Tuesday, March 6, 2012

MDL aprova diretrizes para ganhar mais agilidade


Reunião do Comitê Executivo do Mecanismo de Desenvolvimento Limpo estabelece padrões que devem ser utilizados para classes inteiras de projetos ou setores industriais, o que promete dar mais eficiência para a ferramenta


O Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL) sempre teve como um de seus grandes defeitos ser burocrático e lento demais para avaliar projetos. Assim, era comum que novas iniciativas ficassem meses na espera para serem aprovadas, resultando em uma fila que por si só já desestimulava investimentos.
Em sua 66° reunião, que terminou na última sexta-feira (2), o Comitê Executivo do MDL avançou na direção de simplificar seus processos, buscando aumentar a eficiência, escala, alcance e objetividade do mecanismo. O encontro elegeu ainda o novo presidente do Comitê, o chinês Maosheng Duan, assim como o vice-presidente, diretores, vice-diretores, e membros para os painéis e grupos de trabalho. Veja o documento final do encontro.
Atualmente, os créditos gerados no MDL são resultado de reduções nas emissões de gases do efeito estufa medidas com linhas individuais para cada projeto. Isso vai mudar daqui pra frente, com a aprovação de linhas de base mais gerais, que abrangem classes inteiras de iniciativas e setores industriais.
“Este é um importante passo na evolução do MDL, e parte de um pacote de medidas para reformar o mecanismo. O MDL avançou muito nos últimos anos e a cada novo passo, melhorou sua eficiência, integridade e efetividade como uma ferramenta para mitigar as mudanças climáticas e para contribuir para o desenvolvimento sustentável”, afirmou Maosheng Duan.
Segundo o Comitê, as diretrizes aprovadas foram planejadas para garantir a qualidade dos dados utilizados e ainda assim possibilitar uma maior agilidade do mecanismo. Essas regras, em conjunto com novos procedimentos de como os países e desenvolvedores devem apresentar os projetos, prometem facilitar o processo de aprovação e encurtar o período de espera.
“Com todas as diretrizes agora apresentadas, esperamos que os governos e desenvolvedores deem suas sugestões”, afirmou Duan.
O Comitê está recebendo, até cinco de abril, opiniões para o mecanismo em cinco diferentes chamadas públicas:
Rascunho de boas práticas;
Rascunho da revisão da metodologia SSC-II.C “Atividades de eficiência energética para tecnologias especificas pela visão da demanda”
Rascunho da nova metodologia SSC-III.AZ “Eficiência energética e/ou projetos de geração em prédios comerciais”
Sugestões sobre a definição de “zonas especiais de subdesenvolvimento” 
Rascunho da ferramenta de metodologia “Vazamento de emissões associadas com o uso de combustível fóssil”
Outros destaques do encontro:
- Adoção do plano de negócios para os próximos dois anos e do plano de administração de 2012;
- Adoção do plano de trabalho de comunicação e de alcance do MDL;
- Entidades Operacionais Designadas devem enviar relatórios com previsões de inscrições para requisição de registro;
- Aprovação de todos os planos de trabalho para os painéis e grupos;
- Aprovação do calendário de encontros para 2012;
- As decisões em Durban sobre os passos para a implementação de materialidade e Captura e Armazenamento de Carbono (CCS) foram aceitas.
Beneficiários
Em uma notícia relacionada, a União Europeia pode adiar o banimento de créditos gerados por grandes projetos hidroelétricos e por termoelétricas a carvão. Quem informa é a Point Carbon, que ouviu uma autoridade ligada à Comissão Europeia.
O adiamento pode ter ganhado força depois do evento “Conheça os Beneficiários”, realizado na última  quinta-feira (1), no qual pessoas que são favorecidas por projetos do MDL viajaram até Bruxelas, na Bélgica, com o objetivo de explicar como suas vidas melhoraram graças ao mecanismo.
“Está mais claro do que nunca que os desafios das mudanças climáticas precisam ser mitigados, incluindo com a ajuda de ferramentas de mercado. Nesse sentido, o MDL continuará a ser uma importante maneira de estimular os investimentos em mitigação e desenvolvimento”, afirmou John Kilani, diretor do programa de mecanismos de desenvolvimento Sustentável do UNFCCC.

http://www.institutocarbonobrasil.org.br/reportagens_carbonobrasil/noticia=729851

Luiza's Blog: ELETROSUL RECEBE AVAL DO IBAMA PARA MAIS 238MW EM ...

Luiza's Blog: ELETROSUL RECEBE AVAL DO IBAMA PARA MAIS 238MW EM ...: Licença ambiental préiva foi concedida ao parque eólico de Coxilha Negra, que agora pode ir a leilões O Ibama emitiu, nesta segunda-feira ...

Monday, March 5, 2012

Eólica: Brasil lidera mercado na América Latina

Da Agência Ambiente Energia - O Brasil ocupa a liderança do mercado de energia eólica na América Latina, segundo apontaram os números apresentados no Comitê Latino-Americano do Conselho Global de Energia Eólica (GWEC) durante encontro realizado no México. O país foi responsável por 50% das instalações efetuadas na América Latina em 2011, com 582,6 gigawatts (GW), e também se destaca quanto à capacidade total investida em energia eólica.

Na segunda posição do ranking, está o México, com 31%; seguido por Honduras, que responde por 9%; Argentina, com 7%; e Chile, com 3%. No levantamento, o Brasil também se destaca no aspecto da potência instalada acumulada por país, de 2008 a 2012, alcançando um volume de 1.509 MW.

Analisando as perspectivas de crescimento até 2020, a Associação Brasileira de Energia Eólica (ABEEólica) , instituição que congrega e representa o setor eólico no país, continua atuando para garantir a sustentabilidade da indústria eólica, que apresentou crescimento notável nos últimos anos. “Nossa previsão é que o Brasil atinja o potencial de 20.000 MW instalados até 2020 e esse número é muito plausível. Para sustentar essa indústria, basta vender, pelo menos, 2 GW por ano, somando-se o mercado regulado e mercado livre”, destaca Pedro Perrelli, diretor executivo da Associação de Energia Eólica (ABEEólica), que participou do encontro.

Segundo dados disponibilizados pelo GWEC, a previsão é de que América Latina e Caribe atinjam 30.000 MW de capacidade cumulativa até 2020. O Conselho também disponibilizou estatísticas quanto à participação dos fabricantes de turbinas eólicas nos três principais mercados latino-americanos. No Brasil, a Enercon tem 43%, Suzlon 24%, Impsa 22% e Vestas 10%. No México, a Acciona WP tem 63%, Gamesa 23% e Clipper 14%. Já no Chile, Vestas detém 57%, Acciona 30%, Dewind 10% e Siemens 2%

 

Wednesday, February 29, 2012

Luiza's Blog: EMPREENDEDORA ADOTA NOVO MODELO DE EMPRESA

Luiza's Blog: EMPREENDEDORA ADOTA NOVO MODELO DE EMPRESA: Formalização usada pela empreendedora dispensa a necessidade de sócio para constituir o negócio Empreendedora usou uma nova modalidade de pe...

Friday, February 17, 2012

Thursday, February 16, 2012

WANA's 35th Annual Landfill Gas Symposium


SWANA's 35th Annual Landfill Gas Symposium
March 19-22, 2012
Gaylord Palms | Orlando, Florida
The World's Premier Forum on Landfill Gas Utilization & Technology

The 35th Annual Landfill Gas conference takes an in depth look at beneficial use, methane offset projects, available tax and carbon credits, greenhouse gas issues and legislative and regulatory developments. This focus will provide participants with the information and resources they need to expand and improve the sustainability and economic performance of their landfill gas project.



Wednesday, February 15, 2012

Energia elétrica de biogás é disputada por empresas

Os incentivos tarifários para o consumo de eletricidade produzida a partir do biogás de aterros sanitários têm provocado uma alta na demanda por esta energia alternativa. Grandes consumidores de energia que podem acessar o mercado livre já perceberam a vantagem, e a oferta não tem conseguido atender a todas as empresas interessadas. A consequência é o aumento dos preços, o que tem impulsionado a implantação de novas usinas. Em 2010, eram nove no país e, hoje, são 18. Nesta quinta-feira, entra em teste o motor de uma usina em Uberlândia, com potencia de 1,4 megawatt (MW).

As usinas de biogás funcionam a partir de captação e queima do gás metano por turbinas que produzem energia elétrica e liberam gás carbônico, o CO2, que é cerca de 21 vezes menos nocivo. Apesar de essa energia ser mais cara, o seu preço no mercado livre se torna mais atraente, pois ela possui o benefício da isenção de tarifa de transporte.


Segundo o analista de comercialização da Cemig, Bráulio Dolabella, há uma demanda maior do que a oferta. “Os consumidores do mercado livre procuram essa energia.


Priorizam energia pelo custo menor, mas o apelo ambiental é importante”, afirma.


A Cemig já possui um contrato com o consórcio Horizonte Asja para a compra da energia produzida no aterro de Belo Horizonte, onde a usina tem potência de 4,3 MW.


Recentemente, o quarto motor foi instalado e, hoje, está operando com 60% da sua capacidade. Em julho, quando estiver em produção máxima, a usina de Belo Horizonte vai ofertar 5,5 MW para a Cemig, o que poderia iluminar uma cidade de 46 mil habitantes.


De acordo com Dolabella, a operação com biogás não é tão lucrativa quanto outras fontes de energia. “Não é a mais rentável, mas a Cemig quer atuar em vários mercados e está em negociações com mais parceiros da área de energias renováveis”, afirma.


A usina de Uberlândia, que já deve começar a ofertar energia em março, é uma joint venture entre a Asja Brasil, empresa ligada a um grupo italiano, e a Limpebrás, que possui a concessão de exploração do aterro. Uma ampliação com o segundo motor está prevista para dobrar a capacidade para 2,8 MW já em 2013.


Um terceiro motor poderá entrar em operação, dependendo do mercado. Pelas estimativas iniciais, poderão ser entre 25 anos e 30 anos de exploração. Foram investidos R$ 5 milhões na implantação da usina. Ela é a quinta usina de biogás em Minas Gerais.


A exemplo do que ocorre em Belo Horizonte, um convênio deve ser firmado com a Cemig para a venda da energia. “Pelo preço que queremos, provavelmente só a Cemig conseguirá arcar, e ela já manifestou interesse”, afirma o administrador do Consórcio Horizonte Asja, Enrico Maria Roveda.


Ele diz que o país está no foco do grupo italiano. Houve um ligeiro recuo nos preços nos últimos meses, mas o negócio ainda é atraente. Em 2010, quando a usina de BH foi implantada, a cotação do megawatt no mercado livre estava alta, perto dos R$ 180. Hoje, houve uma retração para R$ 165.


Mesmo assim, o grupo vai ampliar as suas operações no país. Com 27 usinas de produção de energia renovável na Itália, três na China e duas na Argentina, ele diz que as condições para o negócio nesses países não estão tão atrativas como no Brasil. Além da planta de Uberlândia, uma outra está prevista para Natal, no Ceará. Mas negociações estão em curso para que duas outras usinas sejam implementadas no Estado, uma no aterro de Sabará e outra no de Contagem.


Neste tipo de empreendimento, as fontes de recursos são duas: venda da energia e a comercialização dos créditos de carbono. Entretanto, como o mercado europeu está em crise, a cotação dos créditos de carbono desabou. Em 2010, um crédito de Redução Certificada de Emissão (CER) chegou a valer 15, mas hoje está em 4.


“O aterro de Ipatinga seria uma alternativa, mas a planta só seria viável com a dependência dos recursos vindo do mercado de carbono, o que hoje representa um risco para o negócio” analisa Enrico.

 

 

http://www.hojeemdia.com.br/noticias/economia-e-negocios/energia-eletrica-de-biogas-e-disputada-por-empresas-1.406282