres of solar panels, the old landfill has been given a new lease of "green" life.
"When a landfill is (finished with) taking waste, it basically is dormant and there's not a lot of uses for the property," says David Stuart, area environmental manager of landfill owners, Republic Services, Inc.
"But its natural attributes -- being a tall structure, out of the shadows of the tree line -- gives it a unique advantage as a solar project," he added.





Wednesday, July 25, 2012

EFACEC - Megawatt Solar define vencedor


A Eletrosul publicou no Diário Oficial da União do dia 18 de julho o resultado da concorrência internacional para implantação do projeto Megawatt Solar – uma usina fotovoltaica com capacidade instalada de um megawatt-pico (MWp), integrada ao edifício-sede da empresa, em Florianópolis (SC). O proponente vencedor foi o Consórcio Efacec Megawatt Solar, constituído pela portuguesa Efacec e Efacec do Brasil.
A escolha pelo critério menor preço, em regime de empreitada global, resultou no valor proposto homogeneizado de R$ 8.099.637,42, quase 15% inferior ao previsto no edital de aproximadamente R$ 9,5 milhões. Ao todo, oito proponentes participaram do certame.
Com a publicação do resultado, a expectativa da Eletrosul é que o processo licitatório seja concluído até meados de agosto. A partir da assinatura do contrato e das ordens de serviço com o vencedor da concorrência, o prazo para instalação do empreendimento é de oito meses. O Megawatt Solar, com capacidade de um megawatt-pico (MWp), é um projeto inédito no Brasil, considerando o modelo (BIPV – sigla em inglês para Sistema Fotovoltaico Integrado à Edificação), o porte da usina e a forma de comercialização. A usina será conectada à rede elétrica local e a energia comercializada a consumidores livres. Os cerca de 4 mil módulos solares que estarão no telhado do prédio e sobre a cobertura dos estacionamentos, totalizando uma área de aproximadamente dez mil metros quadrados, devem gerar, em média, 1,2 gigawatts-hora (GWh) por ano, o que equivale ao consumo anual de cerca de 570 residências.
Projeto-piloto – Com o objetivo de prospectar resultados para o projeto Megawatt Solar e adquirir experiência e conhecimento, a Eletrosul implantou uma planta-piloto fotovoltaica em um dos estacionamentos frontais do edifício-sede, que entrou em operação em fevereiro de 2009. A produção de energia elétrica – 12 kilowatts-hora – atende parte do consumo do edifício-sede da empresa.


Monday, July 23, 2012

Grupo Colleman anuncia investimento de R$ 200 milhões em usina para tratamento de resíduos sólidos

 

Nova tecnologia é desenvolvida para encerrar o problema mundial de lixão e contaminação por aterros

 

Por meio de sua holding Energeia, o Grupo Colleman cria a Cia. Brasileira de Tratamento de Resíduos e Geração de Energia (CBTRE), para atuar no tratamento de resíduos sólidos. O Grupo investirá R$ 200 milhões na primeira usina, num terreno de 2 milhões m² próximo à cidade de São Paulo, e posteriormente em unidades por todo o País.

A tecnologia utilizada para o tratamento é mundialmente inovadora e transforma qualquer tipo de lixo em carvão, com exceção aos resíduos de origem mineral, que ficam intactos após o processo e seguem para o processo normal de reciclagem. O processo não gera poluição, não emite dioxina e nenhum gás nocivo ao meio ambiente. "Esta tecnologia traz a solução esperada por ambientalistas e cidadãos preocupados com sustentabilidade, pois com ela elimina-se todo resíduo sólido e gera-se energia limpa", afirma o Engenheiro Ivan Vigiato, diretor de novos negócios do Grupo Colleman.

O faturamento anual projetado para a primeira usina será de R$ 1 bilhão. Com a construção de novas usinas a expectativa de faturamento nos próximos três anos é de R$ 5 bilhões. O Grupo Colleman estuda a entrada de parceiros estratégicos que atuam no mercado de coleta ou tratamento de resíduos, pois não pretende atuar em coleta ou gerenciamento de aterros, mas levar solução sustentável com a tecnologia que complementa essas atividades.

O Ministério Público de alguns estados já têm conhecimento desta tecnologia e algumas prefeituras procuraram a Energeia para dar solução aos problemas de lixão e aterros das cidades. "Os lixões e aterros deixarão de existir. Este problema não se resolve somente com uma lei, mas com tecnologia. E nós a desenvolvemos para suprir esta necessidade", complementa Ivan.
Também faz parte do projeto oferecer esta solução ao mercado internacional, primeiramente à Europa e Estados Unidos, implantando usinas nestes países ou recebendo os resíduos e processando nas usinas ativas no Brasil.

Sustentabilidade

Sempre pensando em investimentos e soluções para o meio ambiente, há 1 ano o Grupo Colleman investiu R$ 30 milhões no setor de biomassa. Sua controlada Wood Brazil possui florestas de eucalipto em Santa Catarina e capacidade para produzir um milhão de toneladas de madeira por ano até 2017, entre woodchips, pellets e briquetes. Parte dessa madeira é exportada para países asiáticos e europeus.

O Grupo já pratica consciência ambiental há 20 anos. Em 1992 foi o pioneiro a investir em sustentabilidade e trouxe da Alemanha uma máquina de reciclagem automática de resíduos, modernizando a planta de uma unidade industrial de vasilhames. Ainda nessa linha, em 1993, reestruturou uma planta de reciclagem de óleo lubrificante e levou ao Congresso Nacional ideias sustentáveis. Mobilizou deputados e senadores para a criação de uma lei que obrigasse as distribuidoras de combustíveis e lubrificantes a recolherem os resíduos de óleos e passassem a entregar na porta da refinaria. Com essa iniciativa o Brasil saiu de 1,5% para os atuais 15% a 17% de resíduos atualmente reciclados.

Sobre o Grupo Colleman

Há 30 anos no mercado, o Grupo Colleman foi fundado com a clara missão de reestruturar e revitalizar organizações. Fazem parte de seu portfólio mais de 50 empresas que atuam em diferentes segmentos da economia, como odontologia grupo, locação de veículos, infra estrutura, mineração, investimentos, alta tecnologia (robótica), instrumentação e medição na cadeia de óleo e gás, reflorestamento e energia. Pertencem também ao seu rol representações internacionais na América Latina, América do Norte, África, Europa, Oriente Médio e Oceania.


 

Thursday, July 19, 2012

Estre investe no NO e deseja 5ª posição mundial até 2016


Passado pouco mais de um ano desde a aquisição da Cavo, que pertencia ao grupo Camargo Corrêa e que fez a empresa praticamente dobrar de tamanho, o Nordeste se transformou na nova prioridade do Grupo Estre. A aquisição da companhia Viva Ambiental, com atuação em Alagoas e na Bahia, foi a ponta de lança da estratégia de expansão geográfica da companhia do empresário Wilson Quintella Filho.
"A Viva Ambiental é uma empresa importante num mercado em que queríamos entrar", afirmou o executivo, em entrevista exclusiva ao Valor. Até então, a Estre tinha uma atuação limitada na região, concentrada em Sergipe.
Com valor de aquisição não revelado, a Viva Ambiental fatura cerca de R$ 200 milhões ao ano e 80% dos clientes estão no setor público. Com o negócio já fechado, o Grupo Estre pretende dar corpo às operações nordestinas, de olho no potencial de crescimento econômico da região e também em suas deficiências. Quintella conta que 75% da destinação de lixo no Nordeste é irregular. O empresário vê também potencial de expansão de negócios no segmento privado.
Projetos em Estados como Ceará, Piauí e Pará estão no centro das atenções, mas o planejamento estratégico para a região ainda não foi estabelecido.
O que está certo é que a Estre não pretende parar nesse ponto. Em meio a um movimento de consolidação do setor de saneamento, que coloca grupos como Marquise, Solví e Queiroz Galvão como seus principais concorrentes, a empresa pretende abrir nova frente no Centro-Oeste. Diferentemente da estratégia nordestina, entretanto, a ideia é entrar nesse mercado via licitações. Além disso, o grupo estuda aquisições no Sudeste, com o objetivo de complementar sua atuação.
O Grupo Estre está crescendo por volta de 25% organicamente, mas projeta expansão maior, de até 45%, para o Nordeste. "O mercado está vivendo um processo importante de consolidação do qual estamos participando. Na verdade, o mais fácil é comprar; fazer a junção e integração desses ativos é o mais difícil", comentou Quintella.
Depois de obter R$ 1,2 bilhão de faturamento em 2011, o grupo espera alcançar R$ 1,5 bilhão neste ano, sem considerar a Viva Ambiental. E após a compra da Cavo, a Estre pretende investir R$ 110 milhões em 2012, valor que também exclui a mais recente aquisição.
Ambicioso, Quintella quer que seu grupo seja um dos cinco maiores do mundo em cinco anos no segmento de resíduos sólidos, no mesmo time de empresas americanas e europeias. Para alcançar tamanha importância, calcula que precisará faturar R$ 5 bilhões até 2016.
Neste momento, a injeção de capital não se mostra um problema aos planos da companhia. A sociedade com o BTG Pactual, que detém 20,9% do grupo, e a Angra Infraestrutura (8,11%), gestora de fundos de private equity, ainda atende as necessidades da Estre, mas o presidente não descarta os planos de recorrer ao mercado de capitais.
"Evidentemente, qualquer empresa que prevê demanda de capital e investimentos almeja um dia entrar num processo de abertura do capital, mas isso vai depender do próprio mercado e de nossa capacidade de estruturação", garantiu Quintella.
Constantemente fazendo referência à profissionalização do setor nos Estados Unidos, onde há grupos especializados com ações em bolsa, o presidente da Estre admite a intenção de deixar o cargo de CEO em cerca de três anos, após um processo de maturação do grupo, e ficar apenas no conselho administrativo. Até lá, seu expertise no negócio é visto como fundamental para o plano de expansão. "Depois, espero que a Estre alce voo sozinha".
Para crescer, contudo, a empresa segue interessada em parcerias e na busca de novos ativos. A aquisição da Cavo levou a Estre a ficar com 54% da UTR, especializada em destinação de resíduos hospitalares. A Solví também virou sua sócia na Loga, companhia de coleta de lixo na qual a Estre tem quase 40%, e na Essencis.
Estre e Solví têm participação igualitária na Essencis, mas a sócia não tem interesse em dividir o controle. Por isso, está em curso um processo de arbitragem para decidir a questão. Quintella está otimista, mas mostra tranquilidade com relação ao desfecho da ação. "A Essencis foi um investimento muito importante, mas pagamos alto por ela no pacote da Cavo. Não tem problema devolver a empresa para a Solví se for o caso; é uma questão de preço", afirmou.
Sobre denúncia de envolvimento da Viva em um contrato irregular para prestação de serviço à prefeitura de Maceió, feita pelo Ministério Público Estadual de Alagoas, o executivo garante que não haverá dolo ao grupo. Ele ressalta que os advogados da Estre estudaram o caso e, na negociação, parte do pagamento da aquisição foi contingenciada para o caso de a Viva vir a ser condenada em ação aberta pelo Tribunal de Justiça de Alagoas.
Segundo Quintella, a ação não compromete nenhum contrato vigente da Viva Ambiental e trata-se de uma pendência do ex-dono da empresa, Lucas Queiroz Abud.


Tuesday, July 10, 2012

George Soros e grupo Foxx perto de comprar Haztec por R$ 800 mi

São Paulo – O investidor húngaro-americano George Sorossétimo homem mais rico dos Estados Unidos, e o grupo paulista Foxx estão próximos de comprar a Haztec, uma das principais empresas brasileiras da área ambiental, por um valor estimado de 800 milhões de reais. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.



O valor corresponde ao que será desembolsado pelos compradores mais a dívida que será assumida por eles em troca da empresa – a segunda aquisição de Soros no país. A Haztec, à venda há algum tempo, foi avaliado por diversos fundos de private equity e chegou a ser negociada pela Queiroz Galvão e Odebrecht.
O fundador da companhia, Paulo Tupinambá, perdeu o controle da companhia para seus sócios - fundos de investimento InfraBrasil e FIP Caixa Ambiental, administrados pelo Banco Santander e um fundo do Bradesco – e são eles que estão colocando suas participações à venda para Foxx e Soros.
Criada em 1999, a Haztec tem 800 clientes e processa 83 milhões de metros cúbicos de água e efluentes por ano e 7 milhões de toneladas de resíduos sólidos. Em sua lista de clientes, cita nomes como Braskem, Basf, Shell, Rhodia e Klabin. Procurada, a empresa não quis se manifestar ao jornal. Já a Foxx enviou uma nota em que nega a compra, mas afirma que avalia oportunidades de aquisições em seus setores de atuação.
Na quarta-feira, dia 29, o megainvestidor fez outro investimento no país. Comprou a empresa Sunrise Telecomunicações Ltda, que vende pacotes de TV paga no interior paulista por meio da SuperTV. 


Wednesday, June 27, 2012

Argentina investe bilhões para transformar ventos da patagônia em energia


por Enrico Fantoni

Editora Globo
SOPRO DO GIGANTE | Novo parque eólico argentino tem 43 turbinas com 80m de altura e hélices de 90m de diâmetro ao custo de US$4 milhões cada
É preciso equilíbrio para não ser derrubado pelas rajadas de vento gelado que viajam por muitos quilômetros sem encontrar obstáculos. Ao lado de arbustos de jarilla, única planta que sobrevive neste tipo de clima, brotam 43 turbinas de 80 metros de altura. Inaugurado neste ano, o Parque Eólico de Rawson, na Argentina, é parte de uma série de iniciativas que fazem a Patagônia ser chamada de a Meca da energia eólica na América do Sul.

A região, conhecida pelas excelentes condições para instalar turbinas eólicas (ventos fortes e constantes), se tornou o foco de um plano de expansão no setor. “O potencial eólico é enorme. Estima-se que a Patagônia sozinha poderia fornecer eletricidade suficiente para o consumo do Brasil inteiro”, diz Alejandro Ivanissevich, presidente da Emgasud, companhia responsável pela construção do parque. As turbinas do projeto, que custaram US$ 4 milhões cada, fornecem eletricidade a 100 mil casas. Mas isso é apenas o começo. A empresa está investindo US$ 1,8 bilhão para produzir 1.000 MW de energia elétrica com tecnologia eólica, solar e de biogás. A maior parte desse dinheiro já está financiando a construção de uma nova rede eólica quase 3 vezes maior que a de Rawson, com 120 turbinas, em Puerto Madryn, também na Patagônia.

Para a Argentina não se trata apenas de uma escolha ecológica, mas de uma necessidade. “Nossa matriz energética é baseada em gás natural. Dependemos em mais de 50% dessa fonte de energia. Produzíamos muito gás, mas isso já não é mais verdade”, diz Ivanissevich. O país, que antes era exportador de gás natural, passou a importar o recurso da Bolívia, e deve gastar US$ 15 bilhões com isso neste ano.

A energia eólica é a solução mais lógica. Só que o sonho de povoar a desértica Patagônia de turbinas quase sem impacto ambiental ainda está longe. “O problema não é produzir energia, mas encontrar uma maneira de transportá-la para os centros de consumo”, diz Ivanissevich. Ao contrário do que ocorre com oleodutos e gasodutos, ainda não há infraestrutura para levar a eletricidade das áreas desabitadas com muito vento para os grandes centros do país. Mas isso não tem impedido o governo argentino de investir pesado no setor. Só no ano passado, o país dobrou a sua capacidade de produção de energia eólica — que, no entanto, ainda é menos da metade da que existe no Brasil


Usina de lixo com geração de energia de São Bernardo fica para 2015


A prefeitura de São Bernardo assinou na tarde desta sexta-feira (22) o contrato com o Consórcio SBC Valorização de Resíduos. Formado pelas empresas Revita e Lara, o Consórcio será responsável pelo manejo de resíduos sólidos do município. 

Orçado em R$ 4,3 bilhões, e com prazo de duração de 30 anos, a SBC Valorização de Resíduos terá como atribuição - além da  construção de uma usina de incineração -, o desenvolvimento de uma rede de coleta e destinação do lixo. 

CRONOGRAMA/A partir da assinatura do contrato, a empresa terá um prazo de 45 dias para apresentação do projeto executivo, que deve ser posto em prática até o final do ano.

Nesse projeto deve constar também o plano de descontaminação da área do antigo aterro do bairro Alvarenga. Após a revitalização, o local irá abrigar um parque de 300 mil metros quadrados. Será necessária a captação e retirada do chorume - líquido gerado pela decomposição do lixo - e o tratamento da água contaminada. “Depois da aprovação do projeto executivo, a previsão é de que o prazo para descontaminação da área seja de 12 meses”, disse o diretor da Revita, Reginaldo Bezerra. 

USINA/ Além da construção do espaço verde, a limpeza da área será necessária para que o local possa abrigar a usina de lixo. 
Com capacidade para geração de até 22 megawatts/hora - o suficiente para atender a metade da demanda atual da cidade -,  a usina terá um custo de construção de R$ 600 milhões.  A previsão é de que as obras sejam iniciadas em 2013, e a queima do lixo passe a acontecer a partir de 2015.

Entretanto, ainda não está definida a tecnologia que será utilizada na geração de energia. Segundo o secretário de Planejamento Urbano de São Bernardo, Alfredo Buso, a definição também deverá acontecer até o final deste ano.

CUSTO/ Atualmente, o município gasta R$ 14 milhões por mês para descartar as 700 toneladas de lixo produzidas diariamente na cidade. Atualmente os resíduos são enviados   para o aterro Lara, em Mauá.
Com o novo contrato, o custo será de R$ 10 milhões/mês. Por outro lado, o consórcio poderá explorar a rendagerada pela venda de materiais recicláveis e  da energia elétrica da usina. 
 
Consórcio foi único a fazer proposta
Fim da licitação foi adiado por três vezes
 
Desde o ano passado, a prefeitura de São Bernardo  já havia adiado duas vezes a data para anúncio da empresa vencedora da licitação dos serviços de lixo.

Inicialmente, a concorrência estava prevista para ser encerrada em 30 de agosto do ano passado. Depois a data de anúncio do vencedor foi adiada para o dia 28 de dezembro. A licitação, porém, só foi concluída em março deste ano.“Enfrentamos algumas dificuldades devido às restrições impostas pelo Tribunal de Contas. Por isso houve uma demora na assinatura do contrato”, explicou o prefeito de São Bernardo, Luiz Marinho.

Cinquenta empresas chegaram a retirar o edital para a concorrência, mas apenas uma - o Consórcio SBC Valorização de Resíduos - chegou a fazer proposta à prefeitura. 

A previsão é que com o novo contrato de manejo do lixo sejam gerados entre 500 e 800 empregos na cidade, que deverão se concentrar na nova rede de pontos de entrega voluntária de materiais recicláveis, centrais de triagem e 30 ecopontos, que serão administrados por cooperativas.